terça-feira, 9 de dezembro de 2014

NOVO ESPAÇO

Por razões de vária ordem, a partir deste momento o este espaço dedicado à Liga dos Servos de Jesus, tem um NOVO ESPAÇO com NOVO LOCAL de consulta. Assim, a partir de agora toda a informação neste espaço continuará acessível, mas com um novo espaço com novas informações e reflexões:

Esperamos por si e estamos abertos às suas sugestões para continuar a melhorar este espaço de partilha.

sábado, 6 de dezembro de 2014

À Irmã Carmo desejamos o encontro feliz com Deus! «Deus dos vivos e dos mortos,Crer em Vós é ter a Esperança; de encontrar na Luz de sempre, a Paz do último Dia...»


MARIA DO CARMO MOITEIRO

(30/04/1922  -   04/12/2014)

Faleceu na casa do Rochoso, sobre a madrugada do dia 4 de dezembro, a Irmã: Maria do Carmo Moiteiro, membro da Liga dos servos de Jesus. Com o bonito rol de noventa e duas primaveras o Senhor chamou-a definitivamente para si. A sua morte revestiu-se de alguma surpresa pois nada fazia prever tão rápido desfecho. A Comunidade do Rochoso prestou-lhe assistência total e durante o seu velório fez subir a Deus preces várias. Também outras irmãs e de diversas comunidades marcaram presença.
O acompanhamento fúnebre, precedido da eucaristia exequial realizou-se no dia seguinte, sendo presidida pelo Assistente Geral da Liga, concelebrada pelo pároco e outros sacerdotes que fizeram questão de estar presentes. Os utentes do Lar e povo do Rochoso participaram e quiseram rezaram por ela.
O presidente da celebração, partindo da primeira leitura “ Sobre este monte o Senhor há-de preparar um Banquete suculento…” realçou o significado do “Monte/Montanha” na Sagrada Escritura e que facilmente se pode e deve transferir para a vida pessoal de cada um de nós. Dizia ele que desde o monte Moriá de Abraão, ao monte do Horeb de Moisés; dos montes onde se refugiavam os profetas perseguidos, ao monte onde Jerusalém se encontra edificada; desde o monte das Bem aventuranças a tantos outros montes onde Jesus ensinava; desde o monte das tentações às colinas da  multiplicação dos pães; desde o monte da Transfiguração ao Monte do Calvário, sem esquecer o monte da Ascensão,  todos eles, nos falam do acesso e da nossa possibilidade à intimidade com Deus.
Foi no monte do Calvário que a SEMENTE DIVINA caiu, morreu e deu fruto. Fruto que outro não é, senão a vitória definitiva sobre a morte.
Foi em monte idêntico ao de Jesus, (sempre o nosso Calvário) que a irmã Carmo também subiu, caiu, morreu e certamente irá dar fruto. Na verdade como dizia o Evangelho escolhido: “Se o grão caído à terra não morrer fica só, mas se morrer dará muito fruto”. Foi na MONTANHA, cujo nome é Jesus, que esta irmã renasceu, se alimentou, cresceu, serviu e adormeceu. O seu nome evoca isso mesmo: Maria do Carmo. Facilmente nos lembramos do monte Carmelo, tão rico de significado para uma vida que se quer de total intimidade com Deus e com sua mãe invocada com o título de Senhora do Carmo.
Terminada a Eucaristia e feita a encomendação, rumou-se, entre cânticos de esperança e vitória sobre a morte, até ao cemitério local. Aí se fez a encomendação final. Continuaremos em oração para que o Senhor a receba na Sua glória e seja a Herança Eterna.
A toda a sua família, renovamos sentidas condolências, nesta hora de tristeza e dor. 

domingo, 30 de novembro de 2014

MENSAGEM DE NATAL ...


