domingo, 23 de novembro de 2008

21/23 de Novembro de 2008
















(Apresentação de Maria, no Templo!)
C O N S A G R A Ç Ã O!

Contigo, ó Senhora da Apresentação,
Ouvi a voz de Deus, com emoção:
Não com certezas, por conselho de alguém,
Sabendo desempenhar o papel de mãe!
Acolhi a ideia, um pouco receosa…
Graças a Ti, Mãe amorosa,
Reflecti, mais profundamente,
A decisão de seguir em frente!
Com a tua ajuda, não voltarei atrás,
Ao teu lado, de tudo serei capaz,
Ó Mãe dos que mendigam a tua luz,

Mãe dos Servos de Jesus!
E Mãe, quase por imposição,
Melhor, por “exigência” do Senhor D. João,
Que Te colocou como timoneira
Da nossa “Barca”, para a vida inteira!
Tinhas de auxiliar o teu Jesus
Que, mesmo sem a Liga, já tinha pesada a cruz!
O Santo bispo não tinha plena confiança em nós,
Por isso, decidiu não nos deixar, por cá, sós!
Grande conhecedor era da humana fraqueza,
Que sabia incapaz de, sem Ti, implantar, de Jesus, a Realeza!

(Jesus Cristo, Rei do Universo!)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

FESTA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
















Virgem Imaculada!

Mais uma vez,
Venho a teus pés,
Lembrar o que bem conheces!
Mas nosso Deus,
Cuidados seus,
Mandou reiterar nossas preces!

Não foi em vão,
Que D. João,
A Ti consagrou os Servos de Jesus!
Pois toda a vida,
Tu deste à Liga,
A protecção, tua luz!

Mas, eis que agora,
De novo implora,
De coração a chorar!
Que olhes para ela,
Qual caravela,
Que anda à deriva no mar!

Não sabe bem,
Confessa, ó Mãe,
O que devia e não fez!
Já que não vê,
Razão porquê,
Na vida tanto revés!

Ninguém escolhe,
Por mais que olhe,
Seguir, na Liga, o teu Filho!
Não é igual,
À que, afinal,
Colocou D. João, de Deus, no trilho?

Tantos correram,
Quando souberam,
Antes de se fazer tarde!
Hoje, porém,
Quase ninguém vem,
Já dentro o zelo não arde!

Dá-nos, Senhora,
Mas sem demora,
Pistas para o nosso agir!
Queremos manter,
Haja o que houver,
A Liga, para o porvir!

domingo, 16 de novembro de 2008

RECOLECÇÃO MENSAL, NO ROCHOSO:

