domingo, 28 de fevereiro de 2010

DIA UM DE MARÇO DE 2010!

P A R A B É N S !

Fariam, hoje, anos de vida terrena
Dois dos cabouqueiros desta Obra;
Vê-los partir foi, para nós, grande pena,
Mas teriam, por certo, mérito de sobra,
Pois Deus não os poupou, pô-los à prova!

Um Fundador e uma colaboradora,
Que se gastaram até à exaustão;
Lançavam mãos à obra, sem demora,
E não se subtraíam ao amargo pão,
Tão frequente, na vida dura de então!

O seu olhar de amplitude infinita,
Só descansava, quando já estava em Deus;
Não procuravam ter em vista outra dita,
Que não fosse desprender-se dos bens seus
E de tudo fazer só pelo reino dos céus!

Grandes homens, grandes Obras, nos dirão!
Importaria tão somente merecê-las
E ter a capacidade desse bispo, D. João,
Para algo meritório fazer delas
E, aos olhos de Deus, torná-las belas!

Mas…enfim, isso não fizemos nós,
Falo por mim, quem sou eu para julgar!...
Tão só espero não ser de mais ninguém a voz;
Conheço bem meu desalento sem par,
Embora saiba como é fácil pregar!

Reconhecemos que nos ficámos aquém,
Do que de nós pretendiam os Fundadores;
Porém, a Obra também já fez muito bem:
Temos no céu um grupinho dos melhores
Que, sem cessar, rendem a Deus, por nós, louvores!

Parabéns, Senhor D. João!
Parabéns, Senhora D. Alfreda!
Não trabalharam em vão!
Que, por vós, Deus nos conceda
Um viver que, a Ele só, leva!

LEMBRAR E DAR A CONHECER QUEM PENSOU EM NÓS!...

As Educadoras do Abrigo Infantil da Sagrada Família, da Sequeira, estão a dar a conhecer às crianças a vida do Senhor D. João. É tarefa muito digna, oportuna e importante! Seria bom que seguíssemos o seu exemplo, não, apenas, imitando o que elas empreenderam, mas criando outras experiências inovadoras.
Além do livro, também fizeram um DVD, cuja capa pode ser vita abaixo.
Fica, ainda, a letra que o Senhor Padre Geada fez para as crianças, já há uns anos, e que ia caindo no esquecimento.

P A R A B É N S às Educadoras do Abrigo da Sequeira!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

FESTA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES:


Sois Padroeira da Liga,
E dos Servos seus cuidais;
Com orgulho, há quem diga
Que lhes quereis mais e mais!

Deixai-me agradecer-Vos,
Ó Mãe nossa e de Jesus,
Em nome desses tais Servos
E pedir, para todos, luz!

O mundo está tão escuro...
Não queremos andar errantes!
Ninguém se sente seguro,
Já nada é como dantes.

A culpa não vem de fora,
Dentro de nós se alojou;
O que faremos, agora,
Se a nossa fé vacilou?

Ó Virgem: hoje, como ontem,
O nosso olhar pousa em Vós;
Deixai que convosco contem
Os que ainda têm voz!

Se não formos confiantes,
Permiti-nos reflectir;
E, nem por breves instantes,
No mal, nos deixeis cair.

Queremos ser sempre fiéis
À opção de um Fundador;
Sabia ele que podeis
Ensinar-nos o AMOR!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

E O DIA TÃO ANSIADO CHEGOU, FINALMENTE!...