PREPARAR BEM O NATAL DEFINITIVO…

Antigamente as nossas mães e não era por desleixo, mantinham-se até “à última” antes do parto. “Consultas periódicas” e específicas durante a gravidez eram raras. Os partos, entre dores e contorções, aconteciam na altura mais ou menos prevista. Raramente eram assistidos a não ser pela “parteira” indicada pelo povo, guiando-se ela mais ou menos pela sorte, curiosidade e instinto. O “pós-parto” era realizado sempre em casa olhando pelos filhos já nascidos. Felizmente, hoje tudo mudou para melhor. Ao invés os partos escasseiam.
Maria, a menina de Nazaré, também não teve assistência alguma durante a sua gravidez. Não houve parteira quando chegou a altura dela “O dar à luz”. Mais grave ainda foi a viagem de “alto risco” até Belém, para efetuar o seu recenseamento e o de José, imposto por César Augusto.
José por sua vez, recebeu Maria por sua esposa e mergulhou no mistério de Deus anunciado em sonhos. A viagem, o recenseamento, a procura de hospedaria, o encontrar abrigo, o parto de Maria, o contemplar a glória do menino recém-nascido, a multidão dos anjos, os pastores, o levá-lo ao Templo para ser circuncidado, os magos, a fuga para o Egipto, o regresso e o fixarem-se em Nazaré, foram mistérios intensamente vividos por José e que lhe valeram o título de “Custos Redemptoris”.
Uma vez mais, somos convidados a entrar na dinâmica de Advento-Natal-Epifania. Mistérios tão próprios de Maria e de José. Mistérios tão próprios de todos os cristãos. Mistérios que nos projetam sempre para a escatologia tão recordada no mês que findou. Mistérios onde todos nos inserimos. Realmente esperamos a vinda do Senhor Jesus, rei imortal. Aguardamos também o nosso verdadeiro e definitivo “nascimento” para a intimidade trinitária na presença de todos os santos. Essa sim, há de ser a nossa última epifania. Depois será a eternidade sem fim onde todas as coisas se renovam continuamente, numa dinâmica sem fim. Esperar e pedir: “Vinde, Senhor Jesus!” - Eis o tempo em Advento.
Preparar bem o Natal definitivo eis o desafio de todos os dias. Preparemo-nos pois, em cada momento que passa, permanecendo vigilantes até que Ele chegue.
Até que o nosso natal aconteça, não nos cansemos de celebrar a presença de Deus em nós graças ao Seu natal, à Sua vida pública, à Sua morte / ressurreição e graças à vinda do Espírito que nos conduz à santidade e nos torna agradáveis a Deus e capazes de sermos parte integrante do Seu louvor.
 
              “…Onde estiver a humildade e o amor à cruz, ali está Jesus
                                                                                                          (D. João)                       
                            Maranathá   Vinde, Senhor Jesus!

Guarda, 2014-12-01
P. Alfredo Pinheiro Neves

(Assistente Geral )
 
                                                                                                          
 
 

domingo, 23 de novembro de 2014

RETIRO MENSAL


No dia 22 de Novembro, vésperas da solenidade de Cristo Rei, reuniram-se na Casa de Jesus Maria e José, no Rochoso , Servos  internos, externos e simpatizantes, para vivermos um dia de maior encontro com o Senhor nosso Deus. O nosso  Fundador, D. João de Oliveira Matos deixou na regra XXV  essa recomendação:« Esforcem-se  por fazer, com o maior recolhimento, o retiro mensal e anual».
  Como  orientador esteve o Senhor Pe. Ângelo Miguel que nos incentivou à leitura do V capítulo da Exortação Apostólica “ A Alegria do Evangelho” do Papa Francisco e que tem por tema : EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO, o que significa  serem  evangelizadores que se abrem sem medo à  ação do Espirito Santo; que rezam e trabalham assumindo um compromisso social e missionário; que cultivam um espaço interior que dá sentido cristão ao compromisso e à atividade; que têm momentos prolongados de adoração, de encontro orante com a Palavra, de diálogo sincero com o Senhor…

Alguns pequenos “ flaxes” do  muito que nos foi comunicado
A  primeira motivação para evangelizar é:
O amor que recebemos de Jesus;
A experiência de sermos salvos por Ele ,   que nos impele a amá-lo cada vez mais...







                   Celebrando a Eucaristia
Na qual se torna presente
O triunfo e  a vitória da morte de
Cristo…«a Eucaristia é a  fonte e o cume
                   da vida espiritual.»

                                         
                                                                 
                                                    
Na mesa da Palavra
            
    Recordando que a melhor motivação para comunicar o Evangelho é:
      contemplá-lo com amor;
       deter-se nas suas páginas;
       lê-lo com o coração...
Toda a vida de Jesus: a sua forma de tratar os pobres; os seus gestos; a sua coerência; a sua generosidade simples e quotidiana e, finalmente, a sua total entrega ... tudo é precioso e fala à nossa vida pessoal.

