terça-feira, 27 de maio de 2008

FINAL DO MÊS DE MARIA!

(No final deste mês de Maria, dedico a Nossa Senhora...)
Nossa Senhora da Esperança

Que bem Vos assenta o nome,
Nossa Senhora da Esperança!
Quereis maior semelhança,
Por mais rumo que se tome,
Ao Deus que quis ser criança?

Esperança no vosso Filho,
Que está prestes a nascer;
Vós sois a Virgem mulher,
Que espelha de Deus o brilho,
Já depois de O conceber.

Esperança que Ele venha ser,
Dos homens a salvação,
Não somente dos de então,
De todos, de quem quiser,
Pois é nossa a decisão.

Esperança, Virgem Senhora,
Temos num mundo melhor,
Pois tudo, ao nosso redor,
Nos faz temer, hora a hora,
Que Deus nos prive de amor.

Esperança de ir, um dia,
A gozar, bem junto a Vós,
E a cantar, de viva voz,
As vossas glórias, Maria,
Que a vida corre veloz!…

Esperança tornada vida,
Pois Cristo nos devolveu
O nosso direito ao céu;
Lá nos oferece guarida,
Tão só por mérito seu.

Obrigada, Virgem Mãe!
Pelo SIM tão generoso,
Que a todos enche de gozo;
Dai-nos a graça, também,
Do vosso olhar amoroso.




sexta-feira, 23 de maio de 2008

TEREMOS ALICERCES SEGUROS? SE DEUS QUISER!...

Fundada, em nome de Deus, por um homem Santo,
Que d'Ele foi instrumento tão fiel,
Não sucumbirá ao poder do infernal Lusbel,
A Liga, que o Fundador amou tanto!

Se, nos primórdios da Criação do mundo,
Deus Se dignou mostrar tão grande poder,
Fará, agora, o que muito bem quiser,
Duvidem, embora, de poder tão profundo!

Venham terramotos, tufões ou vendavais,
Que importância pode ter tudo isto?
O Alicerce da Liga é Jesus Cristo,
Não vacila perante poderes infernais!

Ó Liga, que és dos Servos de Jesus
E que tantos santos já contas, lá nos Céus!
Não te desvies do caminho traçado por Deus,
Ainda que seja acompanhado de pesada cruz!

Os nossos santos, que aqui nos precederam
E nada mais podem fazer que contemplação,
Dão-nos a ideia de que distraídos estão,
Porém, vezes sem conta, já nos socorreram.

É com eles e com o Fundador,
Que contamos, sempre e a qualquer hora;
Dignem-se, eles, valer-nos, também, agora,
Intercedendo por nós, ao seu Senhor!

Nem sempre merecemos esta ajuda,
Isso lamentamos, com nítida consciência;
Mas que Deus, na sua infinita Clemência,
Compreenda a nossa fraqueza, que não muda!



quarta-feira, 7 de maio de 2008

Encontro, na Cerdeira! (todos se foram... )


Foi bom, mesmo bom, este encontro!
Os participantes apreciaram, sobretudo, a oração silenciosa, diante do Santíssimo Sacramento, solenemente exposto, intercalada com leituras doutrinais, legadas pelo nosso Fundador e seleccionadas pelo Assistente da Liga, da parte da manhã, assim como a Eucaristia participada e solenizada. No amor pela Eucaristia, tanto celebração, como sacramento, o Senhor D. João conseguiu contagiar-nos, embora estejamos longe, muito longe, da maneira como ele próprio vivenciava estes momentos altos da sua vida espiritual. Mas não admira. Não podemos comparar-nos a um santo. Se estivermos no bom caminho, já é de agradecer a Deus.
Na homilia, o Assistente fez a súmula do que o Senhor D. João dizia de Nossa Senhora, pois era exactamente o primeiro dia do mês de Maria.
Referia-se, com alguma frequência, à Mãe Dolorosa, o que não é para admirar, já que ele vivia muito intensamente a Paixão de Cristo e o seu sofrimento pelos pecados da humanidade. Também nutria uma grande devoção a Nossa Senhora de Lourdes, a cujo Santuário foi em peregrinação, como se pode ler na biografia escrita pelo Dr. Afonso. Mais tarde, alude, repetidas vezes, com o fervor que lhe era tão peculiar, à Senhora de Fátima.
O encontro prosseguiu, com um almoço convívio, para a variedade e riqueza do qual contribuíram as diferentes casas da Liga.
Na parte da tarde, no ginásio da Escola, foram transmitidas algumas informações, relacionadas com o Plano de Actividades e seguiu-se uma conferência, sobre o perfil do Servo.
O Fundador queria que os Servos fossem:

- Seguidores de Cristo, na vivência

dos Conselhos Evangélicos

- Almas de Oração e Sacrifício

- Eucarísticos

- Apóstolos

- Amigos da Igreja

- Colaboradores dos Párocos

- Amigos dos pobres
Quanto ao relacionamento de uns com os outros, na vida de comunidade, queria que qualquer pessoa que nos observasse, pudesse afirmar, sem faltar à verdade: "Vede como eles se amam!", como acontecia com os primeiros cristãos.
Cabe a cada um fazer um profundo exame de consciência e ver até que ponto está a responder a este desejo do Senhor D. João, que é, afinal, a expressa vontade de Deus a nosso respeito.
Pelas 16:00 horas, foi o envio das Servas e dos numerosos simpatizantes, para as comunidades e locais de residência, a fim de continuar, cada um, a dar prolongamento ao dia aqui vivido. Só assim têm razão de ser estes momentos, que ainda requerem algum sacrifício da parte de quem os dinamiza, levando-o a abdicar das escassas oportunidades de descanso que lhe seria dado gozar, se não se disponibilizasse para nos ajudar a desenvolver valores maiores...