quinta-feira, 31 de março de 2011

RECOMENDAÇÕES DA COORDENADORA GERAL!

Caminha, povo de Deus, que Deus será a tua luz.
Passo a passo, sempre em frente, vamos chegando ao lugar desejado, por todos nós, desde que não percamos a direcção e o Sol se não esconda aos nossos olhos.

Encontrei interessantes estas frases que nos poderão ajudar a preparar e a viver a Ressurreição
de Cristo:
Jejuarei de julgar os outros –
Descobrirei Cristo que vive neles
Dos escritos do Sr D. João:
“Não julgues, não condenes, perdoa, dá…”
Jejuarei de palavras que ferem –
Direi frases que curem
Dos escritos do Sr D. João:
“Não é cristão quem é maldizente, rancoroso, colérico, falta ao respeito aos superiores,
mente, entrega-se à impureza, vive só para si, despreza os pobres, não quer trabalhar…”
Jejuarei do egoísmo -
Viverei na gratuidade
Dos escritos do Sr D. João:
Desejamos ser Servos de Jesus? Desejamos ser seus apóstolos? Alegremo-nos de sermos desconhecidos e desprezados; procuremos que só o Mestre seja louvado e glorificado por todos, não ambicionemos outra recompensa senão o louvor e glória do Senhor. Seremos, assim, servos de Jesus e os seus maiores amigos… Sejamos simples escadas, calcadas, por vezes, pelas almas que levamos para Deus..."
Jejuarei da inquietude –
Procurarei viver com paciência
Dos escritos do Sr D. João:
“Uma alma que que deseja deveras a perfeição, leva com paciência os seus defeitos e alegra-se com a humilhação que lhe vem deles”.
Jejuarei do pessimismo -
Encher-me-ei de esperança
Dos escritos do Sr D. João:
“E assim, sem a fé, ninguém pode salvar-se, sem ela é impossível a Esperança, sem ela não pode existir a caridade”.
Jejuarei das preocupações –
Confiarei mais em Deus
Dos escritos do Sr D. João:
“Não vos preocupe demasiadamente o vosso futuro, porque Deus cuidará de vós, como Pai providente que é…”
Jejuarei das queixas –
Darei graças a Deus pela maravilha da minha vida
Dos escritos do sr D. João:
"É grave obrigação alimentar-se bem, cuide da saúde do seu corpo; é um grave dever, porque o Senhor não a quer inutilizada, quer antes que trabalhe muito na sua Obra."
Jejuarei da angústia –
Rezarei com mais frequência
Dos escritos do Sr D. João:
“Não é cristão quem reza pouco, despreza a vida de piedade… , põe obstáculos à vida de piedade na sua família… “
Jejuarei da amargura –
Praticarei o perdão
Dos escritos do Sr D. João:
“ Levar a cruz é o caminho mais curto para a salvação e santificação”.
Jejuarei da importância que dou a mim mesma –
Serei compassiva com os outros
Dos escritos do Sr D. João:
“Sede sempre o último de todos, mas sede-o de boca, de coração e de acção”.
Jejuarei das preocupações com as minhas coisas –
Comprometer-me-ei com o anúncio do Reino
Dos escritos do Sr D. João:
É de urgente necessidade fazer imperar Jesus, em toda a parte!”
Jejuarei do pessimismo e desalento –
Encher-me-ei do entusiasmo da fé
Dos escritos do Sr D. João:
“O homem não pensa à luz da fé no valor da sua alma, não considera o preço infinito por que ela foi resgatada…”
Jejuarei de tudo aquilo que me separa de Jesus –
Tentarei viver mais perto d’Ele
“Se nós vivêssemos a nossa fé, iríamos para os pés de Jesus sacramentado e só o deixaríamos, quando os nossos deveres a isso nos foçassem. Ficaríamos em silêncio profundo, como Madalena aos pés do Mestre…”




segunda-feira, 21 de março de 2011

ESTARÁ A APROXIMAR-SE O DIA?

Sonhei, de novo, com elas...
Será de tanto pensar?
De facto, há coisas belas
No nosso imaginar!

Ó sonho, sonho,
Pura miragem da realidade!
Umas vezes, és medonho,
Outras, dás momentos de felicidade!

Tudo esmorece, porém,
Do despertar, no momento;
E razão de ser só tem,
O que se guarda, cá dentro.

