sábado, 19 de novembro de 2011

ADVENTO!

COMENTÁRIO À PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS, RELACIONADO COM O ADVENTO!
O Senhor convida-nos a todos a prepararmo-nos para a vinda do Senhor.
Não se sabe quando é a chegada. Temos de estar vigilantes e possuir reservas, para não sermos apanhados de surpresa, não seja caso que o noivo chegue... Continuar prudentes e nem sempre suprimir as imprudências dos outros. "...talvez não chegue para nós e para vós..." Ajudar a preparar a vinda do noivo, mas não tirar a responsabilidade aos outros nessa preparação. Poderiam ficar inativos e perder o mérito da espera prudente. Seria insensatez querer substitui-los.
O Senhor ajuda-nos a ir lembrando aos outros que é necessário que se preparem. É a nova evangelização. Se não o faço, não cumpro o meu dever. O noivo vai chegar e não sabemos a hora.
A melhor maneira de eu me preparar é ajudar os outros a prepararem-se. Os talentos dos outros têm de render nas mãos deles, eu não lhos posso usurpar. Não posso/devo substituí-los. Seria fomentar a preguiça...
É o cumprimento do dever, na hora certa, como era desejo de D. João.
Pe Alfredo

UM NOVO ANO A INICIAR!....

Os Servos de Jesus tiveram, hoje, o seu primeiro momento de reflexão, em conjunto, no Rochoso, tendo a organização do mesmo ficado a cargo das Comunidades da Ruvina e do Abrigo Infantil da Sagrada Família, da Sequeira.
Convidaram o Rev. Pe Alfredo, que, como sempre, se esmerou a preparar os temas que muito bem contextualizou no mês de novembro. Conseguiu demonstrar que este mês não tem aquelas caraterísticas de tristeza, que, frequentemente, lhe são atribuídas, bem ao contrário, é o mês da esperança que nos projeta para a posse antecipada do gozo eterno de Deus, meta que pretendemos atingir e que dá razão de ser à nossa existência.
ESPIRITUALIDADE DO MÊS DE NOVEMBRO:
Pode parecer um mês triste, mas não é. É um mês de toda a plenitude.
Abre com a festa de todos os santos, que está em comunhão com a eucaristia, o ápice de todo o mistério pascal. Faz-nos refletir sobre a morte, ressurreição e ascensão aos céus.
Ser santo, quer dizer, submeter, ser um com o Pai/viver eternamente com o Pai.
A festa de todos os santos manifesta a essência do nosso Deus, faz-nos pensar na Salvação, que é o AMOR de Deus derramado em cada um de nós. Faz com que cada um de nós seja fiel à gratuitidade dos dons de Deus, fazendo-os render. Chamados à vida e redimidos no seu amor, alcançamos o dom da salvação. porque este dom atua em cada um de nós, que devemos ser fiéis à graça recebida. Receber o dom da salvação é fazer render em nós os próprios dons que Deus nos dá.
Devemos permanecer fiéis até ao fim, à maneira de Cristo, que foi até à cruz. Cada um é santo a seu modo, porque não há dois santos iguais.
Em Deus, tudo começa e tudo termina, para nunca terminar...
Santos são aqueles que, tendo acolhido a Cristo, n'Ele se enraízam e frutificam em favor dos outros. A nossa salvação não é individualista, tem de ser em favor dos outros, por isso, os santos são a expressão máxima da Igreja. É por isso que todos nós somos chamados à santidade.
Os santos têm de pertencer à Igreja, que é o Corpo daquela Cabeça que é Jesus Cristo.
Celebrar os santos não é do interesse deles, mas do nosso. Eles já têm a plenitude. Nós não só os veneramos, mas queremos que sejam estímulo para nós próprios.
Eles, junto de Deus, não deixam de interceder por nós, que não temos a plenitude. Manifestam que a todos foi dado a beber de um único Senhor. Ser santo é participar na vida de Cristo. A cada um de nós é dado a beber de um único Senhor e temos um único redentor, que é Jesus.
Só podemos ser santos entroncando na Trindade.
Deus não faz aceção de pessoas e todos, sem exceção, somos chamados à santidade, LG.
Esta festa ensina-nos, ainda, que tendo todos nós uma única vida, todos somos diferentes, porque, cada um é único e irrepetível. A única coisa que une os santos é o AMOR e o que os torna diferentes é a maneira de viver esse AMOR.
Ser santo é ter a capacidade de aceitar Deus e de me deixar guiar por Ele e estar na vivência das ações de Jesus, que são os sacramentos. Se os recebemos e não nos levam à ação, trata-se da receção de coisas e não de sacramentos. Devem levar-nos a ações que nós realizamos em favor dos outros.
Para compreender tudo isto é necessária a virtude da Fé.