  

                  Houve  um tempo de Adoração Eucaristica
                   orientada pelo Assistente  Geral da Liga ,
                             Pe.Alfredo Pinheiro Neves
          Onde numa oração de  louvor, ação de graças e de intercessão
             relembrámos que « a Oração é o pulmão da Igreja»


               A Nossa Senhora , padroeira da Liga dos Servos de Jesus,
 
  Pedimos:                   " Mãe do Evangelho vivo,
                                         manancial de alegria 
                                            para os pequeninos,
                                               rogai por nós .
                                                   Amém, Aleluia ! "
 
 



sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Mensagem do Assistente Geral da Liga para cada um dos Servos de Jesus e todos os que queiram ler ...



"CREIO NA VIDA ETERNA"
 
 “Ressuscitarão os mortos?” Este é o título de um livro, saído acerca de um ano, do nosso muito amigo P. Manuel Alberto Pereira de Matos. Rico de conteúdo permite-nos refletir sobre a nossa fé no que aos novíssimos diz respeito.
            Este mês de novembro, quase todo ele dedicado aos que partiram, tendo por pano de fundo toda uma natureza que se “despe” antes de “adormecer”, torna-se tempo adequado para refletirmos um pouco sobre a brevidade da nossa vida e a caducidade da mesma. Contudo, ele não deixa de ter a sua riqueza específica pois os que “partiram” não deixam de ser lembrados e a sua memória torna-se bem viva em nós, que acreditamos viverem eles mais integralmente na VIDA que os chamou à vida. Só assim se compreende o significado de tantos “aniversários” celebrados por toda a parte, as “encomendação das almas”, as romagens aos cemitérios, as esmolas e outras obras de caridade em favor dos que partiram. Melhor se entende a solidariedade para com os que têm menos no seu dia-a-dia e a necessidade de repartir com eles, generosamente, os bens de que carecem.
Também a Liga dos Servos de Jesus evoca os seus membros que se nos anteciparam e, junto de Deus, não só nos esperam, como também rezam por nós. Deste modo professamos a nossa fé e compreendemos melhor o sentido da solenidade de “Todos os Santos” e da “Comunhão dos Santos”.
O mês de novembro, já o escrevi mais que uma vez, é o mês da VIDA que sempre nos remete para a ressurreição e para o “descanso eterno” enquanto este se identifica com o “estar sempre em Deus”. Nesta ordem de ideias não resisto a transcrever um pequenino texto de Bento XVI, que ilustra quanto digo:
“… sim a alma é imortal, mas a sua força não basta par se elevar até Deus. Não temos asas que possam elevar-nos aquela altura. Porém, nada pode contentar o homem eternamente senão o estar com Deus. Uma eternidade sem estar em união com Deus seria uma condenação. Só Cristo ressuscitado pode elevar-nos até à união com Deus…  Ele carrega a ovelha perdida e leva-a para casa sobre os seus ombros. Vivemos sustentados pelo seu Corpo e em comunhão com o mesmo alcançamos o coração de Deus. Só assim a morte é vencida. O Amor O fez descer e, ao mesmo tempo, é a força pela qual Ele se eleva e nos leva consigo. Unidos ao seu amor, como pessoas que amam descemos juntos com Ele nas trevas do mundo sabendo de antemão que precisamente assim também nos elevamos com Ele”.(Bento XVI, angelus , 1 novembro 2005 adapt.)
Novembro… Mês propício indicado pela Igreja para celebrar a vida sem fim. Mês de uma alegria muito peculiar e de uma alegria que desemboca sempre na alegria do sol nascente sempre invicto e que outra coisa não é senão o “dies natalis domini”.
Novembro… Mês de reavivar a nossa fé e de a professar:
 
“creio que depois da morte já não há morte, mas vida; creio que no termo da humanidade já não haverá o homem, mas estarás Tu, Cristo Jesus, Deus feito homem”.                  Joseph Folliet
 
Guarda 2014-11-01
 

outubro - mês dedicado, de um modo especial, às Missões

 



Uma  prece de  Susana Vilas Boas (LMC)