Grandes labores do Reino
Tudo atrasam por amor;
Debalde, no querer, eu teimo,
Mas só será, quando for!

Venham em bem, Missionárias!
Tudo deixem sobre rodas,
Desde as tarefas diárias,
Às que se afiguram novas.

De alma e coração tranquilos,
Pleno será, por cá, o gozo;
Criarão novos estilos,
E nada será moroso.

Deus fique pela Missão,
Com Maria, sua Mãe!
O labor não será vão:
Com Eles, tudo está bem!

sábado, 12 de março de 2011

RETIRO, NO ROCHOSO!

Como costumamos fazer mensalmente, hoje, fomos até ao Rochoso, para, em conjunto e com o contributo de um sacerdote, refletirmos, sem preocupações de tempo.
Calhou-nos o Pe Luís Miguel, que, como foi noticiado oportunamente, entrou para a Liga, ainda antes de ter sido ordenado presbítero. É, portanto, servo externo.
Começámos o dia com a oração da Hora Intermédia de sábado, da qual, a leitura era do Livro da Apocalipse, e retivemo-nos, por algum tempo, na frase. "Eu estou à porta e chamo...". A mesma foi-nos servindo de mote, ao longo de todo o dia.
De facto, Deus bate à nossa porta, com insistência. E não por precisar de qualquer favor nosso, ao contrário, pretende, apenas, lembrar-nos que está disponível para nós, que nos pode dispensar "todo o tempo do mundo".
 Mas quem O ouve? Os múltiplos afazeres da nossa vida impedem-nos de estar atentos. Entretanto, Deus continua a bater e fala a cada um individualmente. "Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei e cearei com ele".
Deus bate, insiste, quase danifica o equipamento e os nossos ouvidos continuam surdos à sua voz, continuam a recusar-se a ouvir.
É aqui que pode estar o mal, já que, pecado é sempre uma oferta de amor recusada.
Oxalá o nosso coração seja capaz de O escutar!
O tema de reflexão foi a Quaresma.
Qual o valor que este tempo tem para nós?
Todos os anos o vivemos e nunca estamos satisfeitos connosco próprios, sinal que a vivência não é assim tão intensa  e tão plena e perfeita. Querer chegar mais além também é um bom sinal. Temos duas estradas a percorrer: a estrada real que nos conduz aqui, ou acolá e a estrada da vida, das pessoas que nos devia conduzir à santidade, mas que é percorrida tão devagarinho e leva tanto tempo a orientar-nos para Deus.
Como símbolo da Quaresma, poderíamos considerar um escadote do qual, cada domingo, escalaríamos um degrau, até chegarmos ao ponto certo e de maneira certa, que seria a Páscoa.
Na segunda leitura de quarta feira de cinzas, S. Paulo lembra-nosque "Este é o tempo favorável, este é o dia da salvação".
Nós devemos ser embaixadores desta mensagem e transmiti-la a todos os que se cruzarem connosco. Aliás, todos os batizados têm sobre si esta responsabilidade, mas nós, de um modo muito especial.
Mais uma achega, para nos ajudar na transmissão da mensagem: "Reconciliai-vos com Deus". Nós somos pecadores, mas temos a possibilidade de ser perdoados. Cristo, que não cometeu pecado, identificou-Se com ele, por causa da nossa pobreza e infantilidade. Sabemos o caminho correto e não seguimos por ele, desviamo-nos. Estamos no tempo favorável. Podemos comparar este tempo da quaresma com o tempo da nossa vida sobre a terra. Este é para nós, o tempo favorável. Há que aproveitá-lo.
 Mas vamos refletir sobre três grandes símbolos que nos podem ajudar neste percurso para a Páscoa da Ressurreição:

SÍMBOLOS:

Queixamo-nos da falta de tempo!
Como é a nossa oração? Parece não ser mais que palavras vãs que não saem do coração. O relógio nunca pára e vamos perdendo as oportunidades de estar com Deus.
Todos os anos vivemos este tempo. Porque não o aproveitamos melhor?
Só já nos faltam 37 dias.
Os números, na Bíblia, têm um caráter simbólico:
40 anos no deserto, a caminho da Terra Prometida;
40 anos de exílio na Babilónia;
40 dias e 40 noites jejuou Cristo;

