sábado, 24 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS!


A LIGA DOS SERVOS DE JESUS DESEJA A TODOS OS QUE LHE SÃO PRÓXIMOS, SEJA QUAL FOR A RAZÃO, UM SANTO NATAL!
QUE O MENINO DE BELÉM NOS ABENÇOE A TODOS E NOS INSPIRE, DE NOVO E COM MAIOR INTENSIDADE, O QUE DEVEMOS FAZER PARA QUE O ESPÍRITO DO FUNDADOR SE REAVIVE EM NÓS E A LIGA SEJA FORTALECIDA.
LEMBRANÇAS MUITO ESPECIAIS PARA AS NOSSAS MISSIONÁRIAS...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

ADVENTO!...

sábado, 19 de novembro de 2011

ADVENTO!

COMENTÁRIO À PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS, RELACIONADO COM O ADVENTO!
O Senhor convida-nos a todos a prepararmo-nos para a vinda do Senhor.
Não se sabe quando é a chegada. Temos de estar vigilantes e possuir reservas, para não sermos apanhados de surpresa, não seja caso que o noivo chegue... Continuar prudentes e nem sempre suprimir as imprudências dos outros. "...talvez não chegue para nós e para vós..." Ajudar a preparar a vinda do noivo, mas não tirar a responsabilidade aos outros nessa preparação. Poderiam ficar inativos e perder o mérito da espera prudente. Seria insensatez querer substitui-los.
O Senhor ajuda-nos a ir lembrando aos outros que é necessário que se preparem. É a nova evangelização. Se não o faço, não cumpro o meu dever. O noivo vai chegar e não sabemos a hora.
A melhor maneira de eu me preparar é ajudar os outros a prepararem-se. Os talentos dos outros têm de render nas mãos deles, eu não lhos posso usurpar. Não posso/devo substituí-los. Seria fomentar a preguiça...
É o cumprimento do dever, na hora certa, como era desejo de D. João.
Pe Alfredo

UM NOVO ANO A INICIAR!....

Os Servos de Jesus tiveram, hoje, o seu primeiro momento de reflexão, em conjunto, no Rochoso, tendo a organização do mesmo ficado a cargo das Comunidades da Ruvina e do Abrigo Infantil da Sagrada Família, da Sequeira.
Convidaram o Rev. Pe Alfredo, que, como sempre, se esmerou a preparar os temas que muito bem contextualizou no mês de novembro. Conseguiu demonstrar que este mês não tem aquelas caraterísticas de tristeza, que, frequentemente, lhe são atribuídas, bem ao contrário, é o mês da esperança que nos projeta para a posse antecipada do gozo eterno de Deus, meta que pretendemos atingir e que dá razão de ser à nossa existência.
ESPIRITUALIDADE DO MÊS DE NOVEMBRO:
Pode parecer um mês triste, mas não é. É um mês de toda a plenitude.
Abre com a festa de todos os santos, que está em comunhão com a eucaristia, o ápice de todo o mistério pascal. Faz-nos refletir sobre a morte, ressurreição e ascensão aos céus.
Ser santo, quer dizer, submeter, ser um com o Pai/viver eternamente com o Pai.
A festa de todos os santos manifesta a essência do nosso Deus, faz-nos pensar na Salvação, que é o AMOR de Deus derramado em cada um de nós. Faz com que cada um de nós seja fiel à gratuitidade dos dons de Deus, fazendo-os render. Chamados à vida e redimidos no seu amor, alcançamos o dom da salvação. porque este dom atua em cada um de nós, que devemos ser fiéis à graça recebida. Receber o dom da salvação é fazer render em nós os próprios dons que Deus nos dá.
Devemos permanecer fiéis até ao fim, à maneira de Cristo, que foi até à cruz. Cada um é santo a seu modo, porque não há dois santos iguais.
Em Deus, tudo começa e tudo termina, para nunca terminar...
Santos são aqueles que, tendo acolhido a Cristo, n'Ele se enraízam e frutificam em favor dos outros. A nossa salvação não é individualista, tem de ser em favor dos outros, por isso, os santos são a expressão máxima da Igreja. É por isso que todos nós somos chamados à santidade.
Os santos têm de pertencer à Igreja, que é o Corpo daquela Cabeça que é Jesus Cristo.
Celebrar os santos não é do interesse deles, mas do nosso. Eles já têm a plenitude. Nós não só os veneramos, mas queremos que sejam estímulo para nós próprios.
Eles, junto de Deus, não deixam de interceder por nós, que não temos a plenitude. Manifestam que a todos foi dado a beber de um único Senhor. Ser santo é participar na vida de Cristo. A cada um de nós é dado a beber de um único Senhor e temos um único redentor, que é Jesus.
Só podemos ser santos entroncando na Trindade.
Deus não faz aceção de pessoas e todos, sem exceção, somos chamados à santidade, LG.
Esta festa ensina-nos, ainda, que tendo todos nós uma única vida, todos somos diferentes, porque, cada um é único e irrepetível. A única coisa que une os santos é o AMOR e o que os torna diferentes é a maneira de viver esse AMOR.
Ser santo é ter a capacidade de aceitar Deus e de me deixar guiar por Ele e estar na vivência das ações de Jesus, que são os sacramentos. Se os recebemos e não nos levam à ação, trata-se da receção de coisas e não de sacramentos. Devem levar-nos a ações que nós realizamos em favor dos outros.
Para compreender tudo isto é necessária a virtude da Fé.

Na primeira quinzena de novembro, celebra-se o mês das almas, que tem como apogeu o dia de finados, ou dos fiéis defuntos. Depois, muda de tonalidade.
Como é bela a vida! Quem a conhece em profundidade?
Participamos na história da vida que Deus nos dá. É uma dádiva que nos é proporcionada na história que vivemos. A vida passa. E depois? Eis a pergunta que angustia o homem, se não lhe dá resposta adequada...
É diante do mistério da morte que o homem se interroga sobre a razão de ser da vida.
Como será a ressurreição?
Baseando-se na ressurreição, alicerçado na Esperança, o cristão encontra a resposta: "Para os que creem em Cristo, a vida não acaba, apenas se transforma, e, desfeita esta morada terrestre, uma habitação eterna se adquire no céu", (prefácio dos defuntos). Esta definição de vida transcende os nossos pais, que nos transmitiram a vida terrena.
Quem fez esta morada foi Cristo, ao sair do sepulcro. Esta nova morada que não deixa de ser mistério...
Para a santidade exige-se a fé. A ressurreição exige a virtude da esperança, que não existe sem fé. Mas nem a fé, nem a esperança nos conduzem a Cristo. É a caridade que nos faz atuar à maneira de Cristo, a fé e a esperança são caminho para. Tanto mais que, depois de cairmos no amor definitivo, a fé e a esperança desaparecem e só subsiste o AMOR. Aqui começa outra maneira de entender o NATAL, o natal de cada pessoa. O nosso natal é para sempre e em favor dos outros.

Festa de Cristo Rei-apogeu da plenitude de todos os santos e a plenitude, do mês das almas. Síntese e ponto de convergência do dia 1 e do dia 2.
Cristo Rei-um com o Pai, sentado à sua direita. Festa da plenitude de Deus. Reino de verdade e de vida, fora da qual nada existe. Existir sem a vida de Deus é inferno. Reino de santidade e de graça, Reino de amor, de paz e de justiça(salvação).
A essência de Deus é o AMOR.
A caridade é para sempre!
É a obtenção deste Reino que D. João intenta, desde sempre´, baseado na frase de S. Paulo: "oportet illum regnare". É preciso que Jesus reine!
É o que pretende para todos os servos. que se preocupem com a expansão do Reino de Deus, para que o Reino brilhe em todo o seu esplendor. Para isso, pede o amor à eucaristia e o cumprimento dos deveres do próprio estado.

Novembro é ainda o mês do Advento: abertura ao mistério da Matermidade e da Fecundidade. Advento é ficar à espera que este Reino apareça em todo o seu esplendor e majestade, não de qualquer maneira, mas concretizado no homem novo e na mulher nova. Mistério da Maternidade de Maria, fecundidade atuante da parte de Deus na humanidade, que nos deixa à espera da vida nova.

Para refletir na adoração: o que falta colocar na coroa de Cristo Rei, para que se torne mais esplendorosa, tanto da parte de cada uma, como da parte da Liga.