« Lembras-Te , Senhor,
Quando me chamaste à Missão?
Lembras-Te que só Tu foste a força
Para a minha decisão?
Sabes, meu Jesus,
Nem sempre é fácil o caminho...
Por isso, nunca me largues da mão,
E mantém-me sempre no Teu colinho!
Dá-me sempre a força para continuar,
Em cada dia a minha oração;
A oração que Te confia
A minha vida e a Missão!
Apesar das dificuldades,
Faz-me sempre acreditar,
Que Contigo a meu lado
Tudo se pode realizar!
Que a minha  fé não desvaneça,
Que não me falte a coragem que preciso,
Que a minha vida seja uma entrega constante
De Amor, de Paz e de  serviço!
Senhor, tudo Te agradeço,
Mas também Te quero pedir
Que me concedas as graças que preciso
para nunca, nunca desistir!...»

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A morte não é nada… eu somente passei para o outro lado do caminho !!!


                                          Dr. Joaquim  Guimarães Pestana Dinis da Fonseca

No dia 07 de outubro, dia dedicado a Nossa Senhora do Rosário, o Senhor Jesus «bateu à porta» do Dr. Joaquim Dinis da Fonseca. Decerto que ele estava disponível e pronto para a partida.  Regressava  de participar na Eucaristia na capela das Irmãs Dominicanas – na Guarda  e, no regresso, o coração falhou . Foi uma questão de  minutos e… estava na « outra margem».
Servo externo e membro de uma família que, desde sempre, permaneceu ao lado de D. João de Oliveira Matos colaborando com ele na fundação da Liga dos Servos de Jesus e no Instituto de São Miguel viveu o ideal da mesma Liga procurando concretizar no seu dia a dia o lema « É Preciso Que Jesus Reine».
 
D. Etelvina Pacheco Serrano Dinis da Fonseca
 
Há cinco anos atrás , no dia 08 de dezembro de 2009  perdeu a esposa , D. Etelvina Pacheco Serrano, que era para ele o grande apoio em todos os aspectos da  sua vida. Chegou o momento do reencontro. Para ambos desejamos o descanso eterno e que Deus os recompense das muitas boas obras  realizadas. Que junto de Deus  não esqueçam  os que continuamos a peregrinar !!!
 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Mensagem do Assistente Geral da Liga dos Servos de Jesus para o mês de outubro...


 
 
“A TREZE DE OUTUBRO, FOI O SEU “ADEUS”…
 
Para o Francisco e para a Jacinta foi um adeus muito muito breve. Aliás a Senhora tinha-lhes prometido: “- virei buscar-vos em breve”. Para a Lúcia demorou um pouco mais.
 Agora a Senhora “… mais brilhante que o sol” é o seu enlevo. Os “pequenitos” encontram-se extasiados face à visão perene daquela Senhora que lhes apareceu na carrasqueira.
Para nós cristãos o mês de outubro não pode ser o mês do “adeus”. Bem ao contrário. Será o mês da Senhora do Rosário. Do rosário de todos os mistérios: gozosos, luminosos, dolorosos, gloriosos e outros que possamos acrescentar. Celebrá-la-emos no dia sete.
Outubro é o mês de Santa Teresinha do Menino Jesus, a grande missionária em clausura; a santa da ternura de Deus; a que vocacionalmente se decidiu pelo amor, pois quis ser tudo em Igreja; santa Teresinha da simplicidade e do “pequeno caminho da infância espiritual”; mês da padroeira das missões; mês da que se autorretratou na “História de uma alma”. O primeiro dia está-lhe consagrado. Também ela foi escolhida como nossa advogada e protetora: A Liga escolhe também, para seus advogados e protetores junto de Deus, a S. José, S. Miguel Arcanjo, Santa Teresinha do Menino Jesus e Santo António. (Const. nº 18 - 2001)
Outubro é o mês de uma outra santa Teresa: Teresa de Ávila. A grande Doutora da Igreja; a refundadora do Carmelo; a apaixonada de Deus e a serva dos momentos místicos e êxtases sublimes; a dama do “Castelo interior” e do “Caminho de perfeição”. Com S. João da Cruz ela aparece como pedra basilar na Igreja.
Outubro é o mês dos Anjos da nossa Guarda cuja comemoração surge no prolongamento da Festa dos Arcanjos Gabriel, Miguel e Rafael.
Este mês de outubro de 2014 vai ser ainda o mês do Sínodo dos bispos em Roma. É novamente o tema sobre a família que volta à ribalta. Sem dúvida que a família é a base de tudo. Assim surgiu das “mãos” do seu Criador e Senhor, que é e vive também em família. Só a família permanecerá eternamente. Urge, mais do que nunca, cuidar da família e dar-lhe prioridade em tudo. Tem-lhe faltado muito amor. As famílias aparecem, quantas vezes, viciadas em falsos amores e destituídas da finalidade à qual foram chamadas. Elas hão de ser: Comunidades de Vida e de Amor. Manifestação de Deus e seu Santuário.
O mês de outubro convida-nos a saber recolher, conservar e redistribuir os frutos do ano pastoral que finda e a lançar sementes para o novo ano litúrgico que se iniciará. É um mês de ação de graças, de novas esperanças, de novo arranque e de contínua persistência. A pedido do Papa, o mês de outubro fica consagrado à petição da paz em favor dos povos e países afetados pela violência e pela guerra. É sua intenção ainda, que cada cristão manifeste, neste mês, paixão e zelo para que o Evangelho se difunda em todo o mundo.
Outubro é o mês do dia mundial das missões: dia dezanove!
Nesta linha de ideias apelo a que jamais esqueçamos a nossa comunidade de Quilenda. Façamos um tempo de oração muito particular pelas irmãs que a constituem e por todos os que, mais de perto, as auxiliam, quer na sua ação missionária, quer nas diversas dificuldades do dia a dia.

