domingo, 8 de janeiro de 2012

APONTAMENTOS DO AUTOR!

“Escolheu a melhor parte”

“Continuando o seu caminho, Jesus entrou numa aldeia. E uma mulher, de nome Marta, recebeu-O em sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, a qual, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra. Marta, porém, andava atarefada com muitos serviços; e, aproximando-se, disse: «Senhor, não te preocupa que a minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe, pois, que me venha ajudar.» O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas; mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.» (Lc 10,38-42)
Vivemos no tempo da pressa, do ruído e da dispersão. As pessoas andam ocupadas com muitas coisas e entretidas com muitas outras. Como consequência, não têm tempo para si, correndo o risco de passarem ao lado da sua própria vida. O homem precisa de tempo e de silêncio interior para se encontrar consigo e descobrir quem é, para se ver e ouvir por dentro sem subterfúgios e ilusões, para tomar consciência dos seus anseios e inquietações existenciais, para enfrentar e procurar resposta para as questões últimas da vida. Se o homem não tem tempo para si e não procura o sentido da vida, jamais sentirá necessidade de Deus e disporá de tempo para estar com Ele. Na verdade, se Deus não é sentido como uma necessidade existencial, o homem não O reconhecerá como importante para a sua vida. Por conseguinte, ainda que aceite a Sua existência, não se comprometerá com Ele.
Na vida da Igreja, sobretudo entre os principais agentes da missão profética, sacerdotal e caritativa ou social, também existe muita dispersão e pressa. Fazemos muitas coisas em nome de Deus, mas Deus nem sempre transparece nas coisas que fazemos. Ou falamos muito de Deus, mas Deus nem sempre habita a nossa palavra, porque não habita realmente na nossa vida. Se falamos muito de Deus mas falamos pouco com Ele, então não deixamos que Deus fale através de nós e, consequentemente, impedimos Deus de chegar até á vida dos homens.
No passado, a religião foi acusada de alienar o homem, mantendo-o afastado da realidade da vida e descomprometido em relação às questões sociais, económicas e políticas. Hoje a sociedade aliena o homem das realidades espirituais, fazendo crer que Deus não é necessário nem vantajoso e que, por isso mesmo, não deve perder tempo com Ele. Este tipo de sociedade condena o homem a uma vida sem sentido e sem esperança.
A Igreja, durante muito tempo, passou a ideia de que a santificação e salvação dos homens dependia, quase exclusivamente, do culto, das rezas e das tradições religiosas. Depois, sobretudo a partir do Concílio Vaticano II, começou a apresentar o mundo como o lugar da santificação dos cristãos: a fé deve iluminar todos os aspectos e dimensões da vida, a nível pessoal, familiar e social. O homem santifica-se e salva-se na medida em que se empenha na construção do mundo que o envolve, seguindo os valores do reino de Deus. Para realizar com eficácia esta sua missão no mundo, o cristão precisa de viver em permanente comunhão e sintonia com Deus, comunhão que exige tempo de oração e de intimidade com Ele. Caso contrário, cansa-se a fazer muitas coisas, mas perde a melhor parte. Isto explica que tantos cristãos (sacerdotes, consagrados e leigos) vivam tão stressados e deprimidos, desencantados e desiludidos, existencialmente vazios e espiritualmente falidos.