HOMILIA
Tema central do evangelho: "vinde, benditos, recebei em herança o Reino, que vos está preparado..."
O Reino de Deus é o próprio Deus, verbo encarnado e o Espírito Santo. É Deus em si mesmo, porque Deus sempre o preparou para nós.
Ao serviço deste Reino, devemos estar todos nós. Para servirmos o Pai e o Filho, temos de praticar o AMOR, dando de comer, de beber, estando atentos às necessidades dos outros, porque tudo o que fizermos aos mais pequeninos, (cristãos, em S Mateus, e quem é de Jesus) estamos a fazê-lo ao próprio Deus.
Esta é o Reino de Deus: servir e amar. Quem não serve por amor vai para o suplício eterno.
Celebrar a festa de Cristo Rei é celebrar a plenitude de Deus. Quando tudo for entregue ao Pai, seremos santos, porque Ele é santo.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

BEM-VINDAS À LIGA DOS SERVOS DE JESUS!


A Céu e a Lusinira são, no momento atual, as novas simpatizantes ao ingresso na Liga dos Servos de Jesus. Para iniciarem a sua formação, foi decidido que ficariam a viver no Abrigo Infantil da Sagrada Família, na Sequeira, onde têm destinadas algumas tarefas, mas com tempos livres que dedicam ao estudo e à oração.
A Lusinira está ali, desde o início do ano letivo. A Céu escolheu o Dia das Missões para pôr mãos à obra.
Tiveram, nesse dia, uma receção amigável, calorosa, pois foram acolhidas pla Coordenadora Geral e Assistente e mais alguns elementos do Conselho.
Como o Sr D. João de Oliveira Matos delegou, para o substituir nas suas funções, no Bispo diocesano, e, nesse dia, não estava disponível, agendou-se uma cerimónia mais solene para o dia de Sto Alberto Magno.
Então, como pode observar-se no vídeo, houve, no Abrigo, uma eucaristia presidida pelo Ex.mo prelado e concelebrada pelo Assistente atual e pelo seu anteceessor.
Algumas irmãs tiveram o privilégio de tomar parte nesta festa familiar e apoiaram a decisão destas duas candidatas, rezaram com elas e por elas, para que se consciencializem de que estão a dar um passo importante nas suas vidas e que devem fazer um estudo profundo, envolvido em muita oração, solicitando de Deus a luz necessária para bem discernirem qual é a sua vontade a respeito de cada uma.
O evento terminou com "um jantar de homenagem", como acontece sempre. Foi um convívio que a Céu e a Lusinira não vão esquecer.
Todas as comunidades passam a tê-las presentes nas suas intenções e auguram-lhes uns bons primeiros passos, pois deles dependerá muito uma continuidade persistente e perseverante.
PARABÉNS por terem escolhido a melhor parte!
Oportunamente, teremos informações sobre a evolução destes novos elementos.
Esperamos que tomem tanto a sério esta missão a que lançaram mãos, que contagiem mais jovens, que, juntamente com elas, se empenhem seriamente na obra de expansão do Reino de Deus, com era vontade do nosso Fundador, D. João de Oliveira Matos.

domingo, 9 de outubro de 2011

AINDA A IRMÃ CÉU!...

Continua entre nós, mas não fisicamente, nem visivelmente. Foi triste perdê-la de vista... Por outro lado, foi reconfortante constatar que o seu trabalho, durante a sua vida de educadora, aqui na Cerdeira, foi reconhecido. De quase todas as aldeias vizinhas, Miuzela, Amoreira, Cabreira, Parada, e, sobretudo da Cerdeira, todos os que puderam lhe fizeram companhia durante algum tempo e a Eucaristia de corpo presente foi, na verdade, muito frequentada. Ali estavam pais, filhos e netos, além de numerosos membros da Liga e muitos dos seus familiares.
Todos dela aprenderam, e muito! No transporte das crianças, ia ensinando catequese, rezava orações curtas, fáceis de memorizar e cantava. Todo o tempo era ocupado com alguma coisa útil. Ao arrancar com a carrinha, começava: "vamos lá com Deus, com Nossa Senhora e com o Anjinho da nossa guarda!" Todos rezavam em coro!
A maioria dos pais e dos filhos foram por ela preparados para a primeira comunhão. Não aconteceu o mesmo com os netos, já que a Ir Céu soube ceder o seu lugar, logo que lhe pareceu oportuno. E quantas festas ensaiou no Natal e no final de cada ano letivo? Será que se podem contar? É difícil!
Também não se "prendeu" ao papel de "ensaidora". Transferiu-o para as educadoras, para as fazer brilhar a elas e se apagar a si própria, embora durante vários anos se continuasse a verificar que andava por ali o seu dedo artístico.
São assim as pessoas que têm talentos! Escondem-se, para que os louvores sejam dados a Quem os concedeu!
A Cerdeira deve muito à Ir Céu, mas os filhos da terra sabem dar-lhe o valor que merece! Compareceram todos os que puderam e muitos não foram informados atempadamente. Alguns foram apanhados de surpresa, não contavam com este desfecho. Mas é a lei da vida e a Ir Céu já tinha as suas contas em dia, pois era muito espiritual, vivia em união com Deus e tinha muito amor à oração e muita caridade.
Saibamos nós ser herdeiros fiéis de tudo o que nos legou como exemplo!

sábado, 8 de outubro de 2011

FINALMENTE, REALIZOU-SE O DESEJO QUE TANTO MANIFESTAVA!...

Josefina do Céu Relvas, mais conhecida por Irmã Céu, era oriunda do Jarmelo, de uma família muito numerosa, na qual estavam bem enraízados os valores ensenciais, humanos e cristãos, que facilmente foram transmitidos e assimilados por quem à família pertencia.
Os irmãos, na sua maioria, seguiram a via do matrimónio e deram origem a lares cristãos, que se estenderam aos netos e dos quais ainda se distinguem alguns que continuam a ser cumpridores dos seus compromissos e até colaboradores nas paróquias em que estão inseridos.
A Isabel, falecida aqui, já há longos anos, e a Josefina optaram por uma vida diferente. Embora já ambas na chamada idade madura, a Josefina respondeu mais cedo ao chamamento de Deus e entrou para a Liga dos Servos de Jesus, no Outeiro de S. Miguel. À Isabel coube a digna tarefa de cuidar da mãe até ao fim, e, só depois, ingressou na Liga.
Mas falemos da Josefina, que foi a que hoje nos deixou.
Com 89 anos, completados no dia 01 de agosto, teve a dita de ter sido recebida, na sua entrada para a Liga, pelo Sr D. João e de ter privado com ele, durante algum tempo. Contava muitos exemplos concretos de ajudas que recebeu dele. Um deles, que nos revela como o Fundador da Liga, a par da sua santidade, cultivava os valores humanos, foi fazer-se substituir por ele, na vigilância dos rapazes, por ter sido descoberta pelo então Bispo Auxiliar, meia desfalecida, porque a hora do almoço já tinha passado há muito e, aparentemente, ela tinha sido esquecida e não podia deixar as crianças sozinhas.
Foi, muito cedo, encarregada desta tarefa que desempenhou até há uns anos atrás, não muitos. Primeiro, no Outeiro de S. Miguel, com os internos, passou ainda pela Ruvina, mais tarde fixou-se na Cerdeira e ajudou numerosas famílias a criar os seus filhos, no Jardim de Infância do Centro de Assistência.
Muitos dos que atualmente são pais e avós das crianças que por aqui se desenvolvem, na Cerdeira e em muitas aldeias vizinhas, já devem à Ir Céu, todos em conjunto, parte da sua educação. E, honra lhes seja feita, por ela nutrem a máxima consideração e estima!
Na Comunidade, a Ir Céu dava o seu exemplo. Sempre atenta aos outros, mesmo quando já pouco podia: "precisa que lhe faça alguma coisa?", "quer que lhe ajude?", "venha almoçar connosco!" eram expressões que tinha gravadas e lhe brotavam espontaneamente da alma, esta última guardada do exemplo da mãe, que nunca deixava sair sem comer, quem entasse na sua casa.
Apesar das dores de cabeça, aliviadas momentaneamente pela medicação, estava sempre presente nos atos comunitários e passava todo o tempo que podia na capela.
Nos últimos dois anos, juntou àquelas expressões umas outras, que ninguém vai esquecer: "dói-me muito a cabeça", "já pedi a Deus que me levasse", "queria tanto ir para o céu!", mas teve de esperar até chegar a hora de Deus.
Passou dois dias em agonia e partiu num sábado, a seguir ao dia 07 de outubro, dia de Nossa Senhora do Rosário.
A Ir Céu deixa-nos exemplos que podemos seguir com facilidade: o amor à oração, o espírito de sacrifício e a preocupação dos outros, ainda que implique o esquecimento de si próprio.
Não pense que agora vai ficar descansadinha aí, Ir Céu! Também pertence ao grupo dos que iam repetindo: "não sei o que estão a fazer todos no céu!..."
Tem as necessidades da Liga bem presentes, não tem? Conhece-nos a todas em pormenor, não conhece? Então esqueça-se que tem obrigação de zelar pelo nosso progresso na perfeição e que a Liga precisa de ser renovada!
Imagino que, se isso fosse possível, a dor de cabeça se iria manter, pois já ouvi, tantas vezes, pedir para que interceda por nós junto de Deus e só há horas foi para lá!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

FESTA DA LIGA, 2011!