                                                                     Guarda 2014-10-01

                                                                        Assistente Geral

                                                                    P. Alfredo Pinheiro Neves

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Membros da Liga dos Servos de Jesus estiveram presentes na Sé de Aveiro, no dia 14 de setembro, na entrada solene de D. António Manuel Moiteiro Ramos, para lhe manifestarem a sua gratidão e amizade



                Para conhecimento de todos deixamos o texto da
                                    bula de nomeação


Tradução da  bula da nomeação de D. António Manuel Moiteiro    bispo da  Diocese de Aveiro

Francisco, Bispo, Servo dos Servos de Deus,

Ao Venerando Irmão António Manuel Moiteiro Ramos, até agora Bispo  titular de Cabarsussi e Auxiliar da Sé Metropolitana de Braga, transferido para a  Diocese de Aveiro, a nossa saudação e Bênção Apostólica.

Tendo, com a nomeação  do Excelentíssimo Senhor D. António Francisco dos Santos para  Bispo do  Porto, ficado vaga a Igreja Catedral de Aveiro, Nós, sucessor de São Pedro, ouvido o conselho da Congregação para os Bispos, reconhecendo que estás munido de dotes comprovados e tens experiência dos assuntos eclesiais, dispensando-te do vínculo à Sé  titular de Cabarsussi e do referido múnus de bispo Auxiliar, com o supremo poder  Apostólico, julgando-te idóneo para ficares à sua frente, te nomeamos Bispo da Sé de Aveiro com todos os direitos e obrigações.

Ordenamos, além disso, que destas Letras  dês cabal conhecimento ao clero e ao teu povo, a quem exortamos que te recebam de boa vontade e se mantenham unidos a ti.

Por último, dilecto Filho, seguindo o exemplo de Cristo Bom Pastor, procura cumprir este novo ministério episcopal sobretudo mostrando a caridade de Cristo, de modo que os fiéis a ti confiados caminhem na Lei do Senhor ( cf.Sal.119,1) e tu os saibas governar  com todo o cuidado.

Os dons do Espírito Paráclito, por intercessão de Nossa Senhora de Fátima, estejam para sempre convosco, Filhos para Nós caríssimos de Portugal.

Dado em Roma, junto a S. Pedro, no dia quatro do mês de julho, no ano do Senhor de dois mil e catorze, segundo do nosso Pontificado.

                                        Francisco

                                                                                      Francesco  Di Felice, Protonol.Apost.