Na primeira quinzena de novembro, celebra-se o mês das almas, que tem como apogeu o dia de finados, ou dos fiéis defuntos. Depois, muda de tonalidade.
Como é bela a vida! Quem a conhece em profundidade?
Participamos na história da vida que Deus nos dá. É uma dádiva que nos é proporcionada na história que vivemos. A vida passa. E depois? Eis a pergunta que angustia o homem, se não lhe dá resposta adequada...
É diante do mistério da morte que o homem se interroga sobre a razão de ser da vida.
Como será a ressurreição?
Baseando-se na ressurreição, alicerçado na Esperança, o cristão encontra a resposta: "Para os que creem em Cristo, a vida não acaba, apenas se transforma, e, desfeita esta morada terrestre, uma habitação eterna se adquire no céu", (prefácio dos defuntos). Esta definição de vida transcende os nossos pais, que nos transmitiram a vida terrena.
Quem fez esta morada foi Cristo, ao sair do sepulcro. Esta nova morada que não deixa de ser mistério...
Para a santidade exige-se a fé. A ressurreição exige a virtude da esperança, que não existe sem fé. Mas nem a fé, nem a esperança nos conduzem a Cristo. É a caridade que nos faz atuar à maneira de Cristo, a fé e a esperança são caminho para. Tanto mais que, depois de cairmos no amor definitivo, a fé e a esperança desaparecem e só subsiste o AMOR. Aqui começa outra maneira de entender o NATAL, o natal de cada pessoa. O nosso natal é para sempre e em favor dos outros.

Festa de Cristo Rei-apogeu da plenitude de todos os santos e a plenitude, do mês das almas. Síntese e ponto de convergência do dia 1 e do dia 2.
Cristo Rei-um com o Pai, sentado à sua direita. Festa da plenitude de Deus. Reino de verdade e de vida, fora da qual nada existe. Existir sem a vida de Deus é inferno. Reino de santidade e de graça, Reino de amor, de paz e de justiça(salvação).
A essência de Deus é o AMOR.
A caridade é para sempre!
É a obtenção deste Reino que D. João intenta, desde sempre´, baseado na frase de S. Paulo: "oportet illum regnare". É preciso que Jesus reine!
É o que pretende para todos os servos. que se preocupem com a expansão do Reino de Deus, para que o Reino brilhe em todo o seu esplendor. Para isso, pede o amor à eucaristia e o cumprimento dos deveres do próprio estado.

Novembro é ainda o mês do Advento: abertura ao mistério da Matermidade e da Fecundidade. Advento é ficar à espera que este Reino apareça em todo o seu esplendor e majestade, não de qualquer maneira, mas concretizado no homem novo e na mulher nova. Mistério da Maternidade de Maria, fecundidade atuante da parte de Deus na humanidade, que nos deixa à espera da vida nova.

Para refletir na adoração: o que falta colocar na coroa de Cristo Rei, para que se torne mais esplendorosa, tanto da parte de cada uma, como da parte da Liga.

HOMILIA
Tema central do evangelho: "vinde, benditos, recebei em herança o Reino, que vos está preparado..."
O Reino de Deus é o próprio Deus, verbo encarnado e o Espírito Santo. É Deus em si mesmo, porque Deus sempre o preparou para nós.
Ao serviço deste Reino, devemos estar todos nós. Para servirmos o Pai e o Filho, temos de praticar o AMOR, dando de comer, de beber, estando atentos às necessidades dos outros, porque tudo o que fizermos aos mais pequeninos, (cristãos, em S Mateus, e quem é de Jesus) estamos a fazê-lo ao próprio Deus.
Esta é o Reino de Deus: servir e amar. Quem não serve por amor vai para o suplício eterno.
Celebrar a festa de Cristo Rei é celebrar a plenitude de Deus. Quando tudo for entregue ao Pai, seremos santos, porque Ele é santo.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

BEM-VINDAS À LIGA DOS SERVOS DE JESUS!


A Céu e a Lusinira são, no momento atual, as novas simpatizantes ao ingresso na Liga dos Servos de Jesus. Para iniciarem a sua formação, foi decidido que ficariam a viver no Abrigo Infantil da Sagrada Família, na Sequeira, onde têm destinadas algumas tarefas, mas com tempos livres que dedicam ao estudo e à oração.
A Lusinira está ali, desde o início do ano letivo. A Céu escolheu o Dia das Missões para pôr mãos à obra.
Tiveram, nesse dia, uma receção amigável, calorosa, pois foram acolhidas pla Coordenadora Geral e Assistente e mais alguns elementos do Conselho.
Como o Sr D. João de Oliveira Matos delegou, para o substituir nas suas funções, no Bispo diocesano, e, nesse dia, não estava disponível, agendou-se uma cerimónia mais solene para o dia de Sto Alberto Magno.
Então, como pode observar-se no vídeo, houve, no Abrigo, uma eucaristia presidida pelo Ex.mo prelado e concelebrada pelo Assistente atual e pelo seu anteceessor.
Algumas irmãs tiveram o privilégio de tomar parte nesta festa familiar e apoiaram a decisão destas duas candidatas, rezaram com elas e por elas, para que se consciencializem de que estão a dar um passo importante nas suas vidas e que devem fazer um estudo profundo, envolvido em muita oração, solicitando de Deus a luz necessária para bem discernirem qual é a sua vontade a respeito de cada uma.
O evento terminou com "um jantar de homenagem", como acontece sempre. Foi um convívio que a Céu e a Lusinira não vão esquecer.
Todas as comunidades passam a tê-las presentes nas suas intenções e auguram-lhes uns bons primeiros passos, pois deles dependerá muito uma continuidade persistente e perseverante.
PARABÉNS por terem escolhido a melhor parte!
Oportunamente, teremos informações sobre a evolução destes novos elementos.
Esperamos que tomem tanto a sério esta missão a que lançaram mãos, que contagiem mais jovens, que, juntamente com elas, se empenhem seriamente na obra de expansão do Reino de Deus, com era vontade do nosso Fundador, D. João de Oliveira Matos.