Este ano, foram as comunidades da Guarda as promotoras da festa, embora todas as outras tenham prestado a sua colaboração. A adoração geral realizou-se na igreja mãe da diocese e prolongou-se, até de madrugada, na capela da Casa de Stª Luzia. A eucaristia, presidida por D. Manuel Felício, acompanhado por D. António dos Santos, D. Albino Cleto, D. Diamantino e numerosos sacerdotes, foi celebrada, como a primeira parte da adoração, na Sé Catedral.
O almoço e a sessão solene tiveram lugar no Centro Apostólico, D. João de Oliveira Matos.
Durante a celebração eucarística, no momento oportuno, a Ester e a Fátima procederam à sua consagração definitiva, como servas internas, membros da Liga dos Servos de Jesus. Há cinco anos que vinham caminhando, passo a passo, para este final, que parece tê-las enchido de felicidade, da verdadeira, assim parecem mostrar-nos e assim o esperamos.
PARABÉNS  às duas! Que sejam perseverantes na decisão que tomaram, deem muita glória a Deus e ajudem muitos a descobrir o caminho que a Ele conduz!

(coloque o rato sobre a foto, para ler a legenda) 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

VENHAM TODOS! TUDO ESTÁ A SER PREPARADO!...


(clique na imagem, para ampliar...)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DEIXOU-NOS A IR TERESA MARTINS!...















Depois de se dar tudo, parece-nos que a vida, neste mundo, já não faz sentido Mas não será bem assim.
A Ir Teresa entregou-se totalmente a Deus, na sua juventude, já com uma certa maturidade. Porém, não deu por concluída a sua doação, antes se empenhou em renová-la, no seu dia a dia, e em aperfeiçoá-la sempre mais.
Desempenhou várias funções, na sua assaz longa permanência na Liga dos Servos de Jesus. A todas imprimiu o seu interesse e zêlo apostólico. Distinguiu-se, sobretudo, como formadora de um grupo de simpatizantes, que bons testemunhos poderiam registar do seu desempenho.
Não sendo detentora de formação específica para essa tarefa difícil, aceitou-a, na obediência, e, para se tornar mais capaz, requisitou a colaboração, melhor, a responsabilidade principal a Nosso Senhor Jesus Cristo e à sua e nossa Mãe, Maria Santíssima, e, com Eles ao leme, foi só avançar.
Alguns dos elementos desse grupo encontram-se entre nós, outros decidiram servir inseridos na sociedade, constituindo, ou não, família e têm dado bom testemunho do espírito da Liga que lhes foi incutido.
A Ir Teresa esteve largos anos à frente da Comunidade da Casa de Santa Luzia, na Guarda. Os seus últimos dias de atividade foram no Seminário Maior, sempre a responder ao apelo da obediência.
Para melhor coroar a sua abnegada entrega a Deus, passou os seus dias derradeiros no Hospital Sousa Martins, na Guarda, de onde ainda se ausentou para alguns dias nos HUC, em Coimbra.
Foi o seu último tempo de purificação. Desconhecemos se era ela que precisava dele, se era alguma de nós, ou alguém especial que ela queria presentear. Isso está nos segredos de Deus e só ela o sabe.
Ir Teresa, em nome de todos/as os/as que acolheu, sempre com tanta simpatia, nos quais eu me incluo, agradeço e espero que já esteja a receber a merecida recompensa. E, que Deus me perdoe a redundância, lembre lá que nós nos sentimos como a Ir sabe e que precisamos muito de todos os que já habitam aí, no Céu.

domingo, 17 de julho de 2011

sábado, 16 de julho de 2011

A VISITA QUE, HÁ MUITO, ESPERÁVAMOS!...

Foi hoje. Nossa Senhora do Carmo a trouxe, por certo, porque parecia que ainda andava lá por Angola, embora já tenha deixado aquele país há três semanas. Como foi possível passarmos tanto tempo sem as ver!... E apenas recebemos a visita de uma, já que, em Portugal, não vivem na mesma comunidade.
Daqui se depreende que atravessamos tempos difíceis, em vários sentidos!
Parece a mesma pessoa que vimos partir. É verdade que "o essencial é invisível aos olhos". Nós apenas observámos o exterior, no qual nos apercebemos, um pouco, da riqueza escondida lá no íntimo daquele coração e daquela alma.
Tantas experiências novas!
Quantas dificuldades ultrapassadas!
Quantas esperanças à espera de concretização!
Nós ajudamos com a nossa oração, que tem todo o "ar" de ser fraca, mas vamos continuar a pedir por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo!
Havemos de nos tornar co-construtoras do Reino de Deus, lá na Angola que elas tanto amam!

terça-feira, 5 de julho de 2011

PARABÉNS!...

Pela nossa missionária, uma prece
Brota fervorosa, do fundo do coração!
Em data aniversária, bem a merece,
Pois é generosa, simpática, dá a mão!...

Daquele ambiente, onde reina a escuridão,
Que só a pele e não a alma assim espelha,
Nasce, hoje, um grito de profunda gratidão,
Por quem, neste dia, fica um pouco mais velha!

Ouvem-se músicas, agita-se a batuta,
Num misto de alegria e tristeza ao de leve…
É que, quem, com eles, já há três anos labuta,
Veio para longe: e quem sentir-se não deve?

Ó tempo, que tantas tristezas apagas,
Também as fazes e isso é algo injusto!
Pedimos, com insistência, que, em breve, a tragas,
Já que a queremos de volta a todo o custo!

Ela dá outro sentido à nossa vida,
Ao indicar-nos qual é o caminho certo!
E não nos força, apenas nos convida
A viver bem e a ver sempre Deus por perto!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

DEEM A VOSSA OPINIÃO!....

Cá para mim, e atendendo a que temos de começar por algum lado...
Embora não seja este o mais importante, não deixa de ter o seu valor. Todas para Angola, para ficarmos mais novas!...
Chegaram no domingo passado. Almoçaram com a Coordenadora Geral da Liga, no Centro de Acolhimento, e, já algo recompostas, posaram... Vejam se notam alguma diferença!...
Só o vento pertuba o exercício de comparação.
Para não "matarem" tudo de uma vez, ficaram-se lá pela cidade. Falam muito de Angola e impressiona-as o "ter". Consideram que não lhes fizeram falta os "haveres" que deixaram por cá. Gostam de se sentir leves, vazias de bens materiais, para se encherem de Quem lhes vale, para que o trabalho, na missão, frutifique.
BOA, Missionárias!

domingo, 26 de junho de 2011

SERÁ MESMO HOJE?...

Boa viagem, mais uma vez!

Se o avião nos sobrevoar,
Não deixem de nos interpelar...
Sairemos todas para a rua,
Com lencinhos brancos a acenar,
Enquanto murmuramos uma prece,
Para que Deus, que tão bem as conhece,
As acompanhe sempre, sobretudo no ar!...

sábado, 25 de junho de 2011

SÚPLICA EM TEMPO DE CRISE!...

CRISE DE VALORES E ÂNSIA DE DIAS MELHORES...

Senhor, Vós, que sabeis tudo,
Vêdes bem que a ninguém iludo!

Parecerei um pouco materialista,
Mas perdoai que neste assunto insista!

Precisamos, de novo, do profeta Elias,
Talvez ele nos possa trazer melhores dias!

Dias em que se dê à Palavra de Deus mais valor
E em que todos a anunciemos, seja lá como for!

Em que partilhemos o pouco, como a viúva de Sarepta,
Que a fome de Elias tão bem interpreta!

Reparai bem no azeite da nossa almotolia,
Na qual nunca nos convencemos que tão pouco havia!

E no fundinho de farinha da nossa panela:
Que tristeza nos causa o olhar para ela!

Será que só nos resta fazer os últimos pães
E tornarmo-nos da morte simples reféns?

Este era, na verdade, o plano da viúva,
Mas Deus, tem tal poder, que qualquer plano muda!