Marta e Maria, irmãs de Lázaro, recebem Jesus em sua casa. Marta prepara a refeição para Jesus, mas parece dar mais importância à refeição do que a Jesus. Os “muitos serviços” e a preocupação de se sair bem deixam Marta “inquieta e perturbada”, com os nervos à flor da pele. Irrita-a e censura a atitude de Maria e o facto de Jesus pactuar com ela. A sua agitação interior acaba por perturbar a relação com a irmã e com o próprio convidado. Quando alguém não se sente bem por dentro, isso manifesta-se nas relações com as pessoas. Implica por tudo e com todos, culpabilizando os outros do seu estado de alma. Além disso, deixando-se absorver completamente pelas “muitas coisas”, Marta perde a capacidade de discernir entre o que é secundário e principal. Desse modo, ela corre o risco de perder a melhor parte. Na verdade, preocupada apenas com servir bem a refeição, não se apercebe que Jesus tem algo de muito importante para lhe dar. Ele não está em sua casa apenas para comer, mas, muito mais, para partilhar com as pessoas o dom de Deus: a sua vida, o seu amor, a sua palavra. Marta, agindo daquele modo, está a negar a Jesus essa oportunidade e, consequentemente, ela está a perder o melhor daquele encontro e daquela refeição.
Maria escolheu Jesus. Ele é, na realidade, a melhor parte. A hospitalidade exige que se dê atenção à pessoa. Numa atitude de discípula, Maria senta-se aos pés de Jesus. Discretamente, sem dar nas vistas nem pensar nela, escuta a palavra de Jesus. Aproveita ao máximo a presença de Jesus em sua casa. Ela tem consciência de que precisa mais da palavra de Jesus do que Jesus do seu alimento.
“Marta, Marta …” Jesus interpela Marta, chamando-a à razão. Ela não pode, a pretexto da refeição, perder a serenidade e a paz, tornar-se implicativa e intratável, entrar em conflito com todos e estragar a festa. A refeição é, sem dúvida alguma, um bem necessário, mas as pessoas valem mais do que a refeição. Preparar a refeição é um serviço que se presta aos outros, mas acolhê-los e acolher o que eles têm para partilhar é ainda mais importante e enriquecedor. Além do mais, Marta deve ter presente que, para além do alimento, o homem tem necessidade da palavra que sai da boca de Deus. E a palavra de Deus é o próprio Jesus, que está ali em sua casa.
 Marta tomou a sério o reparo de Jesus. Com efeito, por ocasião da morte do seu irmão Lázaro, em diálogo com Jesus, Marta confessa: “eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo” (Jo 11,27), acredita que Ele é “a ressurreição e a Vida” (Jo 11,25). Esta sua profissão de fé mostra que Marta passou a gastar mais tempo com Jesus e a prestar mais atenção à sua palavra. Assim, ela foi penetrando no mistério da sua vida, chegando à descoberta da sua verdadeira identidade.
Precisamos de tempo para estar com Jesus, sentados a seus pés, sem pressas nem preocupações, dispostos a percorrer com Ele o caminho da sua vida e missão. Precisamos da ajuda de todos, mas ninguém pode fazer esta caminhada por nós. É necessário ir pessoalmente ao encontro de Jesus. Só assim poderemos escutá-l'O, entrar na sua intimidade e acolhê-l'O na nossa vida.
Tendo ainda presente o evangelho de domingo passado, podemos aprender com a experiência dos pastores e o testemunho de Maria.