O tema desta recolecção foi o mesmo da anterior, embora neste momento já se conhecesse a Mensagem de Bento XVI, o que dava margem a apresentações mais detalhadas. Também o facto de ter sido desenvolvido por pessoas diferentes, deu lugar a interpretações suigéneres da doutrina que lhes serviu de base. Como a orientação deste encontro diferiu da do outro nos timings, as reflexões foram mais longas. Por isso acrescentam-se alguns pormenores.
"O Senhor Padre nunca se havia de calar!..."
Foi esta a observação que foi para o ar, e todas pudemos ouvir, quando terminou a reflexão que o senhor Pe Martins ofereceu à nossa “sede” de encontrar aquilo de que a nossa alma mais carece como “manjar suculento”, para o seu progresso e sobrevivência espiritual.
Receoso de si próprio, cortou logo a palavra à autora, pois conhece a máxima do Senhor D. João: “Um elogio é pior que um tiro!” e, embora conte já com um grau superior de maturidade, nunca fiar!...
Mas foi, de facto, um grito espontâneo que poderia ter sido uma exclamação feita em uníssono, já que interpretou bem os sentimentos de todo o grupo. Na realidade, tinha falado muito bem, mas com a ajuda do Espírito, como ele próprio sublinhou, várias vezes!
O tema de reflexão foi, mais uma vez, a PALAVRA DE DEUS, segundo a Mensagem do Santo Padre, ao Povo de Deus, no encerramento do Sínodo dos Bispos, 2008.
Segundo este documento, a PALAVRA DE DEUS é um “Canto a várias vozes”, uma verdadeira polifonia.
1ª Voz: Neste canto, a 1ª voz é a 2ª Pessoa da SS Trindade. Jesus, a PALAVRA, fundamento da comunicação no seio da Trindade, sua pátria.
2ª Voz: A PALAVRA DE DEUS, na obra da criação. O livro maravilhoso que é o próprio mundo, que se torna a voz de Deus, que nós só não ouvimos ou não compreendemos, se não prestarmos atenção. “Não são palavras, nem linguagem, cujo sentido se não perceba…”. O mundo não só revela a grandeza de Deus, como a grandeza que Deus conferiu ao homem. Fez dele quase um ser divino, como afirma o autor do Sl 8. O homem é quase um ser divino, mas não é Deus, tem de reconhecer que depende de Deus. Nesta reflexão, o homem acaba por concluir que a Palavra de Deus também se faz ouvir dentro de si próprio.
3ª Voz: Jesus Cristo, a Palavra feita carne. A vida de Jesus é palavra. Em Jesus a palavra assume um rosto. Palavra sem rosto não é perfeita. Temos o exemplo de Job, quando diz, arrependido de ter duvidado de Deus, porque não O viu: “Os meus ouvidos tinham ouvido falar de Ti, mas, agora, vêem-Te os meus próprios olhos…”. Jesus diz a Filipe: “Quem Me vê, vê o Pai; Jesus, o rosto do Pai. “Maria escolheu a melhor parte”, porque escolheu Jesus, “a única coisa necessária”, e não a sua palavra.
4ª Voz: A PALAVRA DE DEUS, no anúncio dos Profetas e dos Apóstolos, na transmissão oral, antes de ser escrita na Bíblia.
5ª Voz: A Sagrada Escritura, que é palavra de Deus enquanto explica Jesus Cristo. Toda a Escritura, Antigo e Novo Testamento, fala de Jesus, ou melhor, Jesus fala em todas as Escrituras. Na leitura da Bíblia, o que devemos procurar é Jesus Cristo e não a verdade, ou qualquer outro conceito.
6ª Voz: PALAVRA DE DEUS, na Igreja. A revelação acabou, com o Novo Testamento, mas o percurso da palavra não. Continua o seu percurso na vida da Igreja, na palavra transmitida: as homilias, a catequese e a caridade são PALAVRA DE DEUS. O grande momento de Pastoral, para o Padre é a homilia e não as inúmeras reuniões que ele se propõe organizar e a elas presidir. Temos consciência desta realidade, quando recebemos ou damos catequese. Enquanto membros da Igreja, e na medida em que nos deixamos conduzir pelo Espírito, somos mediadores, instrumentos da PALAVRA DE DEUS.

LEITURA DA BÍBLIA

Tanto nas proposições (dos Bispos para o Papa, para discussão durante o Sínodo), como na mensagem (do Papa para o Povo de Deus, com conclusões), se fala na leitura orante da Sagrada Escritura.
O Sínodo propõe a todos o encontro com Cristo, palavra feita carne. Para bem ler a Bíblia, o cristão pode e deve contar com a ajuda do Espírito, mas nós temos poder para aceitar ou rejeitar essa ajuda, isto é, temos o poder de nos opormos à acção de Deus. Deus criou-nos com liberdade.
A leitura da Bíblia deve incidir sobre um texto. Pressupõe ESCUTA, para se entrar dentro do texto como se dele fôssemos personagens. Depois, é preciso SILÊNCIO. Um outro elemento imprescindível é o TEMPO. Não se faz uma leitura a correr, num bocadinho que não dá para fazer mais nada. O Espírito e Deus não andam ao ritmo da nossa pressa.

