sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Mensagem do Assistente Geral da Liga para cada um dos Servos de Jesus e todos os que queiram ler ...



"CREIO NA VIDA ETERNA"
 
 “Ressuscitarão os mortos?” Este é o título de um livro, saído acerca de um ano, do nosso muito amigo P. Manuel Alberto Pereira de Matos. Rico de conteúdo permite-nos refletir sobre a nossa fé no que aos novíssimos diz respeito.
            Este mês de novembro, quase todo ele dedicado aos que partiram, tendo por pano de fundo toda uma natureza que se “despe” antes de “adormecer”, torna-se tempo adequado para refletirmos um pouco sobre a brevidade da nossa vida e a caducidade da mesma. Contudo, ele não deixa de ter a sua riqueza específica pois os que “partiram” não deixam de ser lembrados e a sua memória torna-se bem viva em nós, que acreditamos viverem eles mais integralmente na VIDA que os chamou à vida. Só assim se compreende o significado de tantos “aniversários” celebrados por toda a parte, as “encomendação das almas”, as romagens aos cemitérios, as esmolas e outras obras de caridade em favor dos que partiram. Melhor se entende a solidariedade para com os que têm menos no seu dia-a-dia e a necessidade de repartir com eles, generosamente, os bens de que carecem.
Também a Liga dos Servos de Jesus evoca os seus membros que se nos anteciparam e, junto de Deus, não só nos esperam, como também rezam por nós. Deste modo professamos a nossa fé e compreendemos melhor o sentido da solenidade de “Todos os Santos” e da “Comunhão dos Santos”.
O mês de novembro, já o escrevi mais que uma vez, é o mês da VIDA que sempre nos remete para a ressurreição e para o “descanso eterno” enquanto este se identifica com o “estar sempre em Deus”. Nesta ordem de ideias não resisto a transcrever um pequenino texto de Bento XVI, que ilustra quanto digo:
“… sim a alma é imortal, mas a sua força não basta par se elevar até Deus. Não temos asas que possam elevar-nos aquela altura. Porém, nada pode contentar o homem eternamente senão o estar com Deus. Uma eternidade sem estar em união com Deus seria uma condenação. Só Cristo ressuscitado pode elevar-nos até à união com Deus…  Ele carrega a ovelha perdida e leva-a para casa sobre os seus ombros. Vivemos sustentados pelo seu Corpo e em comunhão com o mesmo alcançamos o coração de Deus. Só assim a morte é vencida. O Amor O fez descer e, ao mesmo tempo, é a força pela qual Ele se eleva e nos leva consigo. Unidos ao seu amor, como pessoas que amam descemos juntos com Ele nas trevas do mundo sabendo de antemão que precisamente assim também nos elevamos com Ele”.(Bento XVI, angelus , 1 novembro 2005 adapt.)
Novembro… Mês propício indicado pela Igreja para celebrar a vida sem fim. Mês de uma alegria muito peculiar e de uma alegria que desemboca sempre na alegria do sol nascente sempre invicto e que outra coisa não é senão o “dies natalis domini”.
Novembro… Mês de reavivar a nossa fé e de a professar:
 
“creio que depois da morte já não há morte, mas vida; creio que no termo da humanidade já não haverá o homem, mas estarás Tu, Cristo Jesus, Deus feito homem”.                  Joseph Folliet
 
Guarda 2014-11-01
 

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