A Ir. Purificaçao partiu para Deus no dia 12 de setembro de 2014



Coloco estas duas fotografias, onde podem distinguir bem a ir. Purificação. Foram tiradas no dia 14 de  junho de 2014 no  Seminário do Fundão. Este foi o espaço onde ela  viveu a maior parte da sua vida de Serva de  Jesus. Tinha no seu coração um grande amor a este lugar e a todas as pessoas que aqui conheceu, por isso, quis estar presente no dia  em que foram encerradas as atividades da Liga dos Servos de Jesus nesta casa.




 
           


                                    O grupo que esteve presente no encerramento das
                            atividades da  Liga  dos Servos de  Jesus no Seminário.


            Um Testemunho sentido e partilhado

“Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram”. (1ª Cor. 15,20)
 
 “Jesus propôs-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo.É a mais pequena de todas as sementes; mas, depois de crescer, torna-se a maior planta do horto e transforma-se numa árvore, a ponto de virem as aves do céu abrigar-se nos seus ramos. Jesus disse-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é semelhante ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha, até que tudo fique fermentado.» ( Mt. 13, 31-33)
 
Não foi há muito tempo que a Irmã Purificação de Jesus nos deixou num breve adeus.
Na Eucaristia que antecedeu o cortejo fúnebre o Assistente Geral da Liga deixou os seguintes pensamentos:
Face a uma assembleia cristã tão específica e tão conhecedora da Palavra de Deus, bastava à mesma consciencializar o que ensinava S. Paulo na primeira leitura. Na verdade, Se Cristo não tivesse ressuscitado, seria sempre vã a nossa vida e ainda mais vã a nossa atividade apostólica. Mas não! Cristo ressuscitou e Ele não deixa de ser como as primícias da ressurreição de todos nós. Mais fácil de compreender, continuou ele, eram as duas parábolas do Evangelho sobre o Reino de Deus: a parábola da mulher que coloca o fermento em duas medidas de farinha e a do homem que espalha o grão de mostarda, a menor das sementes, até se tornar em árvore.
Foi com os ensinamentos destas duas parábolas que depois falou da ir. Purificação.
Conhecera-a, pela primeira vez, em 1967. Era ele uma criança. Todos os dias trazia aos alunos e levava aos sacerdotes o alimento necessário. Depois acabaria por lidar com ela durante muito tempo e em diferentes atividades.
A ir. Purificação, disse ele, foi a mulher do TRABALHO: paciente, escondido, humilde e constante. Paciente, pois era necessário saber esperar horas a fio e de modo atento, até que o mesmo se pudesse concluir; escondido, pois tal como o fermento também passava despercebido, mas sem deixar de atuar; humilde, porque sempre verdadeiro; constante, pois a irmã sabia estar sempre no lugar que lhe competia.
A ir. Purificação foi uma mulher de ORAÇÃO: sempre pontual (andasse ela por onde andasse na hora certa ela aparecia na comunidade e em comunidade rezava). Oração revestida de Simplicidade (sem muitas palavras, mas sempre com as indispensáveis). Da oração feita em Segredo. (e por ter sido em segredo, só Deus a terá conhecido. Por essa oração, a ir. Purificação, neste momento, já terá recebido a recompensa).
A ir. Purificação foi uma obreira da PAZ: Ela soube ser tolerante sem deixar de ser exigente e estando sempre com todos, nunca deixou e era a primeira a estar do lado dos mais fracos.
A ir. Purificação foi a mulher da PREPARAÇÃO tranquila: Preparação que foi sempre crescendo como o fermento da parábola ou como a semente da mostarda; da preparação feita através da vivência do ideal do servo de Jesus e da Liga; da preparação tranquila nos últimos meses em que a doença se visibilizou exteriormente. Pelos sacramentos recebidos ter-se-á purificado ainda mais para Deus.
A ir. Purificação foi a mulher da TRANQUILIDADE serena, pois que consciente de que Deus também reinou nela e por ela. E tal como as flores adormecem tranquilas no seu existir e no seu perfume, também ela assim adormeceu junto do Senhor a Quem tantas vezes recebeu como Pão eterno e para o Qual soube transportar não apenas flores naturais, como também a flor da entrega generosa e o aroma de quem se deixa conduzir pela força do Seu Amor.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

MENSAGEM DO ASSISTENTE GERAL DA LIGA DOS SERVOS DE JESUS PARA O MÊS DE SETEMBRO


 
    