PS: Os momentos requeridos para a leitura, já se encontram no resumo da Recolecção do mês passado, explicados pelo Senhor Pe Eugénio.
Aqui, apenas se enumeram: leitura, meditação, oração e contemplação.

A pergunta: O que é que Deus nos pede? Deve levar-nos à conversão, à mudança de vida. Cristo morreu e ressuscitou para nos salvar. O facto de ter morrido para nos salvar não nos deve conduzir à passividade, à ideia de que já temos tudo feito. O nosso esforço é muito importante. Jesus, para morrer por nós, não foi colocado no Calvário com tudo preparado. Ele teve de percorrer o caminho!
A fé deve levar-nos à ideia da vida eterna. Nós queremos viver sempre e ser felizes e isto só se concretiza se nos salvarmos. Os que não se salvam também vivem sempre, mas não são felizes, bem ao contrário.
Ninguém nos pode colocar na meta, sem nos permitir fazer o percurso. Isso seria um resultado falso!
Tenhamos fé na vida eterna. Não digamos que tudo acaba aqui.
Sem fé na vida eterna, quem se disporá a amar os inimigos, a fazer bem a quem lhe faz mal?

domingo, 9 de novembro de 2008

HOJE,CELEBRÁMOS A VIDA, COM A PARTIDA PARA O PAI, DA IR. FELISBELA!

Mais uma reunião, com a qual não estávamos a contar. A Ir Felisbela, da Comunidade do Centro de Assistência, na Guarda, quis ausentar-se da nossa companhia, para ir aumentar o número dos que já a esperavam no Céu.
Como eu tinha noticiado, recebemos a primeira visita da nova Coordenadora, ontem, na parte da tarde.
Fizeram-se os cumprimentos, perguntou-se pelas doentes e foi-nos dito que a Ir Felisbela teria anunciado a sua morte para ontem, precisamente. Reagimos com um sorriso, como é habitual perante informações deste teor. O facto, porém, é que morreu mesmo no dia que tinha previsto, deixando-nos perplexas.
Quem a terá informado do que ia acontecer?
Como interpretou o senhor Pe Moiteiro e anunciou no fim da Eucaristia de corpo presente, parece que a Ir Felisbela "ordena" em questões que só a Deus se costumam atribuir, pois só Deus pode dar a vida e retomá-la. Então, pode ser que tenha poder para nos ajudar a dar à Liga a orientação mais oportuna, para o momento que atravessamos.
Como é que ela sabia que ia morrer?
É mais um mistério, sobre o qual iremos reflectir durante uns tempos!
Se, realmente, tem poder, Ir Felisbela, faça-nos cá chegar algo de concreto, sobre o que é preciso fazer para não deixarmos morrer o que o Senhor D. João e todos os que nos precederam, na Liga dos Servos de Jesus, nos legaram e tanto amaram.
E, já agora, deixe-me que lhe diga e transmita a todos: Se já são mais no Céu do que os que ainda mourejamos por cá, não se podem dispensar de trabalhar pela Liga: incentivem os jovens, digam-lhes da vossa experiência, aqui, e aí; façam-lhes ver que vale a pena entregarem-se total e abnegadamente ao alargamento do Reino de Deus, a ajudar material e espiritualmente os que precisam, pois tudo o resto, neste mundo, é efémero e passageiro, não justifica o cansaço e a tristeza que, por vezes, provoca, com capa de alegria.
Vê como a sua vida de atenção aos pobres já lhe deu alguma recompensa, que todos pudemos observar?! Quantos quiseram mostrar a sua gratidão, ao acompanharem-na à sua última morada neste vale de lágrimas! E todos rezaram por si e continuam a fazê-lo, temos a certeza.
Nós também, mas é o nosso dever, como membros da Liga, da qual faz parte já há longos anos!
E fez de propósito para não desorganizar a vida a ninguém? Como manifestou, mais uma vez, a sua preocupação de não querer incomodar! Só nos tirou um bocadinho ao descanso dominical, o que nós lhe demos de boa vontade.
Vamos continuar em união consigo, sempre! E não se esqueça do que lhe recomendei!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

MAIS UM ANIVERSÁRIO DA AUSÊNCIA DA IR. MARIA RITA, DA NOSSA COMPANHIA FÍSICA!