Teve início pelas dez horas, com o canto da oração de Laudes. O coro era harmonioso e numerosas as vozes que o constituíam. Foi quase um louvor perfeito, o que, nesse momento, a Liga dos Servos de Jesus dirigiu a Deus. Não nos foi dado ouvir os que, lá do céu, nos acompanharam, mas, de certeza, que suplantavam o nosso tom, já que, além de serem muitos, têm as vozes buriladas, pelos coros dos anjos, dos arcanjos e de todos os que constituem a corte celestial. E o senhor D. João, como estaria, ao ver que nós, aparentemente, estávamos a tornar realidade uma pequena parte do que sempre foi o seu sonho.
De Facto, o grupo dos novos Servos admitidos parece estar mesmo empenhado e consciencializado do que são as suas responsabilidades e atribuições.
(Atentos às informações, ora apresentadas pelo vice-postulador, Padre António Moiteiro, estão, da esquerda para a direita, o postulador, Mons Arnaldo Cardoso, o juiz delegado, Padre Carlos Lages, D. Manuel Felício, bispo da Guarda, o promotor da justiça, padre Alfredo Neves e o notário, Padre Joaquim Bastos. Fora da mesa, encontra-se, ainda, a notária adjunta, Ir Elvira Alpendre).

Concluídas as Laudes, seguiu-se a cerimónia da Clausura do Processo Diocesano do “Presumível Milagre”, atribuído à intercessão do Senhor D. João. Não devia, o Servo de Deus estar, agora, tão satisfeito. Sempre ouvi dizer que não era sua vontade ir para os altares. Por outro lado, santo já é e como foi sempre tão obediente ao seu bispo, não era no céu que mudava de atitude. De facto, desde o início da introdução do processo de beatificação do Fundador da Liga, nenhum passo foi avançado sem o aval do bispo da diocese. E têm-se mostrado muito interessados, muito colaborantes e confiantes que a declaração pública da santidade do Servo de Deus é urgente, pois cada vez mais se sente a necessidade de modelos de vida. E é bom que o Senhor D. João se possa venerar na Igreja Universal.
Encerrada esta cerimónia, teve início a celebração da Eucaristia. Todos os sacerdotes que constituem o Tribunal, nomeado pelo Senhor Bispo, para analisar o “presumível milagre”, estiveram presentes, assim como o Postulador da Causa e outros, ligados por laços de amizade, que conheceram o Senhor D. João, ou já colaboraram no Processo. Na homilia, o Senhor D. Manuel referiu, como habitualmente, o que era prática e desejo de continuidade, do Senhor D. João, nomeadamente no que se refere aos Servos Externos. O que estes devem representar numa paróquia, nos seus trabalhos, onde quer que se encontrem inseridos. Não se esqueceu de acentuar a importância de se implementar uma rede de retiros, como se fazia naquele tempo, pois é no silêncio e na oração que Deus se revela.
Foi após as palavras do Senhor Bispo que o grupo de novos Servos fez, em conjunto, a sua consagração. Foram vinte e dois, mais um diácono, que tem algumas nuances na sua vivência como servo de Jesus, o que se explica mais abaixo.Foi um momento lindo que aumentou a esperança nas Servas Internas, uma vez que este grupo pode, com o seu exemplo e trabalho, despertar novos simpatizantes, que queiram seguir-lhes os passos e dedicar-se ao mesmo ou a outra forma de apostolado. E, quem sabe, se não despertarão, pelo zêlo que vão manifestar na colaboração com os párocos, vocações para Servas Internas?
O grupo foi aplaudido publicamente, antes de se prosseguir a celebração.

Terminada a Eucaristia, saciado, o povo de Deus, com o pão dos anjos, foi convidado para a partilha de uma refeição. Não só de pão vive o homem, mas também. É necessário renovar as forças físicas, para prosseguirmos nas nossas múltiplas actividades. Para se felicitar o grupo, de acordo com a tradição, foi oferecido um bolo de grandes dimensões, que foi partido e distribuído por todos os participantes.
Os nomeados para a divisão do bolo.
Era preciso saber calcular, pois os comensais ultrapassavam os cento e cinquenta. Mas o almoço mal deixou lugar para um pedacito, porque estava mesmo bom e foi abundante. As Irmãs da Comunidade do Outeiro de S. Miguel acolhem-nos, sempre, primorosamente. O Nosso "BEM HAJAM!"
Tomo a liberdade de agradecer, publicamente, em nome do Conselho Geral da Liga, embora saiba que a Coordenadora Geral não deixou de o fazer "in loco", no momento oportuno. Sou apenas mais um "leproso" dos que só se lembram de voltar atrás, para agradecer, algum tempo depois de terem gozado os efeitos do benefício recebido...





























sábado, 6 de fevereiro de 2010

FORMAÇÃO DA TARDE!