Para nós, é bastante viver o dia a dia,
Porém, que vacilante é quem diz que em Vós confia!

Teremos nós fé e fortaleza para enfrentar,
Todos os desafios que se respiram no ar?

Dizer sim, parece fácil; todavia, assim não é:
É preciso ter coragem e uma verdadeira fé!

Se jamais se esgotarem o azeite e a farinha,
Nada mais é necessário, era mesmo o que convinha!

Para quê aspirar a supérfluas riquezas,
Se os ricos e ambiciosos Tu, Senhor, desprezas? 

Senhor, é sincera esta minha oração;
Quem a reza e medita nunca o fará em vão!

Concedei-nos todos os dons que fazem falta,
Para que, na sociedade, a "pessoa" assuma a posição mais alta!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

SURPRESA DESAGRADÁVEL!...

Coisas que não aconteçam às nossas irmãs de Angola!...

Não há quem as traga,
No avião não há vaga!

Mas venham de barco,
É um meio mais parco!

Ou então, a nado,
Juntas, lado a lado!

Não queremos assim:
Quando era o fim?!...

E nós, que maçada,
Espera anulada!

É só no domingo por serem cristãs,
Ou para ver Luanda mais umas manhãs?

Olhem: por favor não enganem mais,
Tantas deceções podem ser fatais!

BOM DIA PARA ANGOLA!...

Conseguiram descansar?
Imagino a euforia,
Que paira aí, pelo ar,
E dentro, em cada Maria!

Os recados derradeiros,
Tudo bem apontadinho...
Os últimos, os primeiros,
Cada um no seu cantinho...

Quem fica no "casarão?"
Que tome bem conta dele...
E que o Senhor D. João,
Com carinho, por ele vele.

E se, quando regressassem,
Já levassem companhia,
Daquela de quem gostassem:
Que grande era a alegria!

Façam tudo e mais algum!
Depois, entreguem a Deus:
Ele sabe, a cada um,
Indicar caminhos seus.

Um adeus, desta vez, breve!
Será que as vejo amanhã?
Gostava, mas não se deve
Exigir um tal afã.

Descansem, tomem alento!
Tratem da vossa saúde;
Entretanto, temos tempo:
Vernos-emos amiúde.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

É JÁ AMANHÃ!...

Não há grande confusão,
Na nossa casa angolana,
Basta a malinha de mão,
Ou simples "fim de semana"!

A alegria que se sente
É grande, imensurável,
Transborda dela a gente
E nela nada, incansável...

Impossível ocultá-la:
Logo no rosto aparece;
E, entre nós, nem se fala:
Só céde lugar à prece.

Quem a tudo opõe amor
De nada mais necessita,
Encontra casa melhor
E recompensa expedita.

Pretendem vir disponíveis,
Para o tempo dedicar,
Aos mais elevados níveis,
À missão bem explicar.

E também querem, talvez,
Que, o que nós temos a mais,
O partilhemos de vez,
Deixemos excessos tais!

Ajudar-nos-ão, por certo,
A ficar mais desprendidas:
Desta vida, no deserto,
Seremos bem sucedidas!

Que venham, é importante!
Digam-nos o que faz falta:
Levaremos por diante,
O fervor que nos exalta!

Desejo, uma vez mais,
Que esse voo, junto ao céu,
Seja breve e sem rivais,
De acordo com os sonhos meus!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

domingo, 19 de junho de 2011

RETIRO EM FÁTIMA: SEGUNDA VERSÃO!

Para que todos saibamos que se encontra quem fale do Reino de Deus, ainda que de maneira suigéneris, mas proclamando a mesma Palavra fidedigna, nos vários pontos do planeta, desta vez, os Servos de Jesus bateram a uma porta diferente: foi um Carmelita, o escolhido para orientar a reflexão-o Pe Agostinho Castro.
Bem haja, Senhor Padre, à moda da nossa Beira! Apontou-nos o Caminho certo. A nós compete evitar os desvios. Caso tal aconteça, também nos lembrou como devemos proceder...

Eis o que nos ajudou a refletir!

A Palavra do SENHOR na vida da Igreja e da vida consagrada.

1- Desde já agradeço o convite e a oportunidade para estar convosco neste dia a partilhar a vida, a Fé e a vocação. Peço ao Senhor que envie o seu Espírito (que ainda há bem pouco tempo celebramos festivamente) para que nos ilumine, nos encha de coragem e nos faça perceber que, independentemente da idade que temos e da missão que desempenhamos. Ele continua a dizer “Vem e segue-me”.
2- Normalmente, quando alguém me pede para orientar um encontro de reflexão, a primeira pergunta que faço é: o que é que um cachopo como eu pode ensinar a gente tão santa? Depois lá ouço uma voz do Alto que me faz descer para a humildade da minha condição que diz: Tua não vais ensinar nada; quem ensina sou Eu! Tu vais apenas servir de meu telemóvel e de email! Só tens de confiar!
3- E foi nessa lógica de confiança que me pus à escuta! Que novidade poderei dizer? O que é que Deus quer recordar e ensinar?
4- É então que uma das irmãs aqui presentes simpaticamente me levou um livro sobre a vossa história e outro com textos de meditações do vosso fundador, D. João de Oliveira Matos. Dei uma vista de olhos antes duma leitura mais atenta e encontrei a resposta logo na capa do livro com os textos: “Não só de pão vive o homem”! Ora aí está, pensei eu… uma dica para um tema. Vou falar de alimentação para além do pão! Vou falar da roda dos alimentos!!! Brincadeira!
5- “Não só de Pão vive o homem, mas de toda a Palavra que vem da boca de Deus”. Isso mesmo! A Palavra de Deus! Percebi que a novidade de que iria falar está presente em algo que já tem mais de dois mil anos: A Sagrada Escritura!
6- Meditar sobre a Palavra de Deus é meditar sobre o Próprio Jesus, Verbo Encarnado. Creio quem vivemos um período da história da Igreja em que a Palavra de Deus celebrada, vivida e meditada é valorizada dum forma muito especial. Cresce o interesse pela Bíblia e por formas de oração a partir da Bíblia; surgem os grupos bíblicos; a catequese inspira-se mais na Bíblia; nas Igrejas, oratórios e mesmo casas particulares encontramos a Bíblia colocada com muita dignidade em lugares de destaque… etc. etc.
7- O Concilio Vaticano II, com a Constituição Dogmática Dei Verbum trouxe para o primeiro plano da Vida da Igreja a Palavra de Deus. Nos tempos mais recentes, a realizou-se o XII Sínodo dos Bispos (Outubro de 2008) sobre a Palavra de Deus. Foi uma assembleia em que se percebeu a importância universal da Palavra, uma espécie de Pentecostes em que a Palavra se reconhece presente nas mais variadas culturas e formas de estar! A Palavra diz algo a todas pessoas que a acolhem. Deste sínodo saíram 50 proposições que visavam dar um espaço mais solene à Palavra Deus da Vida dos cristãos.
8- Na sequência desse Sínodo. O Papa Bento XVI escreveu uma exortação Apostólica pó sinodal chamada “A Palavra do Senhor”, dada em Dezembro de 2010. É um documento excepcional que faz eco e concretiza o Sínodo dos Bispos. É uma síntese excelente do papel da Palavra de Deus na história da Igreja.
9- A reflexão que proponho para hoje irá andar à volta deste documento e das pistas que ele nos dá para a vida. Salientarei os pontos que nos dizem respeito enquanto religiosos comprometidos com o mundo que nos rodeia. Teremos momentos de exposição, celebração e meditação.
10- A Exortação Apostólica inspira-se no prólogo de S. João e divide-se em três Grandes partes: A Palavra de Deus; A Palavra na Igreja e a Palavra no Mundo. Nesta parte da manha recordar o que nos é dito nas duas primeiras partes; na parte da tarde o que é dito na terceira parte. Disse recordar, porque não vamos inventar nem acrescentar nada à Palavra de Deus (não fazer como os miúdos com o Catequese-Canadá).
11- CRISTOLOGIA DA PALAVRA: O que este documento insiste e deixa claro é que a Palavra Suprema e última de Deus é CRISTO. Ele é o Verbo por excelência que encarnou no momento da Anunciação – de que esta casa faz memória… creio que foi inaugurada no dia da Anunciação em 1962. Cristo é o culminar da Revelação da Palavra que já vinha sendo anunciada de “muitos modos”. A Palavra em Jesus não se exprime só em discursos, mas é uma pessoa: “O Verbo fez-se carne e habitou entre nós” (Jo 1, 14ª). A Palavra já não é apenas audível, não possui somente uma voz. Agora a Palavra tem um rosto que podemos ver: Jesus de Nazaré!
A Humanidade de Jesus ganha força quanto mais n`Ele se revela a Palavra de Deus. Assim também nós: quanto mais nos deixarmos envolver e conduzir pela Palavra mais humanos nos tornamos. A Palavra não nos anula, mas torna-nos mais naquilo que somos chamados a ser.
A palavra suprema de Jesus é SILÊNCIO, quando se entrega totalmente na Cruz: a “A Palavra do Pai fica sem palavras” (Padres da Igreja). A Palavra é Vida. É transformação. É testemunho. É este silêncio que redime o mundo. É a força da Palavra. A ressurreição nasce deste silêncio que fala mais do que qualquer discurso. No Mistério Pascal realiza-se a Sagrada Escritura.
12- CRIAÇÃO DO SER HUMANO: A realidade, a criação nasce da Palavra e tudo é chamado a servir a Palavra. A criação é o lugar aonde se desenvolve toda a história de amor entre Deus e a sua criatura. A escuta da Palavra é sinal da comunhão com o Criador: nela aprendamos a prezar a existência e a perceber a lei natural inscrita no coração como uma concretização da Palavra que atingirá a plenitude com a Nova Lei do Evangelho!
13- A RESPOSTA DA HUMANIDADE. A salvação – saúde, sentido da vida – está no diálogo com esta Palavra que toma a iniciativa de se nos revelar. Deus torna cada um de nós capaz de escutar e de responder à Palavra divina. O Ser humano é criado na Palavra e vive nela. E só se compreende a si mesmo se se abrir a Ela… ela diz-nos a Verdade sobre nós mesmos (a busca da filosofia e do pensamento…a descoberta do sentido da vida).
Neste diálogo com Deus encontramos resposta para a as perguntas mais profundas que habitam no nosso coração. Deus responde à sede que está no coração de cada ser humano.
Na nossa cultura, criou-se uma mentalidade que diz que Deus é alheio à nossa vida…e é mesmo uma ameaça à nossa liberdade. Mas continuamos com sede que tentamos saciar das mais diversas formas, mas sem nunca encontrarmos a água viva.
A Palavra ensina-nos a responder a Deus. A Sagrada Escritura é uma fonte inesgotável aonde encontramos palavras para expressar os nossos mais variados estados de alma, sentimentos, dúvidas…
A Resposta do Homem à Palavra é a Fé! É um dom que nos é dado pelo Espírito Santo a quem abrimos a mente e o coração.
14- O PECADO COMO NÃO ESCUTA DA PALAVRA. A Palavra de Deus revela a nossa liberdade e não aceitarmos a própria Palavra. O pecado é ruptura da relação com a Palavra; é a quebra da Aliança (Adão e Eva); é a não escuta da Palavra. Jesus ensina-nos a obediência até à Cruz. Essa e a Redenção: em Jesus podemos voltar à relação com o Criador.
15- A PALAVRA DE DEUS NA VIDA ECLESIAL. A Igreja é o lugar originário de encontro com a Palavra. Sto Agostinho diz “não acreditaria no Evangelho se não me movesse a isso a suprema autoridade da Igreja Católica”.***
A Vida Consagrada (n 83) “nasce da escuta da Palavra de Deus e acolhe o Evangelho como sua norma de vida. É uma exegese viva da Palavra de Deus. A tradição monástica sempre teve como factor constitutivo da própria espiritualidade a meditação da Sagrada Escritura, particularmente na forma da lectio divina. Diz ainda esta exortação apostólica que os “consagrados são chamados a ser verdadeiraS escolas de vida espiritual, onde se há-de ler as Escrituras segundo o Espirito Santo, na Igreja de modo que o Povo de Deus disso possa beneficiar. Por isso, o Sínodo recomenda que nunca falte nas comunidades de vida consagrada uma sólida formação para a leitura crente da Biblia”(Proposição 24 do Sínodo).