Depois do anúncio do Anjo, os pastores partem apressadamente para Belém. Querem ver o que aconteceu, ou melhor, desejam ver Aquele cujo nascimento está a ser celebrado tão festivamente no Céu. Vencem o sono, o frio, a escuridão, a distância. Chegam à gruta, vêem o Menino, observam que é um bebé igual a qualquer outro recém-nascido e, ao mesmo tempo, lembram que, segundo o Anjo, é Cristo Senhor, o Messias de Deus, o Salvador do mundo. Detêm-se a meditar e a contemplar o mistério. Depois, maravilhados e transbordantes de alegria, contagiam todos aqueles que encontram, partilhando com eles a sua experiência. Mais, eles sentem-se impelidos a glorificar e louvar a Deus pelo que ouviram ao Anjo e viram na gruta.
A experiência dos pastores, ensina-nos que para conhecer Jesus não basta ouvir falar d’Ele, mesmo que seja um Anjo a falar. É necessário ir pessoalmente ao seu encontro, percorrendo o caminho que nos conduz até Ele. Depois, permanecer com Ele e entrar na sua vida íntima. Finalmente, acolhê-l'O na nossa vida e deixar que Ele tome conta de nós.
“Meditando-os em seu coração”. Maria guarda na memória do seu coração, a fim de meditar mais profunda e demoradamente, tudo o que estava a acontecer e se dizia a respeito do seu Filho: a visita dos pastores, a mensagem do Anjo que eles contam, a alegria e maravilha que provocam nas pessoas. No íntimo do seu coração, Maria quer perscrutar o verdadeiro alcance de todos esses factos e palavras, ou seja, o que eles revelam sobre o mistério que a envolve.
Mais tarde, no final do episódio da perda e do encontro de Jesus no templo de Jerusalém, o evangelista Lucas diz-nos: “Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração” (Lc 2,51). Maria guarda no coração o facto de Jesus ter ficado no templo e a explicação que dá para esse facto. Maria sente necessidade de uma ulterior reflexão, feita em silêncio e sem pressas, em profundidade e na presença de Deus, a fim de compreender melhor o comportamento e as palavras de Jesus, para conhecer melhor o próprio Filho.
Maria, após a explicação do Anjo Gabriel e o sinal que ele lhe deu (a gravidez de Isabel), considerou razoável e possível a proposta que Deus lhe faz. No entanto, isso não significa que ela tenha entendido plenamente o âmbito de tal proposta, quer no que se refere à sua maternidade quer no que se refere à vida e missão do Filho. Compreendeu o suficiente para poder dizer sim de um modo consciente e livre. Mas resta-lhe um longo caminho a percorrer, uma tarefa a realizar todos os dias no íntimo do seu coração. Sendo o Deus do amor e sendo infinito o amor de Deus, só ao nível do coração e numa meditação continuada, Maria pode aproximar-se, progressivamente, da verdade de Deus e do mistério de Jesus.
Maria confirma que não é suficiente um conhecimento de ouvir dizer, um conhecimento meramente teórico e intelectual. Ninguém pode afirmar que já conhece bem Jesus pelo simples facto de ter frequentado a catequese ou mesmo um curso completo de teologia. É necessário encontrarmo-nos com Ele no nosso coração e viver quotidianamente, durante toda a nossa vida, em comunhão com Ele. Só então nos maravilharemos e sentiremos fascinados por Ele, experimentaremos a alegria de acreditar n’Ele e a Ele nos dedicaremos totalmente. Então sim, manifestá-l’O- emos no que fazemos e no modo como vivemos.