O tempo quaresmal parece-nos triste:
A cor litúrgica;
A falta de flores nas igrejas;
Não se canta aleluia;
A "via crucis";
O termos de nos abster de certos alimentos e de jejuar;
Mas é, antes, um tempo de oportunidades: jejum, abstinência, sacrifícios, expiações...
Têm um "som" estranho estes termos, mas têm um significado muito profundo e fazem-nos reconhecer a nossa pequenez perante a grandeza de Deus.
Todo este caráter cinzento da Quaresma parece conotá-la com tristeza, mas ela só tem sentido à luz da Páscoa e nós, por vezes, esquecemo-nos disso.
A seguir a esta aparente tristeza, vem a alegria de termos cumprido.
Moisés deambulou 40 anos pelo deserto, com o Povo de Deus. Foi um percurso difícil e o Povo desanimou e tomou atitudes muito incorretas, pelas quais recebeu castigo de Deus:
O bezerro de ouro;
As mordeduras das serpentes;
Deus perdoou-lhes, sempre.
Aspetos positivos da travessia do deserto:
-Oferta da Lei, contendo o modo como devemos viver com Deus e com os outros.
Ainda hoje nos orienta essa Lei, passados tantos milhares de anos. Pode a linguagem ser antiga, mas os mandamentos são atuais.
-O alento do maná, prefigurando a eucaristia, e as codornizes (vários fenómenos naturais, aproveitados por Deus para dar lições e ajuda aos homens).
Nos 40 anos de exílio do Povo de Israel, este recebeu a promessa do Messias: "Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um Filho...".
Nos 40 dias de jejum no deserto, Jesus recebeu "oficialmente" de Deus o mandato da sua missão, embora soubesse muito bem para que vinha.
O que vai haver de positivo no nosso percurso quaresmal?
Temos de fazer silêncio, para ouvirmos, quando Deus bate à porta. Queixamo-nos que Deus não nos ouve, mas somos nós que não Lhe prestamos atenção.
Se nós não O chamamos, Ele que nos dá toda a liberdade, não Se vai intrometer na nossa vida, embora com todo o direito o pudesse fazer.
Devemos rezar os problemas e expôr diretamente o que nos vai na alma.
A Palavra de Deus:
No evangelho de S. Mateus , aprendemos a escutar a Palavra.
Quando Jesus foi batizado, ouviu-se a voz do Pai: "este é o meu Filho muito amado!" Aqui, não diz  "escutai-O", porque Jesus aparece pela primeira vez e parece ser um judeu vulgar. Precisava de Se manifestar primeiro. Deus sabia e sabe usar a pedagogia própria.
Segue-se a escolha dos discípulos e os múltiplos milagres de Jesus, para responder às necessidades do povo. Só depois vem a manifestação da sua divindade, no Tabor, e, aí, sim, Deus diz "escutai-O". 
Deus fez-Se homem, para que o homem se possa aproximar de Deus!
Para que serve a Palavra de Deus? É o próprio Deus a mostrar-Se como Ele é. É na Palavra que encontramos a beleza de Deus.
"Lembra-te, ó homem que és pó e em pó te hás de tornar!", "Arrependei-vos e acreditai no evangelho!"
Duas fórmulas que podem ser usadas na imposição das cinzas.
Quando reconhecemos que não somos nada, é  que nos lembramos que Deus é tudo".
Ex. 19,5 "Hoje se escutardes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações!"; "Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo!" Aqui, o possessivo tem muita importância. Deus ama o seu povo, como nós amamos o que é nosso.
Depois de tantos prodígios no deserto,fizeram um bezerro de ouro, pecado de idolatria.
Deus diz: "Este povo é de dura cerviz".
Destuído o bezerro, o povo não fica satisfeito, quer procurar um rei. Então, dirige-se a Samuel e diz-lhe: "Queremos um rei, tu já não nos serves".
Mas Deus diz a Samuel: "Não é a ti que eles rejeitam, mas a Mim".
Quando Deus disser isto de nós, é porque estamos a ser ingratos e injustos.
É o resultado das opções livres do homem.
"Ponho diante de ti a bênção e a maldição: escolhe!"
ADORAÇÃO:
Leitura de S. Paulo: "Deus, que é rico em misericórdia, pela grande caridade com que nos amou..."
Nós somos obra das suas mãos, temos de nos orientar pelas suas normas.