MARIA, a mulher Guiada pela PALAVRA.

17. Vamos fazer eco deste desafio e vamos trabalhar um pouco este aspecto da Lectio Divina. Exercício prático.
Final: deixar que a Palavra nos converta; Ao longo do dia vamos criar mais afinidade com a Palavra de Deus e conhecê-la para a amar e transmitir.

A Palavra do SENHOR O COMPROMISSO NO MUNDO.

1- Durante a manhã fomos convidados a reflectir sobre a Palavra do Senhor, o Verbo Encarnado. Percebemos a importância que essa Palavra tem para nós, uma importância vital e essencial. Ela é a rocha em que apoiamos a nossa existência, a resposta para as nossas questões, a água para a nossa sede.
Fizemos um exercício de meditação com o esquema da Lectio Divina e, em espírito de patilha, celebramos a Eucaristia.
2- Ao lermos a Biografia do D. João de Oliveira Matos e dos seus colaboradores, percebemos que o seu espírito de oração o levou ao compromisso com a sociedade em que se encontrava, colocando-se ao lado dos que mais necessitavam. Pela sua acção, a Palavra de Deus tornou-se gestos de caridade para com os irmãos. O D. João tornou-se anuncio vivo da Palavra, usando para isso os meios que tinha ao seu dispor. Fundou a Liga dos Servos de Jesus que até hoje – dum modo particular convosco aqui presentes – procuram implantar o lema: “É preciso que Jesus Reine”… Adaptando para o tema de hoje podemos dizer: “É preciso que a Palavra Divina reine!”
3- Na nossa reflexão desta tarde, vamos abordar esta dimensão mais prática e comprometida da Palavra. Vamos meditar um pouco sobre o que exortação nos diz e depois iremos fazer mais um pequeno trabalhinho.
4- Além do uso na Liturgia, celebrações e sacramentos (que já fomos aprendendo), o documento refere a importância do bom uso da Palavra noutros momentos da vida da Igreja.
Por exemplo:
6-No incremento duma animação bíblica da pastoral. Não se trata simplesmente de acrescentar qualquer encontro na paróquia ou na diocese, mas de verificar que, nas actividades habituais das comunidades cristãs, nas paróquias, nas associações e nos movimentos, se tenha realmente a peito o encontro pessoal com Cristo que Se comunica a nós na sua Palavra. Dado que «a ignorância das Escrituras é a ignorância de Cristo», então podemos esperar que a animação bíblica de toda a pastoral ordinária e extraordinária levará a um maior conhecimento da Pessoa de Cristo, Revelador do Pai e plenitude da Revelação divina. O conhecimento das Escrituras não só alimenta a Fé como nos dá segurança quando algumas seitas nos confrontam com passagens bíblicas, lidas e interpretadas de modo deformado.
7- Na catequese: Um momento importante da animação pastoral da Igreja, onde se pode sapientemente descobrir a centralidade da Palavra de Deus, é a catequese, que, nas suas diversas formas e fases, sempre deve acompanhar o Povo de Deus
8 - Formação bíblica dos cristãos: Para se alcançar o objectivo desejado pelo Sínodo de conferir maior carácter bíblico a toda a pastoral da Igreja, é necessário que exista uma adequada formação dos cristãos e, em particular, dos catequistas. A este propósito, é preciso prestar atenção ao apostolado bíblico, método muito válido para se atingir tal finalidade, como demonstra a experiência eclesiaL
9 - A Sagrada Escritura nos grandes encontros eclesiais: Entre as múltiplas iniciativas que podem ser tomadas, o Sínodo sugere que nos encontros, tanto a nível diocesano como nacional ou internacional, se ponha em maior evidência a importância da Palavra de Deus, da sua escuta e da leitura crente e orante da Bíblia.
10 - Palavra de Deus e vocações - O Sínodo, quando sublinhou a exigência intrínseca que tem a fé de aprofundar a relação com Cristo, Palavra de Deus entre nós, quis também evidenciar que esta Palavra chama cada um em termos pessoais, revelando assim que a própria vida é vocação em relação a Deus.
11- Palavra de Deus, matrimónio e família. O Sínodo sentiu necessidade de sublinhar também a relação entre Palavra de Deus, matrimónio e família cristã. Com efeito, «com o anúncio da Palavra de Deus, a Igreja revela à família cristã a sua verdadeira identidade, o que ela é e deve ser segundo o desígnio do Senhor».[ Por isso, nunca se perca de vista que a Palavra de Deus está na origem do matrimónio. Ter o cuidado de anunciar aos filhos, incutindo neles uma especial atenção à PD.
12- O documento dedica um Capítulo à dimensão da Palavra de Deus e o compromisso no mundo. Darei agora alguns traços desse compromisso.
13- Servir Jesus nos seus «irmãos mais pequeninos» (Mt 25, 40). A Palavra divina ilumina a existência humana e leva as consciências a reverem em profundidade a própria vida, porque toda a história da humanidade está sob o juízo de Deus: «Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, sentar-Se-á, então, no seu trono de glória. Perante Ele reunir-se-ão todas as nações» (Mt 25, 31-32). No capítulo vinte e cinco do Evangelho de Mateus, o Filho do Homem considera como feito ou não feito a Si aquilo que tivermos feito ou deixado de fazer a um só dos seus «irmãos mais pequeninos» (25, 40.45. Deste modo, é a própria Palavra de Deus que nos recorda a necessidade do nosso compromisso no mundo e a nossa responsabilidade diante de Cristo, Senhor da História. Quando anunciamos o Evangelho, exortamo-nos reciprocamente a cumprir o bem e a empenhar-nos pela justiça, pela reconciliação e pela paz.
14-Palavra de Deus e compromisso na sociedade pela justiça. A Palavra de Deus impele o homem para relações animadas pela rectidão e pela justiça, confirma o valor precioso aos olhos de Deus de todas as fadigas do homem para tornar o mundo mais justo e mais habitável. A própria Palavra de Deus denuncia, sem ambiguidade, as injustiças e promove a solidariedade e a igualdade. À luz das palavras do Senhor, reconheçamos pois os «sinais dos tempos» presentes na história, não nos furtemos ao compromisso em favor de quantos sofrem e são vítimas do egoísmo. O Sínodo lembrou que o compromisso pela justiça e a transformação do mundo é constitutivo da evangelização… Além disso, chama-se a atenção geral para a importância de defender e promover os direitos humanos de toda a pessoa, que, como tais, são «universais, invioláveis e inalienáveis». A Igreja aproveita a ocasião extraordinária oferecida pelo nosso tempo para que a dignidade humana, através da afirmação de tais direitos, seja mais eficazmente reconhecida e promovida universalmente, como característica impressa por Deus criador na sua criatura, assumida e redimida por Jesus Cristo através da sua encarnação, morte e ressurreição. Por isso a difusão da Palavra de Deus não pode deixar de reforçar a consolidação e o respeito dos direitos humanos de cada pessoa.