Só o perdão liberta plenamente a alma

Na resposta dada a Pedro e através da parábola com que a explicita, Jesus ensina que é necessário perdoar e perdoar sempre, para que Deus também nos perdoe sempre os nossos pecados.
Perdoar sempre e a todos é uma exigência do amor ao próximo, pois este abrange os próprios inimigos. Ora, como não existe limite para o amor, não pode haver um limite para o perdão.
À primeira vista e desde uma perspectiva meramente humana, perdoar afigura-se como dar razão e declarar vencedor aquele que nos fez mal. Porém, não é isso o que o perdão reclama. Perdoar não significa renunciar à razão, à verdade, à justiça e ao bem. Não implica, de modo algum, a aprovação e aceitação do mal e da injustiça praticados. Perdoar implica, isso sim, reconhecer que o irmão, apesar de ter sido injusto para connosco, continua a merecer o nosso amor e um lugar no nosso coração. Perdoar é dizer, de um modo muito concreto e muito credível, que o amor é mais forte do que o pecado; que nada, seja qual for a gravidade da ofensa, legitima deixar de amar o irmão, excluindo-o das nossas relações pessoais; que o nosso dever de amar prevalece em todas as circunstâncias e em relação a todas as pessoas.
Perdoar ao irmão “de todo o coração” é condição essencial para que Deus nos perdoe a nós. Essa é a mensagem central da parábola. O primeiro servo representa cada um de nós e a sua dívida de “dez mil talentos” põe em evidência a gravidade das ofensas que cometemos contra Deus. Trata-se de uma “dívida” tão grande que ninguém só por si a consegue pagar. Por sua vez, o rei que dá liberdade ao servo, mesmo sem este lhe pagar o que lhe devia, representa Deus que é misericordioso e compassivo para com o pecador arrependido. O amor de Deus é incomparavelmente maior do que o pecado do homem.
O segundo servo, que deve ao primeiro cem denários, representa o irmão que nos ofende. Cem denários é uma ninharia quando comparada com dez mil talentos. O mesmo se pode dizer da gravidade da ofensa que nos é feita, se confrontada com a que nós fazemos a Deus. O servo que se recusa a perdoar a dívida do seu companheiro representa todos aqueles que, muito embora precisando do perdão de Deus, se recusam a perdoar. Como não imitou a compaixão do seu senhor, este revoga o perdão que lhe tinha concedido, uma vez que manifestou não ser digno dele.
Jesus conclui, afirmando que Deus procederá do mesmo modo em relação a todos aqueles que não perdoam. Na mesma linha, já no final da oração do Pai-Nosso e para rebater a necessidade de perdoar, Jesus afirmara claramente: “Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas” (Mt 6,15).
A reacção de Deus parece contradizer o seu amor misericordioso. Como que dá a impressão de ser uma certa “vingança”: “já que não perdoas ao teu irmão, também Eu te não perdoo a ti”. Mas não é isso o que realmente acontece. Não é Deus que não quer perdoar, mas é o homem que não está em condições de receber o perdão que Deus deseja conceder-lhe. Dito de outro modo: O coração de quem não tem amor para perdoar também não tem capacidade para acolher o amor de Deus. Não amando, o homem impede Deus de o amar.
Perdoar para ser perdoado. É uma questão de coerência, como já o advertiu autor do livro de Ben-Sirá (primeira leitura): “Um homem não tem compaixão do seu semelhante e pede perdão para os seus próprios pecados?” E propõe ao homem a solução justa: “Perdoa a ofensa do teu próximo e, quando o pedires, as tuas ofensas serão perdoadas”.
Deus não dá outra alternativa. Por isso, atenção! Não te iludas, pensando que a confissão dos teus pecados ao sacerdote te dispensa de perdoares, interior e pessoalmente, a quem te ofendeu. Não aconteça que voltes da confissão sacramental sem teres alcançado o perdão dos teus pecados, por tu não teres perdoado ao teu irmão!
E não basta dizer que lhe perdoas. É necessário que o confirmes pelo modo como vives e te relacionas com ele. É preciso que as pessoas dêem conta que, efectivamente, lhe perdoaste “de todo o teu coração.
O perdão aos inimigos é o gesto de amor que melhor revela a autenticidade da nossa fé e nos identifica com Cristo, Ele que, na cruz, perdoou e implorou o perdão para os seus inimigos.

Apêndice

Quantas vezes? Uma, já é muito difícil! Sete vezes, já é ser muito generoso! Sempre, é pedir de mais! Na realidade, não é pedir o impossível, mas apenas pedir que imites Deus, sendo misericordioso como Ele é misericordioso.
Pedes para ti o que não estás disposto a conceder aos outros! Afinal, quem és tu? Quem te arrogas ser? Porque te julgas com mais direitos e menos deveres que o teu semelhante? Como podes exigir a Deus que perdoe os teus pecados, se não estás disposto a perdoar a quem te ofendeu?
O amor é o pleno cumprimento da lei (Rom 13,10). E o perdão é a manifestação mais plena do amor. Perdoar é, em certa medida, morrer pelo inimigo, para ele poder viver no nosso coração. Sem esta capacidade de deixar viver em nós aquele que feriu o nosso coração, não atingiremos a plenitude do amor, não chegamos a compreender minimamente o amor misericordioso de Deus nem o escândalo do amor da cruz.
É urgente empreender nas nossas comunidades cristãs uma verdadeira pastoral do perdão e da correcção fraterna. Só assim elas (as comunidades) farão a diferença, interpelarão os homens e terão força evangelizadora. O que mais se pede e espera do cristão (sacerdote, religioso ou leigo) é que viva o amor até ao extremo do perdão aos inimigos. Caso contrário, poderá pregar muito e bem, mas porá em causa a credibilidade e a eficácia do Evangelho; poderá cansar-se nas “coisas” de Deus, mas não dará testemunho do seu amor; poderá gastar o seu tempo na igreja, mas não atrairá ninguém para Cristo; poderá empreender muitas e inovadoras iniciativas pastorais e litúrgicas, mas tudo não passará de fogo de vista.
Pe José Manuel Martins de Almeida