ASSUNÇÃO E NATIVIDADE DE MARIA

Em 15 de agosto a Igreja celebra sempre a Assunção de Maria ao céu. A celebração mariana mais próxima liturgicamente falando é a festa da Natividade de Maria 8 de Setembro. Parecendo acontecimentos cronologicamente tão distantes a verdade é que a festa comemorativa da Assunção de Maria ao céu (15 de Agosto) e a festa comemorativa do seu nascimento para este mundo (Natividade - 08 de Setembro) aparecem intrinsecamente ligadas. Ao ser a Senhora Assumpta ao céu, Maria entra no Absoluto de Deus. Não sabemos como (se passando ou não pela morte), nada disso é importante, mas gosto da forma como Augusto Gil, poeta da Guarda, contornou o problema: “ e a pendida fronte ainda mais pendeu, e a sonhar com Deus, em Deus adormeceu”. Era assim em termos idênticos que o povo cristão primitivamente chamava a esta festa: “ a Dormição de Nossa Senhora”.
A Assunção de Maria acaba por ser a Festa do seu nascimento definitivo na casa do Pai, ela que fora constituída como casa de Deus e a porta do céu; A Assunção é a festa do reencontro de Maria com o Seu Filho ressuscitado, agora de modo real na Casa do Pai: “Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar na casa de meu Pai?”.
Para mim, a festa da Assunção é também a Festa do matrimónio em plenitude. Da plenitude do matrimónio de Maria e José: “Aí nem se casam, nem serão dados em casamento”. Mais do que anjos, Maria e José serão sempre a Mãe de Deus e o Esposo de Maria. Na Assunção de Maria ao céu, há o reencontro como casal, que foram e são. A alegria do permanecerem juntos e em Deus. Talvez seja, (é certamente) o paradigma familiar dos casais que, aqui na terra e em Igreja, se tornaram e foram “sacramento do Amor de Deus”. Nessa situação, penso estarem os nossos pais… E tantas e tantas outras famílias nossas conhecidas. Assim se entende o poeta quando canta:
“ E ámanhã, quando a morte, de mansinho,
Vier pedir ao Mundo o nosso adeus,
Hão-de os anjos cantar devagarinho:
- Terão na eternidade um só caminho,
Pois são só um do outro e os dois de Deus!”.
A morte é pois, a meu ver, a última Natividade em Deus. O ser concebido e o ser dado à luz, é não só a nossa natividade terrena, mas também a nossa natividade divina pois que o Amor que nos acalenta e estende os braços, que nos acaricia e alimenta, que agasalha e nos vela no sono, que sorri para nós e ensina a amar outro não é senão o amor de Deus expresso de modo sublime pelos mensageiros deles e que nos são mais caros. Faz pois, pleno sentido a proximidade das festas da Assunção de Maria e a sua Natividade. Factos reais diferentes, realidades teológicas bem próximas. A meu ver, urge atualizar em nós esta dinâmica espiritual: Ir celebrando simultaneamente os mistérios da nossa natividade terrena e da nossa natividade divina. Isto acontece mediante os sacramentos do Batismo, do Crisma e da Eucaristia. Nestes três sacramentos verifica-se: o Morrer para e o ressuscitar em. Melhor dizendo: o subir ao Céu (Assunção) e o permanecer em Deus, pois que o nosso nascimento para este mundo tem de ser m contínuo viver em Deus. A nossa partida deste mundo o definitivo e perene nascimento em Deus.
“ Faltava ainda nove meses para que a santíssima virgem visse a luz do mundo e já era objeto da mais terna afeição da SS. ma Trindade. O Padre eterno via em Maria a Sua filha predileta, o Filho anelava para que ela fosse a Sua mãe e o Espírito Santo amava-a como Sua esposa muito querida”. (Luz e Vida, Amigo da Verdade, Janeiro, 1932, nº 304) - D. João de Oliveira Matos .                                                    

Guarda 2014-09-01
Assistente Geral
P. Alfredo Pinheiro Neves

 

domingo, 31 de agosto de 2014

FESTA ANUAL DA LIGA DOS SERVOS DE JESUS REALIZADA NA VILA DE MANTEIGAS NOS DIAS 28 e 29 de AGOSTO de 2014





 A festa anual da Liga dos Servos de Jesus nasceu da vontade expressa do  seu Fundador, D. João de Oliveira Matos, e  repete o mesmo esquema em cada ano ,mas não  entra na rotina . É sempre novidade...
O Senhor D. João deixou escrito: « A festa anual da Liga realizar-se-á em local e dia a determinar pelo bispo da Guarda e nela deve tomar parte o maior número possível de membros.
Far-se-á uma Vigilia de reparação e suplica. 