15- Anúncio da Palavra de Deus, reconciliação e paz entre os povos. Dentre os numerosos âmbitos de compromisso, o Sínodo recomendou vivamente a promoção da reconciliação e da paz. No contexto actual, é grande a necessidade de descobrir a Palavra de Deus como fonte de reconciliação e de paz, porque nela Deus reconcilia em Si todas as coisas (cf. 2 Cor 5, 18-20; Ef 1, 10). Deste modo o amor do próximo, radicado no amor de Deus, deve ser o nosso compromisso constante como indivíduos e como comunidade eclesial local e universal. Diz Santo Agostinho: «É fundamental compreender que a plenitude da Lei, bem como de todas as Escrituras divinas, é o amor (…). Por isso quem julga ter compreendido as Escrituras, ou pelo menos uma parte qualquer delas, mas não se empenha a construir, através da sua inteligência, este duplo amor de Deus e do próximo, demonstra que ainda não as compreendeu».
16- Anúncio da Palavra de Deus e os jovens. O Sínodo reservou uma atenção particular ao anúncio da Palavra divina feito às novas gerações. Os jovens já são membros activos da Igreja e representam o seu futuro. Muitas vezes encontramos neles uma abertura espontânea à escuta da Palavra de Deus e um desejo sincero de conhecer Jesus. De facto, na idade da juventude, surgem de modo irreprimível e sincero as questões sobre o sentido da própria vida e sobre a direcção que se deve dar à própria existência. A estas questões só Deus sabe dar verdadeira resposta. Esta solicitude pelo mundo juvenil implica a coragem de um anúncio claro; devemos ajudar os jovens a ganharem confidência e familiaridade com a Sagrada Escritura, para que seja como uma bússola que indica a estrada a seguir.
É preciso que a Palavra divina seja apresentada também nas suas implicações vocacionais de modo a ajudar e orientar os jovens nas suas opções de vida, incluindo a consagração total. Autênticas vocações para a vida consagrada e para o sacerdócio encontram o seu terreno propício no contacto fiel com a Palavra de Deus.
17- Anúncio da Palavra de Deus e os migrantes . A Palavra de Deus torna-nos atentos à história e a tudo o que de novo germina nela. Por isso o Sínodo quis, a propósito da missão evangelizadora da Igreja, fixar a atenção também no fenómeno complexo dos movimentos migratórios, que tem assumido nestes anos proporções inéditas. Aqui levantam-se questões bastante delicadas relativas à segurança das nações e ao acolhimento que se deve oferecer a quantos buscam refúgio, melhores condições de vida, saúde, trabalho. Um grande número de pessoas, que não conhece Cristo ou possui uma imagem imperfeita d’Ele, estabelece-se em países de tradição cristã. Ao mesmo tempo pessoas que pertencem a povos marcados profundamente pela fé cristã emigram para países onde há necessidade de levar o anúncio de Cristo e de uma nova evangelização. Estas novas situações oferecem novas possibilidades para a difusão da Palavra de Deus. A este propósito, os Padres sinodais afirmaram que os migrantes têm o direito de ouvir o kerygma, que lhes é proposto, não imposto. Se forem cristãos, necessitam de uma assistência pastoral adequada para fortalecer a fé e serem eles mesmos portadores do anúncio evangélico.
18- Anúncio da Palavra de Deus e os doentes. Ao longo dos trabalhos sinodais, a atenção dos Padres deteve-se também na necessidade de anunciar a Palavra de Deus a todos aqueles que estão em condições de sofrimento físico, psíquico ou espiritual. De facto, é na hora do sofrimento que se levantam mais acutilantes no coração do homem as questões últimas sobre o sentido da própria vida. Se a palavra do homem parece emudecer diante do mistério do mal e da dor e a nossa sociedade parece dar valor à vida apenas se corresponde a certos níveis de eficiência e bem-estar, a Palavra de Deus revela-nos que mesmo estas circunstâncias são misteriosamente «abraçadas» pela ternura divina. A fé que nasce do encontro com a Palavra divina ajuda-nos a considerar a vida humana digna de ser vivida plenamente, mesmo quando está debilitada pelo mal. Olhemos o testemunho do beato João Paulo II que levou o seu pontificado até ao fim, mesmo debilitado fisicamente.
19- Anúncio da Palavra de Deus e os pobres. A Sagrada Escritura manifesta a predilecção de Deus pelos pobres e necessitados (cf. Mt 25, 31-46). Com frequência, os Padres sinodais lembraram a necessidade de que o anúncio evangélico e o empenho dos pastores e das comunidades se dirijam a estes nossos irmãos. A diaconia da caridade, que nunca deve faltar nas nossas Igrejas, tem de estar sempre ligada ao anúncio da Palavra e à celebração dos santos mistérios. Ao mesmo tempo é preciso reconhecer e valorizar o facto de que os próprios pobres são também agentes de evangelização. Na Bíblia, o verdadeiro pobre é aquele que se confia totalmente a Deus e, no Evangelho, o próprio Jesus chama-os bem-aventurados, «porque deles é o reino dos céus» (Mt 5, 3; cf. L c 6, 20). O Senhor exalta a simplicidade de coração de quem reconhece em Deus a verdadeira riqueza, coloca n’Ele a sua esperança e não nos bens deste mundo. A Igreja não pode desiludir os pobres: «Os pastores são chamados a ouvi-los, a aprender deles, a guiá-los na sua
20- Palavra de Deus e defesa da criação. O compromisso no mundo requerido pela Palavra divina impele-nos a ver com olhos novos todo o universo criado por Deus e que traz já em si os vestígios do Verbo, por Quem tudo foi feito (cf. Jo 1, 2). Com efeito, há uma responsabilidade que nos compete como fiéis e anunciadores do Evangelho também a respeito da criação. A revelação, ao mesmo tempo que nos dá a conhecer o desígnio de Deus sobre o universo, leva-nos também a denunciar os comportamentos errados do homem, quando não reconhece todas as coisas como reflexo do Criador, mas mera matéria que se pode manipular sem escrúpulos. O homem precisa de ser novamente educado para se maravilhar, reconhecendo a verdadeira beleza que se manifesta nas coisas criadas.
Encontro de Reflexão
“A Palavra do Senhor na Vida e na Missão da Igreja”
TEMPO DE RREEFLEXÃO INDIVIDUAL: LECTIO DIVINA
«Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.
Porém, todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se, e grande foi a sua ruína.»
(Mt 7, 24-27) 1- Ler atentamente o texto em esquema de lectio divina: Leitura, Meditação, Oração, Contemplação-Compromisso!
2- Tópicos de ajuda:

- Ler e Reler o texto: O que diz? Que me diz?
- Que importância dou à Palavra do Senhor na minha vida?
- Que tempo do meu dia dedico à meditação da Palavra?
- É ela a rocha em que apoio a minha vida?
- Quais são os “pães” que alimentam a minha vida? Busco na Palavra o meu alimento?
3- Diante das diversas situações da vida, confio e actuo em função da minha vontade, do meu pensamento e vontade ou em função daquilo que a Palavra me diz?
4- Numa palavra, dizer o que a Palavra do Senhor é para mim?
(para dizer em voz alta a seguir ao Evangelho da Eucaristia)

TRABALHO DE REFLEXÃO EM GRUPO

A Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja
“Encontrando-se junto do lago de Genesaré, e comprimindo-se à volta dele a multidão para escutar a palavra de Deus, Jesus viu dois barcos que se encontravam junto do lago. Os pescadores tinham descido deles e lavavam as redes. Entrou num dos barcos, que era de Simão, pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra e, sentando-se, dali se pôs a ensinar a multidão. Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo; e vós, lançai as redes para a pesca.» Simão respondeu: «Mestre, trabalhámos durante toda a noite e nada apanhámos; mas, porque Tu o dizes, lançarei as redes.»

6-Assim fizeram e apanharam uma grande quantidade de peixe. As redes estavam a romper-se, e eles fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os viessem ajudar. Vieram e encheram os dois barcos, a ponto de se irem afundando. 8Ao ver isto, Simão caiu aos pés de Jesus, dizendo: «Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.» Ele e todos os que com ele estavam encheram-se de espanto por causa da pesca que tinham feito; o mesmo acontecera a Tiago e a João, filhos de Zebedeu e companheiros de Simão.
Jesus disse a Simão: «Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens.» E, depois de terem reconduzido os barcos para terra, deixaram tudo e seguiram Jesus”. (Lc 5, 1-11)
1- Ler atentamente o texto
2- Partilhar em grupo; O que me diz o texto? Que lições para a vida?
3- Que me diz o texto sobre a importância de viver segundo a Palavra do Senhor?
4- A Palavra do Senhor deve converter-se em vida e compromissos concretos. Tendo presente o que a Exortação Apostólica a A Palavra do Senhor nos diz acerca da concretização da Palavra, escrever um compromisso que traduza a vontade de pessoalmente e como Liga darmos um espaço central à Palavra do Senhor.

COMPROMISSOS (Alguns dos muitos que foram recolhidos)

“ Vou procurar ser fiel à leitura diária da Bíblia”
“ Comprometo-me a ser mais coerente com a Palavra que anuncio, respeitando e perdoando mais os irmãos.”
“ Quero conhecer melhor a Palavra de Deus para mais a por na vida e assim poder contagiar outros”
“Arranjar tempo para a oração diária com a “Leccio Divina””
“Comprometo-me a tudo fazer para que a Palavra de Deus influencie as minhas atitudes”
“Confiar mais na Palavra de Deus, estudá-la, vive-la e levar a minha comunidade a fazer o mesmo”
“ Vou falar mais da Palavra de Deus a cada doente que apoio diariamente”
“Ler todos os dias algum texto da Palavra de Deus…Meditar essa Palavra… torna-la vida ao serviço das pessoas com que vivo diariamente. Ser mais sensível e atenta aos seus problemas.”
“Procurar melhorar os compromissos assumidos… por em prática a Palavra do Senhor… o meu próximo é o mais próximo”
“Vou procurar criar mais gosto pela Palavra de Deus lendo todos os dias um versículo, retê-lo, vivê-lo ao longo do dia, pondo-o em prática, levando outros a fazer o mesmo.”
“Preparar em comunidade a liturgia de Domingo especialmente as leituras da Missa.”


Trabalho enviado pelo orientador da reflexão...


sábado, 18 de junho de 2011

HOJE, REFLETIMOS EM FÁTIMA!

Fui apenas transportadora e observadora. Iam com vontade de rezar e regressaram com a sensação de missão quase cumprida. Não tinham muito que dizer, porque o retiro "resumiu-se à apresentação do tema e ao apelo ao trabalho pessoal e à interiorização". Falou-se da Verbum Domini, da qual, algumas partes já tinham sido refletidas durante o ano. Sabemos que, por mais que se tente, nunca se compreende tudo, é sempre bom insistir, para se reter o essencial e, sobretudo, para se viver a Palavra de Deus.
Uma alegria, não só espiritual, mas fraternal pairava no grupo, que tecia comentários, quando eu apareci: a da aproximação do dia da chegada das nossas missionárias. Não sendo do foro privado, como muito do que se viveu durante o dia, foi-me solicitado que publicasse no blog, não vá alguém ignorar o acontecimento.
EI - LAS QUE VÃO TOMAR O AVIÃO, NO DIA 24, PELAS 22:40! Estarão entre nós, no dia 25, sábado. Após tão longo tempo de espera e expetativa, não estão contentes?
Agora, preparem-se para se deixarem contagiar...
Esta vai ser para elas a semana maior da sua estadia em África!

Vem avião, vem
Diretinho, entre o céu e a terra!
Traz as nossas irmãs em bem
Com o tesouro que cada uma encerra!

Ambas Marias,
Nome que é da Mãe do Senhor!
No caminho dos Servos as guias,
Mãe, e de todos estão ao dispor!

Para nós são modelo,
De labor e abnegação tecido!
Vivem um ideal tão belo,
Que terão o cem por um prometido!

Será que tudo são rosas,
Naquela messe assim distante?
Elas é que são generosas
E tudo querem levar por diante!

Continuai a seu lado,
Trindade e Mãe santíssimas!
Sempre as tendes ajudado,
Como amigas muito íntimas!

terça-feira, 14 de junho de 2011

HABEMUS "VISITAS!"

Tantas vezes sonhei, que alguma havia de ser realidade!
Foi necessário usar a virtude da perseverança, mas valeu a pena!
No meu último sonho, a Irmã Conceição vinha muito bem de saúde, mas, não sei por que razão, tinha de passar uns dias no hospital. Será verdade? Com esta da bactéria E.coli, nunca se sabe!
Não se atrapalhou, porém, com a questão. Não é pessoa para isso! Foi-lhe atribuída uma cama sem colchão, mas logo sacou, não sei de que bolso, de um insuflável, que encheu, de repente, e colocou no seu devido lugar.
Espero que já se tenha esgotado esse tempo de qurentena e que ela e a sua colega missionária, a Irmã Alcide, logo que cheguem, fiquem disponíveis para serem vistas por todas nós, para conversarmos e nos contagiarem com o seu espírito de missão.
Uma recomendação para elas: preparem-se! Não se deixem emocionar com a nossa situação. Lembrem-se que o tempo passa, não apenas em Angola, também em Portugal, e deixa marcas que nos podem desalentar. Porém, Deus é grande e com Ele teremos eterna juventude!
Boa viagem, missionárias!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Fiquemo-nos por aqui,
Vejamos o panorama,
Pois o texto que escrevi,
De incomodar já tem fama!

É verdadeira a doutrina
E o assunto é profundo;
Mas só alguma heroina
O viveria, no mundo.

Quando as coisas são assim,
Defíceis de praticar,
Penso: "não é para mim,
O que estão a apresentar!"

E só via as missionárias,
De alma e portas abertas,
Fazendo, embora sumárias,
As tarefas que estão certas.

E essas gentes audazes,
Que, de apóstolo, têm alma,
Mostrando que são capazes,
De agir, com toda a calma.

Esses, sim, agora nós,
A quem falta a juventude...
Podemos usar a voz,
Mas já a ninguém ilude.

Ainda que o nosso espírito
Nos faça, cá dentro, arder,
Falta-nos suporte físico:
Quem já deu, não pode ter!

Alguém quer tomar o leme,
Que Deus pôs na nossa mão?
Só dirá sim, quem não teme
E se entrega à missão!

