sábado, 26 de outubro de 2013

DE ALGUÉM QUE A OBSERVOU DE PERTO!...

F:24/10/2013
Queridas Irmãs
Fiquei com a respiração contida, quando, nesta manhã, recebi a mensagem da Ir. Conceição. Rezei pela Ir. Alcide e fiquei muito feliz por ter conhecido esta mulher.
No meio da dor que a todas vos atinge, quero dar-vos os parabéns por esta mulher que Deus concedeu à Liga. Ela partiu, mas continua ligada a todos nós que a conhecemos e amamos.
Que ela interceda por todos nós junto à Fonte da VIDA e nos obtenha a graça da fidelidade e o aumento de mais vocações. É isso que eu lhe peço.
Foi pouco o tempo que passou em Angola, mas deu para perceber o amor que teve a este povo e sua admiração por ele. Foi grande a sua dedicação à Paróquia da Gabela. Sempre pronta para ajudar em tudo, de modo simples e discreto. Fez milhares de partículas para a Eucaristia, porque ela vivia da Eucaristia e para a Eucaristia.
Ir. Alcide, intercede por nós diante de Nosso Senhor!
Com amizade
P. Farias


CHEGADA DA KILENDA:::

As paróquias de Kilenda e da Gabela, onde a Ir. Alcide esteve em missão, choram a sua morte e oram para que o Senhor a tenha na sua glória.
Na memória de todos, ficará a sua afabilidade e alegria. Os que chegaram depois, recordarão os saborosos pratos que preparava apesar dos parcos recursos de que se dispunha e as tertúlias à mesa, durante as quais os deliciava com estórias ocorridas nestas paragens, algumas contadas na primeira pessoa e que muito contribuíam para dar a conhecer a cultura de Angola, o perfil da sua gente e a sua preocupação pelo acolhimento.
Foi particularmente edificante o modo como viveu a sua doença. Apesar do sofrimento, mantinha a alegria, a esperança e arranjava forças para, mal os momentos críticos passassem, cumprir o seu dever, sem queixumes.
Na despedida, dizia, com uma velada vontade de voltar:
-Ainda me faltou fazer o trabalho de promoção humana com as mães e as crianças, nos bairros.
Não esqueceremos a intrépida Serva de Jesus que ousava acompanhar quase meia centena de crianças ao Luxemburgo, para lhes proporcionar um Natal diferente, e que, quase com setenta anos, integrou a primeira equipa missionária da Liga.
Não podemos deixar de endereçar à família, da qual tantas vezes falava com carinho, nomeadamente, à madrinha/irmã, irmãs e sobrinhas, as nossas sentidas condolências.
Se o sangue de mártires, foi sempre semente de novos cristãos, que, com a sua partida, o Senhor envie mais operários para esta messe.


EM MEMÓRIA...

Do Evangelho segundo S. Mateus
(O Reino do Céu)
«Será também como um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens.A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu.Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco. Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois. Mas aquele que apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas. Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei.’ O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’ Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: ‘Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.’ O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’( Mt 25,14)

Quase no esvair-se deste mês de outubro, acaba de partir definitivamente ao encontro do Filho do Homem, a Quem sempre serviu, a Serva Maria Alcide Sousa Ferraz. Pouco privei com ela.
Antes de partir para Angola, nunca conversámos. Ao regressar de lá e durante a viagem, manteve connosco, que a fomos buscar, uma conversa tão tranquila e alegre que facilmente intuí nela a sensação de um dever cumprido. Depois foi uma luta constante, quer no hospital, quer onde se encontrava, para alcançar a saúde necessária. Sempre que a visitei no Hospital, nela encontrei aquele sorriso que lhe era tão peculiar e as palavras sábias: “Que se faça a Sua Vontade…”; “já estou preparada…” A doença agudizou-se. Na parte final da doença, de visitas passei a telefonar-lhe. Nunca deixou de me responder. As dores e a esperança nunca a deixaram. Agora está junto do Pai.
Dos muitos talentos que tenha recebido e que com a Graça de Deus fez render, já tudo entregou ao Senhor. É minha convicção que também ela já ouviu da parte da Trindade‘Muito bem, serva boa e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu Senhor.’
A Irmã Alcide parte no mês consagrado às “Missões”. Ela foi missionária. Parte no “mês do Rosário”, mês da Mãe dos missionários; mês da Senhora de todos os mistérios que o Rosário contém.
Certamente encontra-se já bem perto de todos os Santos, os que já partiram e aqueles que sempre nos acompanham. A Festa será eterna. Liturgicamente havemos de os celebrar muito em breve.
Lembrá-la-emos durante o “mês das Almas”. Por ela rezaremos, para que algum talento que lhe tenha ficado mais esquecido, ou porventura não tenha dado o fruto exigido, seja agora ‘compensado’ pela nossa oração e pelo bem a fazer e que aplicaremos por ela. Estou convicto que não será dificil.

Irmã Alcide, com o seu sorriso e tranquilidade, junto do Sr. D. João peça sempre por todos.
Rezamos também pela sua família.
Assistente Geral

P. Alfredo

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

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MISSIONÁRIAS!

Não sei se é do conhecimento de todos os Servos que uma das nossas pioneiras, em terras de missão, uma das três Marias, a Maria Alcide, se encontra muito doente. Esteve hospitalizada um longo período de tempo, foi submetida a vários exames e tratamentos e tudo se revelou incapaz de lhe devolver a saúde. A fé diz-nos que o que é impossível aos homens é de muito fácil solução para Deus. E se todos insistíssemos com o senhor D. João, para que, com o seu dedo de santo, que o é, ainda que não oficialmente, obtivesse de Deus a tão desejada cura? E que bom seria para a evolução do Processo de Beatificação do "nosso santo".
A Ir Alcide já afirmou que não se arrepende de ter dedicado os seus últimos anos ao serviço da missão, assim como fez questão de tranquilizar os superiores quanto à decisão que tomaram de a enviar. Está convencida que esta era a vontade de Deus a seu respeito.
Grande lucidez, Ir Alcide, apesar da doença! Não está lá, mas é como se estivesse. O seu papel continua a ser importante.
Confiamos na intercessão do Senhor D. João, embora a nossa fé seja débil e vacilante. Que seja mais um motivo para a fortalecermos!