 Este ano a festa realizou-se na  vila  de Manteigas e a  Vigilia iniciou-se na Igreja de São Pedro  com  celebração da Eucaristia e Adoração Solene  até cerca das 0,00h seguindo-se a Procissão Eucarística para  a Casa   das irmãs -  Instituto de Educação Infantil -  onde a  Adoração se prolongou por toda a noite. ( ficam algumas imagens)  .


 

A  Eucaristia solene   -  
teve lugar na Igreja de Santa Maria  , na mesma Vila. ( algumas imagens)
 
 
 

 
 
  No final da Eucaristia sempre se canta o Hino da Liga .  

Uma Sessão Solene -  em que será apresentado o estado da Liga e propostos meios para aperfeiçoar a sua ação.

                                                         SESSÃO SOLENE
Na Festa da Liga, a partir da 15.00 horas, no Auditório do Centro Cívico de Manteigas, teve lugar a Sessão Solene, parte integrante da referida Festa.
Fez a abertura da mesma o Assistente Geral da Liga que, depois de ter saudado os presentes, se congratulou pelo facto de ter sido escolhida e, Manteigas ter aceite, ser a anfitriã da Festa deste ano.
Ainda bem, disse ele.
- A Vila de Manteigas, desde 1928, encontra-se mais diretamente ligada à Obra do Senhor D. João. Nesse ano de 1928 partiram de Manteigas, para um retiro, as cinco primeiras postulantes, findo o qual, de imediato, começaram a trabalhar acolhendo, ensinando, protegendo, e educando as crianças mais necessitadas da vila; fizeram-no primeiro nas suas próprias casas, depois nas casas que três famílias foram doando para que a Liga aparecesse de modo mais visível implantada em Manteigas; Assim e deste modo esta Festa foi ocasião propícia de publicamente, relembrar, agradecer e homenagear essas famílias e a sua generosidade.
- Além disso, neste ano de 2014, completam-se os 75 anos da primeira comunidade dos Servos Internos a funcionar de modo pleno nesta mesma Vila. – com a sua coordenadora local e outras várias irmãs trabalhando segundo o carisma do seu Fundador.
- A realização da Festa da Liga em Manteigas, continuou ele, foi também ocasião, para se relembrar e agradecer, de modo peculiar, a todos os servos e servas, que por aqui já foram passando, aos que de cá são naturais e tantos outros que, quase sempre no anonimato, foram consagrando as suas vidas e os seus trabalhos a este povo.
- Celebrar a Festa em Manteigas foi ocasião de lembrar tantas e tantas crianças que por aqui passaram, aqui tiveram o início da sua educação e daqui já partiram enfrentando a vida por outras paragens.
- A Festa permitiu, além disso, avivar a espiritualidade de D. João, ele que tantas vezes aqui pernoitou. Que um dia o possamos venerar nos altares já que, certamente em muitos de nós, ele é já celebrado no coração. Também em Manteigas, “ É preciso que Jesus Reine”.
Coube, ainda ao Assistente-Geral, fazer o encerramento da Sessão.
Desde a Câmara Municipal de Manteigas às Entidades Civis convidadas e presentes; Desde a G.N.R. ao serviço de apoio logístico e hoteleiro; desde os elementos da Liga às comunidades eclesiais que solenemente manifestaram e celebraram a Fé; desde os que se deslocaram a Manteigas para participarem na Festa aos que não puderam vir e sobretudo ao povo manteiguense que os acolheu, ele manifestou o seu agradecimento pessoal, da comunidade dos Servos de Manteigas, bem como a gratidão de toda a Liga dos Servos de Jesus.

 


 

   Este apontamento não passa de um simples resumo.  Muitas coisas ficam por dizer, mas para todos os que participaram  fica a vivência do testemunho, do convívio fraterno e o desejo de que a Liga dos Servos de Jesus permaneça fiel ao Carisma do seu Fundador  e cada dia procure vivenciar o seu lema :« É Preciso Que Jesus Reine»