O encontro seguiu o esquema habitual: acolhimento, exposição do tema, trabalho de grupo, plenário, celebração da Eucaristia e almoço partilhado e bem convivido. Lembremos que alguns dos momentos mais importantes da vida de Jesus com os Apóstolos aconteceram à mesa, durante a refeição.
O tema tratado é muito atual e diz respeito a todos. Foi um trabalho solicitado pelos bispos portugueses, por isso, está longe de se tratar de uma "devoção" de algum grupo isolado.
O problema está em passá-lo à prática, nas comunidades paroquiais e nas comunidades da Liga, nas quais, como todos sabem, falta sangue novo, embora exista o espírito.
REPENSAR JUNTOS A PASTORAL DA IGREJA EM PORTUGAL
LIGA DOS SERVOS DE JESUS
Cerdeira, 07/05/2011

Introdução

Este projeto teve um bom acolhimento na diocese da Guarda, tendo participado na reflexão individual ou de grupos, e dado respostas às perguntas propostas, cerca de 1400 pessoas. Salientamos o bom acolhimento por parte dos serviços diocesanos (Conselho Presbiteral e Pastoral Diocesano), havendo uma boa participação dos diversos movimentos, serviços e obras, bem como da maioria das comunidades religiosas implantadas na Diocese, com especial referência para a Liga dos Servos de Jesus.
Houve, ainda, a participação de algumas paróquias, tendo respondido ao inquérito proposto, nas missas dominicais, cerca de 900 pessoas.

1. SOMBRAS QUE NOS DESAFIAM NO MUNDO E NA IGREJA

1.1. Que vês na "noite da sociedade" em que vives?

-Vida materialista e uma vida sem valores;predomínio do "ter" sobre o "ser"; busca do útil, do agradável, do mero hedonismo.
-Desilusão das pessoas e falta de esperança no futuro.
-Um crescendo de famílias "desintegradas", muitas vezes sem valores (humanos, políticos, religiosos e sociais) e sem possibilidade de os poder transmitir; e, se os possuem, encontram resistência na sua transmissão.
-Os "valores cristãos" em pouco ou nada influenciam a sociedade, pois que a mesma sociedade os rejeita, quando os não ataca, deturpa, ou relativiza. A sociedade rege-se por outros critérios.
-Problemas específicos a que o mundo da política (a sociedade em que vivemos) não consegue dar solução: a pobreza, o isolamento, o desemprego, a fome, o crime organizado, problema da saúde e assistência na velhice, "terrorismo" económico, falta de perspetivas em ordem ao futuro.

1.2. Sombras que nos desafiam como membros da Liga

-As últimas décadas da vida da Igreja Católica têm-se caraterizado por um progressivo distanciamento duma fé sentida, emergindo em contraponto uma acentuada secularização da sociedade em geral.
-Assiste-se a uma lenta "agonia" de muitos Movimentos que, durante anos e anos, deram muito e bom fruto. Falta de rejuvenescimento e um progressivo envelhecimento dos seus membros. falta de novo alento e vigor aos que "resistem".
-Continuam os "partidarismos" dentro dos serviços eclesiais. Falta de verdadeira unidade eclesial, confundindo esta com uniformidade.
-Falta de formação teológico-pastoral nas diferentes etapas da vida cristã e falta de capacidade para assumir as tarefas que são inerentes aos cristãos.
-Quase uma "prioridade" absoluta aos problemas "terrenos". Mais compromissos com o "mundo" do que propriamente com a intimidade com Deus, mesmo quando se lida com os problemas do dia a dia.
-Idade avançada das pessoas que vivem nas comunidades; faltam vocações de consagração.
-Demasiada ocupação que pode gerar ativismo.
-Pouca formação para o apostolado e e consequente acomodação.
-As comunidades estão demasiado fechadas sobre si mesmas e os seus problemas.
-As pessoas parecem mais preocupadas consigo próprias do que com os problemas dos outros e da Igreja.
-Há bastante oração, mas, frequentemente, é mais baseada em devoções do que na leitura da Palavra de Deus, com implicações na vida.
-Temos dificuldade em incutir naqueles que trabalham connosco, na educação das crianças e dos jovens, os valores e o espírito que nos anima, como Liga dos Servos de Jesus.

2. LUZES DE ESPERANÇA NO MUNDO E NA IGREJA

2.1.Luzes de esperança

-A Liga dos Servos de Jesus é uma Obra de apostolado e reparação, onde todos têm lugar, segundo o seu Fundador (ver Ata da Fundação).
-Continuamos a trabalhar compessoas carenciadas e vulneráveis. Mas hoje, a pobreza tem um rosto diferente. Os que nos procuram são famílias desajustadas, sem tempo para os filhos, com ausência de valores, de respeito pelos outros e pelas normas de convivência social.
-O aparecimento de novos Movimentos eclesiais capazes de responder a novos desafios conseguem dar o máximo.
-A Liga tem um Carisma que foi e continua a ser necessário à Igreja de hoje que está sintetizado no seu Lema: É preciso que Jesus reine!

Hoje, como em 1924, o mundo apresenta sinais de rejeição de Deus e, ao mesmo tempo, sinais de vazio e de sede de Deus.

2.2. Luzes de esperança na Liga dos Servos de Jesus

-Vontade dos jovens em contribuir para uma Igreja mais evangélica, mas esbarram, muitas vezes, com o mundo dos adultos já instalados com um cristianismo à sua maneira.
-Constatamos que os Servos Externos aparecem, quando contactados (encontros e retiros mensais, festas, devoção ao sr. D. João, etc.)
-O processo do sr. D. João tem avançado, de modo favorável.
-Vão aparecendo solicitações para falarmos do Fundador e do Carisma da Liga, quando algumas comunidades, mais distantes da Diocese da Guarda, se empenham em dar a conhecer quem somos.
-A expansão da Liga dos Servos de Jesus com a criação de uma comunidade em Angola é um sinal positivo. Esta pode apresentar-se como um desafio à preparação de voluntariado e ao recrutamento de novas vocações.

3. CAMINHOS PARA UMA NOVA MANEIRA DE SER IGREJA

3.1. Exigência de formação cristã

Precisamos de avivar o dom da fé, de ter alguém que escute os jovens, incentive e ame; Deviam envolver-se mais pessoas num projeto comum da Liga, como queria o Senhor D. João.

-Quais são as nossas prioridades? Quais são as motivações mais visíveis para aqueles que nos rodeiam?
-Haverá coerência entre o que pensamos eo que vivemos? Entre o que rezamos e o que praticamos? Como é a nossa oração comunitária?
-É no apostolado, na reparação, na caridade, que gastamos as nossas energias?
-Que sinais de comunhão dão as nossas comunidades?

3.2.Empenho criativo para uma nova evangelização

-Uma pastoral que leve a Liga a promover encontros de formação, de partilha de experiências.
-Ajudarmos as famílias que contactamos todos os dias através dos filhos que estão connosco, durante o dia.
-Retomar a evangelização e catequese, feita de modo mais personalizado.
-Que aspetos da nova evangelização devemos implementar: ir às fontes; colocar mais a Bíblia nas mãos dos fiéis; implementar a catequese em todas as idades; haver mais despojamento material e promover o diálogo entre os diferentes membros da Liga?
-Como fazer mais formação bíblica entre os membros da Liga?

3.3.Reorganização das comunidades cristãs

-Maior disponibilidade para atender os outros (exige-se mais tempo, mais aceitação do outro, maior partilha, mais atenção, mais caridade).
-Revigorar a oração, pois que sem oração não se vai a lado nenhum.
-Revigorar e reinventar as obras de misericórdia, como testemunho de credibilidade eclesial.
-Valorizar a proximidade entre a comunidade e o pároco; usar as novas tecnologias na transmissão do Evangelho.
-Como poderemos ser comunidade alicerçada no verdadeiro amor a Cristo e a nossa fé em Cristo ser vivida com entusiasmos? Como podemos organizar grupos de estudo, de oração e de fé?

3.4. Sugestões diversas

Partindo da realidade que somos, podemos empenhar-nos em tornar as comunidades mais missionárias, mais evangelizadoras, levando a sério os problemas do mundo e da Igreja, nomedamente a Igreja diocesana. A oração diante de Jesus eucaristia e o oferecimento do dia, das limitações e da doença, pelo êxito pastoral de muitas ações de evangelização.
Cuidar mais a qualidade da vida comunitária.
Trabalhar comunitariamente o documento do Magistério da Igreja.
Apostar na Lectio Divina, em pequenos grupos.
Continuar a insistir na formação cristã daqueles que trabalham connosco.
Urgência e inserção da Liga na vida das comunidades cristãs.
Formação dos agentes de pastoral e disponibilidade para colaborar na Igreja.

TRABALHO DE GRUPO:

Destas sugestões, escolhe duas que te pareçam mais importantes e que devemos por em prática.

Cerdeira, 07 de maio de 2011
P. António Manuel Moiteiro Ramos