sábado, 7 de janeiro de 2012

RETIRO, NO ROCHOSO!

Sequiosa de ouvir a Palavra de Deus, a "multidão" acorreu, em massa, à aldeia que ajudou a Liga a crescer... Foi um dos "muitos" Jesus que cruzam o nosso caminho, que esteve a tentar o seu papel de mediador, na nossa caminhada para o VERDADEIRO! Parabéns à espécie de "furacão", que quase consegue imprimir-nos umas boas sacudidelas e nos acorda para o que é essencial na vida...
Para já, vão ficar aqui, apenas uns pensamentos, retidos da homilia.
Os Magos puseram-se a caminho, para irem ver onde teria nascido o Rei dos reis. Seguiram uma estrela. Podemos dizer que esta estrela era uma luz interior que os impeliu a deixar o seu conforto e a ir em busca do que lhes parecia importante.
Partiram para o desconhecido. A luz ia-se tornando, pouco a pouco, mais nítida e eles mais decididos na sua caminhada.
Chegaram ao palácio de Herodes, convencidos que iam ter informações precisas do local do grande acontecimento. A estrela abandonou-os, o que significava que ali não tinha entrado qualquer notícia, sobre o que eles buscavam. Herodes não sabia de nada. Ficou perplexo, ao ouvir falar de um Rei. Viria Ele usurpar o seu poder? Era preciso estar atento...
Havia, no entanto, alguém que conhecia as Escrituras. Herodes mandou chamar os estudiosos da corte, os quais imediatamente informaram os Magos: Belém de Judá é o local onde devem dirigir-se. E citaram as Escrituras: "E tu, Belém, terra de Judá, não és a menor das cidades, de ti há de nascer o Rei..."
"Ide depressa", disse Herodes, "e voltai, pois também eu quero ir adorar esse Rei". Herodes foi mediador da caminhada dos Magos.
À saída do palácio, a estrela trouxe-lhes novo alento e foi colocar-se sobre a gruta onde o Menino tinha nascido.
Sentiram grande alegria por terem alcançado a meta pretendida. Abriram os seus presentes e ofereceram ouro, digno de um Rei, incenso, porque o Menino era Deus e mirra, porque Se tinha revestido da natureza humana e, como tal, teria de morrer um dia.
Após a adoração do Menino, partiram para as suas terras. Já os seus corações rejubilavam de alegria. Mas, apesar da recomendação de Herodes, os Magos tomaram outro caminho.
Foram ousados ao decidirem desobedecer ao rei, mas compreenderam que o Menino era Deus e corria perigo. Era preciso defendê-Lo.
Voltar por outro caminho, depois de um encontro com Deus, é a atitude a tomar por qualquer pessoa que está empenhada numa mudança de vida.
Os Magos voltaram por outro caminho e foram, certamente, espalhar a notícia do que viram para as suas terras e todas aquelas por onde passaram. Tornaram-se verdadeiros apóstolos. Se assim não aconteceu, só se se deixaram transformar em meros turistas, o que o Menino não teria permitido.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

QUEM QUER IR PARA ANGOLA?


Fotos da Casa e do ONDJANGO...
Têm onde trabalhar e onde brincar...
Aproveitem...