Iniciou-se com a Cantata “É preciso que Ele reine!” Como sempre, procurámos imprimir ao canto o entusiasmo incarnado pelo autor da letra e da música, Padre Manuel Joaquim Geada Pinto, ao criá-lo. Para a letra, inspirou-se em S. Paulo. A música é inédita e fê-la “a cantar”, já que, como ele próprio assegura, não se lembra de não conhecer as notas, na pauta.


Após o entusiasmo do nosso canto, o Senhor Assistente declarou que pouco tinha a acrescentar ao que já tinha sido dito, pois o tempo de que dispôs, para se preparar, foi escasso, devido à tarefa prioritária, que foi ter tudo bem organizado para a Clausura do Processo.


E foi interpretado assim:

Sem tempo para preparar,
Uma desculpa sem par,
Com grande dose de humildade;
Ó tempo, que és tão cruel,
Exacto ou a granel,
Falhas, em qualquer idade!

Mas Deus lê os mais profundos
Pensamentos, oriundos
De quem vive na verdade;
Eis, pois, a razão, agora,
Por que indicou, nessa hora,
Tais vias de santidade!

E, de facto, assim aconteceu.
Ora vejam:
Dirigindo-se aos novos Servos Externos, relembrou o estudo a que tinham dedicado uma boa parte do dia de retiro: A Acta da Fundação da Liga.
Repetiu-lhes:
É preciso construir o reino de Deus, no lugar onde se encontram!
Devem rezar com as comunidades. Estas devem ser as fornalhas onde os Servos Externos se vão aquecer, repetia o Senhor D. João.
À Liga podem pertencer solteiros, casados, sacerdotes e até doentes, isto é, todos os que queiram ser santos e estejam dispostos a ajudar os que andam longe de Deus a voltarem-se para Ele e a serem santos, também.
Há algumas diferenças no compromisso de um sacerdote, explicou o Assistente. Enquanto um outro Servo Externo tem como fonte de espiritualidade a vivência do sacramento do baptismo, um sacerdote deve viver o exercício do seu ministério sacerdotal e a caridade pastoral, portanto, o sacramento da ordem, para além de viver o seu baptismo.
Dizia o Senhor D. João: “É preciso desagravar a Nosso Senhor de todos os crimes que se têm praticado”. Ora, desagravamos, reparando;
denunciamos o mal, praticando o bem;
denunciamos a injustiça, praticando a justiça.
Os Servos Externos devem ser apóstolos em todos os campos de acção.
Uma outra dimensão do Servo Interno ou Externo é, nas paróquias, fazer tudo sob a orientação do pároco e tendo como chefe o bispo diocesano. Pode ser apóstolo como catequista, como ministro da comunhão, como orientador/dinamizador de grupos, etc.
Não basta fazer bem aquilo que sempre fizemos. É preciso fazer diferente e é importante saber como fazer diferente, porque isso implica mudança, desinstalar-se…
Qual será a máxima aplicável, neste caso?
"O Espírito Santo falará por vós"?
"A boca fala da abundância do coração"?
Dá para reflectir!...
No final das actividades, surgiu, no grupo, o desejo de ficar com esta recordação exterior, já que eram inúmeras as que já faziam parte do íntimo de cada um, mas que, como tudo o que é essencial, só "se vê bem com o coração".

Um grupo de novos Servos Externos, em frente da estátua do Senhor D. João!

DOCUMENTOS IMPORTANTES!




quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

BOM DIA, MISSIONÁRIAS!...

