terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O ENVIO (17/02/2008)

Deixaram que o peso da responsabilidade toldasse a felicidade que lhes vai na alma. Mas, enfim, não é difícil adivinhá-la!... A missão é nobre!
Após alguns dias de expectativa, foram, finalmente, “enviadas”, de forma simbólica, mas a concretizar daqui a algum tempo, as nossas missionárias. A cerimónia decorreu na catedral, dentro de uma celebração solene, a mais apropriada para o evento: a Eucaristia. Não ocorreu na presença do Bispo diocesano, como era suposto, visto que, por motivo de força maior, o Prelado teve de se ausentar, deixando como seu representante o Vigário-Geral da diocese, Rev. Cónego Pereira de Matos. Outros sacerdotes o acompanharam, tais como o Assistente Geral da Liga dos Servos de Jesus, Rev. Pe Moiteiro, o Rev. Cónego Eugénio Sério, colaborador fiel e assíduo nas actividades da Liga, e uma presença muito próxima desde longos anos, e o Rev. Pe Ângelo Miguel Martins, Director do Secretariado das Missões/Obras Missionárias Pontifícias.
É natural que, do comum dos fiéis, constasse mais alguma presença, anónima, mas não menos dedicada, por entre a comunidade cristã da Guarda, à qual se juntou, também, um número considerável de membros da Liga, bem como alguns simpatizantes.
O cenário tinha sido preparado a rigor. Como diria o Senhor D. João, a harmonia era completa: uma nota de obediência, um tom de hierarquia a que se juntava a figura de um colaborador, tudo bem assente numa pauta missionária. E o cântico surgiu: Maria da Conceição Alpendre, Maria Alcide Ferraz e Maria Assunção Patrocínio, em uníssono, disseram SIM, ao compromisso público de partir para a Nova Evangelização.
Na primeira parte da homilia, o Assistente e Pároco da Sé, Rev. Pe Moiteiro, comentou o chamamento de Abraão: “Deixa a tua terra e parte para o país que Eu te indicar…” E Abrão partiu!...Que melhor exemplo a seguir do que o apresentado pela liturgia deste domingo?
Na parte final, teceu algumas reflexões sobre a fundação da Liga e sobre o carisma do Fundador.
Uma cruz foi o símbolo escolhido para entregar às três voluntárias, durante a cerimónia. Cruz com crucificado, porque vai ser Ele o Mestre a orientar todas as actividades a exercer. Vão colocá-la, certamente, ao lado da que já era pertença de cada uma e que querem aproximar mais e mais da que, ora, lhes foi entregue. Quanto da sua abnegação, da sua renúncia a tanta coisa, da sua decisão e entrega livre e responsável já se encontra ali gravado! Deus lhes dê coragem até a terem perfeita e a ajuda de que precisam para concretizarem esse ideal.
A celebração Eucarística, acima descrita, seguiu-se a uma tarde formativa/informativa, sobre a última Carta Encíclica do Papa Bento XVI, Spe Salvi, na qual tomaram parte membros da Liga, de várias comunidades. Foi, também, apresentado um PowerPoint, elaborado com fotografias tiradas em Angola, pela Senhora Coordenadora Geral, ilustradas por frases alusivas e com comentários, muito oportunos, acrescentados pela autora das fotografias e pelo Assistente da Liga, que vivenciaram, no terreno, as experiências documentadas.

MONSENHOR CARDOSO ESTEVE ENTRE NÓS!


No dia 9 de Fevereiro, o Postulador para a causa da Beatificação do Senhor D. João, Monsenhor Cardoso, veio, mais uma vez, fazer-nos uma breve visita, não sei muito bem se por iniciativa própria, se por lhe ter sido solicitado. Talvez precisasse de esclarecer algum pormenor, relativo à vida do Servo de Deus e informar sobre o andamento do Processo, já que, como tem sido noticiado, os membros da Liga a colaborar nele não lhe têm dado tréguas. A pressa de o ver declarado Beato e, depois, Santo, pela Igreja, não lhes deixa muito tempo livre. Cremos que é exactamente o que lhe falta, porque Santo era ele quando partiu para o Pai. Todos sabemos que de santidade verdadeira foram os exemplos que nos legou da sua passagem por este mundo.
Monsenhor Cardoso deteve-se, mais longamente, no Outeiro de S. Miguel, onde conversou com o Assistente da Liga, o Senhor Pe Moiteiro, com o Senhor Pe Geada, com a Coordenadora Geral e alguns membros do Conselho Geral.
A seguir a um breve almoço convívio, fez uma visita relâmpago a algumas das Casas, onde ia respondendo a questões que lhe eram colocadas, pelas Irmãs, ansiosas, também elas, pela declaração pública da santidade do Fundador.
Juntamente com o Assistente Geral, Monsenhor Cardoso trabalhou, noite dentro, no avanço do Processo, já que os dias são demasiado curtos para tudo o que há para fazer.
Conhecedor, já a fundo, da Vida e Obra de D. João de Oliveira Matos, Monsenhor Cardoso fica em completo silêncio e intensa oração, diante do seu túmulo, por momentos que parecem voar.
Surpreende-o o facto de ver: “Jazer, aqui, em tão serena calma, quem teve, em vida, tanta nobreza de alma!”
Mas logo desperta daquela espécie de distracção e pensa: “Ressalte, embora, a humana fragilidade, mas é na alma que cresce a santidade. E essa, sim, voou para as alturas e só em espírito a acedem as criaturas”.
A humildade era uma das virtudes mais apreciadas e mais vividas pelo Senhor D. João.
Estamos certos que Monsenhor Cardoso solicitou do Bispo Auxiliar a ajuda de que precisa para concretizar o trabalho que tem em mãos. Quanto ele deseja contribuir para que a decisão final seja a manifestação exacta da vontade de Deus!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

"OREMUS"

Ó Deus, que estais sempre atento às necessidades de quantos Vos invocam, dignai-Vos escutar as preces daqueles que, afastados das preocupações temporais, se dedicam a momentos de séria, profunda e orante reflexão, durante os quais só têm em vista aferir as suas decisões com a vossa santíssima vontade. Isto Vos suplicamos, por intercessão do vosso Filho, que é Deus, convosco, na unidade do Espírito Santo. Amen.
Que Maria Santíssima e todos os santos padroeiros da Liga, a cuja intercessão recorremos, agora mais que nunca, formem uma cadeia que imprima uma força divina às preces que nós, em uníssono, dirigimos a Deus a Quem solicitamos um auxílio muito especial para os membros do Conselho, os elementos que, neste momento, mais responsabilidade têm na orientação desta Obra.