Foi grande o pesar que nos causou aquela partida inesperada! Não foi o mesmo para a Irmã Maria Rita, que se mostrava sempre preparada e disposta a fazer a misteriosa viagem. Pensámos que tudo tinha acabado aqui, tal era a falta que fazia a todos e a tudo o que se refere ao funcionamento desta casa. Temos, porém, a certeza que ela continua por cá, espiritualmente, pois como teria sido a evolução da actividade sem a sua supervisão, agora com um olhar tão diferente do que tinha quando estava entre nós, porque mais divino, uma vez que é contagiado pelo do próprio Deus.
Grande tem sido a protecção que nos tem dispensado, com as devidas autorizações, disso temos a certeza. Desconhecemos quem está à frente do exército, se Deus Pai, Deus Filho, a Virgem Maria, São Miguel, outros Anjos, ou os Santos. Mas que todos têm estado atentos, isso têm, já que ainda não nos deixaram fazer nada de verdadeiramente errado e a nossa capacidade de actuação não é assim tão infalível. É verdade que um dos batalhões é nosso, da Liga dos Servos de Jesus. E é já bem numeroso! Com o Senhor D. João à frente, são os nossos grandes intercessores.
Com o amor que a Irmã Maria Rita nutria pela Liga, não nos surpreende que ela se esforce por a todos dinamizar, em ordem a colaborarem connosco e nos guiarem, para levarmos este barco a bom porto. É a educação das crianças, cidadãos de amanhã, que está em causa. E quantos referem, com saudades, os ensinamentos que dela receberam e a facilidade que tinha em transmitir o seu saber!
Continuem a ajudar-nos, Santos da Liga dos Servos de Jesus!
Nós agradecemos e comprometemo-nos a dedicar-nos de alma e coração, para correspondermos a tamanha generosidade!
Dedicamos:

À Ir Maria Rita

Passaram dezoito anos,
Um longo lapso de vida,
Em que, pessoa tão querida,
Que, com carinho, lembramos,
Nos deixou, sem despedida.

Foi, para ela, surpresa?
Facto que desconhecemos.
Não tinha afectos terrenos:
Estava ao Pai tão presa,
Que ansiava os bens eternos.

Muito falava da morte,
Que afirmava não temer;
Foi modelo de mulher!
E tinha vontade forte,
Que Deus sabia mover.

Exemplos que nos legou?
Difícil enumerá-los;
Não admitia intervalos,
Inteiramente doou
Horas felizes, abalos…

Não teve vida sem falhas,
Pois que, divina, não era;
Qual eterna Primavera,
Despia, do “velho”, as malhas,
Sem um instante de espera.

Deus lhe tinha concedido
Uma profunda humildade,
Que fez crescer, com a idade,
E tinha, sempre, consigo
Na precisa quantidade.

Não olhava à estatura,
Ou condição social:
Sempre que agia mal,
Para a alma manter pura,
Em todos via um igual.

Pedia, logo, perdão,
Com facilidade extrema!
E não escondia a pena,
De, a Deus, ter dito não,
De ainda ser tão terrena…

Ó Irmã Maria Rita,
Em que grau já estará?
Se, andar mais tempo por cá,
Considerava desdita,
Que gozo Deus lhe dará!
15/11/2008

UMA VISITA MUITO ANSIADA!

