Aqui, nesta terra, temos muitas casas, ainda que, em cada uma, haja muito poucas Irmãs. Mas na de Lá, está o Senhor D. João, todos os que com ele colaboraram na fundação da Liga e um grupo numeroso dos/as que decidiram servir a Jesus segundo a modalidade que o Espírito inspirou ao nosso Fundador. Não serão, na realidade, "cento e quarenta e quatro mil". Porém, em proporção, quase se aproximam desse número.
Foi, hoje, a Ir Filomena engrossar ainda mais o grupo.
E, a avaliar pela sua atitude perante a vida que escolheu, deve ter obtido uma boa posição.
Privei com ela no Colégio da Via-Sacra, em Viseu, já há uns largos anos. A ideia que guardo é que era cumpridora de todos os seus deveres e perfeita nas tarefas que executava.
Impossibilitada fisicamente, pela idade já avançada e suas consequências, terminou os seus dias na Casa de Sta Luzia, na Guarda, onde já pouco mais podia fazer do que rezar por si e por nós.
Ir Filomena, consigo já não precisa de se preocupar. Mas de nós não se esqueça, por favor!
Se todos os que aí estão nos ajudassem a abrir os olhos para fazermos só o que devemos e evitarmos o que está menos certo, seria uma grande ideia.
Todavia, não podemos esquecer que temos entre nós "Moisés e os Profetas" e talvez não os escutemos convenientemente.
Vamos refletindo sobre a afirmação: "se a Obra é de Deus, não acaba!"
Acaba, ou não acaba?
Tem cerca de noventa anos.
É muito, ou pouco?
Se, para Deus, "mil anos são como um dia ..."
Vivamos, com intensidade, cada momento da nossa vida e encontrar-nos-emos com todos os que já vivem na plenitude!