Deus pede-nos que o nosso caminho seja o do bem, da fidelidade. Quando pecamos, somos infiéis. "A fidelidade é o nome do AMOR", Bento XVI, no discurso aos consagrados, em Fátima.
A fidelidade ao evangelho é o fundamental da nossa entrega a Cristo.
TARDE:
Vamos refletir e viver as três etapas da vida de Cristo: Paixão, Morte e Ressurreição, percorrendo, com Ele, o caminho da Via Sacra.
Antes do início, trabalho de grupo.
Com as várias estações, representadas em vitral, cada grupo fez uma reflexão, identificou o passo a caminho do Calvário e criou uma pequena oração alusiva, que foi, depois, proclamada, durante o percurso, no momento oportuno.
Um percurso, no campo, colocando em comum o trabalho dos 14 grupos, e entoando cânticos apropriados a cada estação, ou orações sugeridas pelas reflexões, que complementavam e completavam o próprio vitral.
Uma nuvem escura, mas muito alta, tentou interromper a nossa via sacra, mas respeitou-a e só descarregou durante a 15ª estação, a Ressurreição, que foi celebrada no mistério eucarístico, na capela.
HOMILIA INTERATIVA:
Estas palavras tiveram como ponto de partida o evangelho que descreve as tentações de Jesus.
Todos os símbolos da Quaresma apontam para a Palavra. Nós achamos que a Palavra está encaixada num livro, que está lá muito bem e nem a usamos na nossa vida.
Mas o evangelho mostra-nos que o próprio Jesus recorre sempre à Palavra de Deus, para nos falar. É tão importante esta Palavra, que até o demónio a conhece e usa para argumentar perante Jesus: "está escrito..."
Nas tentações de Jesus, que todos conhecemos muito bem, Ele responde ao demónio:
1ª- Está escrito: "nem só de pão vive o homem, mas da Palavra que sai da boca de Deus!"
2ª- "Não tentarás ao Senhor, teu Deus!"
3ª- Está escrito: "Um só Deus adorarás e só a Ele servirás!"
Interpelemo-nos: Temos o apelo de Deus que nos diz que vamos pelo mundo e difundamos a Palavra, e continuamos inativos.
Adão e Eva não respeitaram a Palavra de Deus e pecaram.
Deus continua a falar-nos e nós, cabeças duras, não conseguimos compreender.
Exercício:
Celebrante:
Vamos provar que todos conhecemos a Palavra. Eu inicio uma frase, e, vejamos, quem consegue completá-la.
"A minha carne é verdadeira comida... "
"O pão que Eu vos dou..."
" Os nossos pais comeram o maná..."
"Nem só de pão..."
Tudo terminado, na perfeição!
CONCLUSÃO:
Então, se sabemos tanto, porque não praticamos?
O celebrante agradeceu a Deus tudo que nos proporcionou neste dia, agradeceu-nos, a nós, por o termos escutado, com atenção...
Se fosse permitido às mulheres falarem nas igrejas, eu teria dito, mais ou menos, isto: "Agradeço a Deus por ter autorizado o Espírito Santo a colocar na boca do sacerdote a palavra oportuna que precisávamos de ouvir, no início desta Quaresma, e suplico-Lhe que continue sempre ao seu lado, que lhe conserve o sentimento de humildade que lhe é peculiar, e que peça a Maria, sua Mãe, que esteja também por perto, para que o seu apostolado, nas paróquias, seja fecundo".

quarta-feira, 9 de março de 2011

AS MISSIONÁRIAS?!...

Sim, foi a ambas que eu vi, neste meu sonho,
Que me fez despertar de semblante risonho!

Nele rejubilei, porque estava convencida
Que este era um momento real, na minha vida!

E abracei-as, não com grande efusão,
Mesmo assim, não esqueço o momento de então!

É que estava tão cansada de esperar por elas,
Que o instante foi, para mim, das coisas mais belas!

Mas foi proporcional a desilusão minha,
Ao verificar que nada era como me convinha!

Esperar, esperar... gera tamanho cansaço,
Que, por vezes, já nem sei por que o faço!

Todas as lembramos, com amizade tanta,
Pois que a toda a Liga a sua coragem espanta!

E Deus há de dar-lhes a merecida recompensa,
Já que as consideramos de generosidade imensa!

E, quanto a Maria, das Missões Rainha,
Mantém-Se sempre atenta, nenhuma está sozinha!

Boa quaresma, missionárias!