Finalmente, vamos receber, no dia 08 de Novembro, a visita oficial da nova Coordenadora, que se faz acompanhar pelo Assistente Geral. É sempre bom ter alguém que venha de fora e nos ajude a ver o que temos de alterar ou aperfeiçoar na nossa vida comunitária, sobretudo na vivência do CARISMA que nos foi legado pelo nosso Fundador, D. João de Oliveira Matos.
Por nosso lado, vamos estar atentas e receptivas e fazer deste momento uma festa convívio.
Venham sempre e partilhem connosco o vosso saber!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

PLANO DE ACTIVIDADES

CARTA DA COORDENADORA GERAL

Liga dos Servos de Jesus
Rua 31 de Janeiro, 54 A
Lar de Santa Luzia
6300-769 Guarda

A todas as Comunidades das Servas Internas
(Dinamizadoras dos Servos Externos)
Liga dos Servos de Jesus

Conforme foi visto na última Assembleia-Geral, as Irmãs das Comunidades devem ter como preocupação apostólica a divulgação do Carisma da Liga. Vamos iniciar o trabalho com os Servos Externos. As Comunidades das Irmãs devem ter a preocupação de dar a conhecer este Programa e convidar as pessoas que costumam participar, e outros, que pensem ser importantes na divulgação e vivência do Carisma da Liga dos Servos de Jesus. Irão, a este primeiro encontro, alguns membros internos da Liga. Se o encontro não se realizar na sua comunidade, procure encaminhá-los para a comunidade de Irmãs mais próxima.
Escrevi já uma carta, idêntica a esta, a todos os Delegados dos Servos Externos que estiveram na Assembleia-Geral de Julho. Às irmãs, pedimos a colaboração neste trabalho da Liga e o acolhimento da vossa comunidade.

1. Encontros de Formação

15 Novembro -Lisboa
16 Novembro -São Romão e Celorico da Beira
23 Novembro -Rochoso e Outeiro de São Miguel
30 Novembro -Covilhã, Fundão e Manteigas

NB. Nestes encontros, os núcleos farão o programa dos próximos meses.

2. Retiros mensais (2008/2009)

Novembro: 15 -Rochoso; 23 - Orca
Dezembro: 21-Manteigas
Janeiro: 10 -Rochoso
Fevereiro: 8 - Alcaria; 14-Rochoso
Março: 8-Fundão
Abril: 6 - (Seminário do Fundão)
Maio: 24-Orca
Junho: 27-Fátima
Agosto: 27 e 28-Centro Apostólico D. João Oliveira Matos

3. Acções de formação para Servos Internos e Externos

Dezembro -1 (Outeiro de São Miguel, das 10 -16 H).
Março -1 (Centro Apostólico da Guarda, 14.30 H).
Maio-1 (Cerdeira do Côa, das 10-16 H).

4. Festa da Liga 29 de Agosto, no Rochoso.


Guarda, 26 de Outubro de 2008.

Com os melhores cumprimentos.

A Coordenadora Geral

Maria Adelaide Gonçalves

sábado, 1 de novembro de 2008

DIA DE TODOS OS SANTOS

Os Santos

Santos são homens cheios de luz,
Eles a receberam ao abraçarem a cruz.

Santos são os que vivem na graça de Deus,
Ao Qual oferecem os méritos seus.

Os que se branquearam no sangue do Cordeiro,
Que é nome do Filho do Deus verdadeiro.

Santos são todos os que de Deus filhos são,
Os que Ele, com carinho, conduz pela mão.

Santo és tu e santo sou eu,
Santos somos nós, que olhamos o céu.

Santos são aqueles que nos precederam,
E que, no Purgatório, por ajuda esperam.

Estão em processo de purificação,
Mas a face de Deus, em breve, verão.

O não ver a Deus é o grande sofrimento,
Por cujo fim anseiam, a cada momento.

Porém, os mais santos são os que já estão
Diante de Deus, em contemplação.

Desses fazem parte os Servos de Jesus,
Pois Deus, quem O serve, à Glória conduz.

Antes da partida, promessas fizeram,
Ao chegar ao céu, logo as esqueceram.

No meio de todos o Senhor D. João,
Que vê que, na terra, não lutou em vão.

Por cá pelejamos, já quase sem vigor:
Venham ajudar-nos, venham, por favor!

Ou mandem sinal que seja evidente:
É falta de fé que tem esta gente?