Como é a Mãe Igreja...
Não nos deixa esquecê-las!
Bate à porta, diz, festeja,
E faz o que quer que seja,
Lembrando estas, aquelas...

Hoje, é o nosso João de Brito,
Que nos dá uma lição!
Que fervor, o pequenito,
Não temeu qualquer atrito,
Lutou sempre, fez missão!

Desprezou as coisas vãs
E cómodas da real corte;
Voar mais alto era afã,
Que incutia no seu clã;
Tinha bem mais nobre norte!

Imitá-lo não podemos
Na força da juventude;
Porém, também já a demos
E o mérito ofercemos;
Que Deus, sempre, nos ajude!

Força, Missionárias!
Continuamos nos bastidores!
Admiramos a vossa coragem!
Para nós, sois as maiores!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

MAIS UM MOMENTO DE REFLEXÃO!...

Sei que pouco faço, ou nada,
Mas ando preocupada,
Com a crise de vocações;
Por isso, sempre que posso,
Recorro ao poder vosso,
Senhor, para ter soluções.

Acontece em cada noite,
Em que a vigília me afoite,
A passar, em pormenor,
O que se está a fazer,
Para não deixar perecer,
O que alguém fez com tanto amor.

Esta noite, na capela,
Pensei, a sério, naquela
Que dizemos “nossa Liga”;
Diante do Deus de todos,
Os mais velhos e os mais novos,
Não disfarcei a fadiga.

Veio-me, logo à ideia
Aquele sala, quase cheia,
No vinte e três de Fevereiro;
Um grupo tão interessado,
Em passar para o nosso lado
E a agir de modo certeiro.

Como se um filme passasse
E fosse da melhor classe,
Observei-os, um a um;
Não os conheço de nome,
Mas o seu agir tocou-me,
Pois não é muito comum.

E renasceu a esperança,
Numa espécie de mudança,
Que, ora, vai iniciar-se;
Quem, assim, está disponível,
Fará tudo o que é possível,
Já que está pronto a dar-se.

Se cada um trouxer outro,
Chegaremos a bom porto:
“Ser de Cristo o bom odor”;
E, se um passo mais em frente,
Algum mais independente,
Quiser dar, tanto melhor!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Queridos candidatos a Servos de Jesus:

Hoje, comemora-se a Apresentação do Menino Jesus no Templo, conduzido por S. José e Nossa Senhora. Não precisava, o Senhor, de ser apresentado, mas quis fazer tudo como nós, submeter-Se, em tudo, à autoridade de que Deus o tinha constituído dependente, para nos dar o exemplo.
Nesta data, tão próxima do dia escolhido para serem apresentados e passarem a fazer parte da família dos Servos de Jesus, estou a imaginá-los em grande reflexão, a interiorizar este desejo que já actua dentro de cada um, há algum tempo, e a viver momentos de felicidade verdadeira, porque vem lá do fundo da alma, cheia de vontade de se expandir para todos os lados, qual poço artesiano que deixa a prisão forçada do interior da terra, para ficar disponível, bem mais perto do céu, e dar frutos, que serão de bênção para os próprios e para todos os que os rodeiam.
Não se esqueçam de lembrar ao Menino, (com palavras vossas) a disposição em que se encontram e Ele os ajudará a consciencializarem-se da importância do acto que vão realizar. Não é um “salto para o desconhecido”, disso podem ter a certeza. É, antes, um salto qualitativo, ou mesmo quantitativo, pois nos registos eternos, tudo vai ser contabilizado, de maneira diferente, a partir do momento da consagração. Se fosse só para coleccionar mais um título, não os aconselharia a darem este passo.
Coragem, pois. Quanto mais entusiasmados estiverem, mais capacidade sentirão para o trabalho apostólico em ordem à expansão do Reinado de Cristo, como era vontade do Senhor D. João, e mais indizível será a alegria que passarão a sentir, no vosso dia a dia.
Continuemos unidos na oração!
Até ao dia 06, se Deus quiser.