quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Encontros de Servos Externos e Simpatizantes

Conforme foi agendado, no início do ano pastoral, estão a decorrer os encontros de Servos Externos. Já se realizaram em Celorico, Lisboa e Outeiro de S. Miguel. Faltam os restantes.
Entretanto, em Roma, foi aprovado o Sumário, documento importante no processo de beatificação do Sr. D. João, que consta dos depoimentos facultados pelas testemunhas, para o efeito seleccionadas, por terem privado de perto com o Fundador, e, assim, serem fiéis no que afirmam a seu respeito. Ficámos muito felizes com a notícia, vinda do Sr Assistente Geral, que não pára, nem nos deixa um momento de descanso, para ver se temos, o mais depressa possível, oficializado aquilo que já sabemos ser verídico: a santidade do Sr. D. João.
A equipa vocacional não sabe muito bem que estratégias deve utilizar para que a Liga se renove em elementos humanos, já que os existentes se vão renovando interiormente, de acordo com as suas possibilidades, o que é importante, mas já não dispõem de grandes forças físicas, o que as limita no seu zêlo pela Obra. Para estes, fica uma palavra de alento: Olhem que é muito importante o vosso papel de adoradoras fervorosas do Santíssimo Sacramento, de participadoras na Eucaristia, de persistência e pontualidade nos actos comunitários.
Ai de alguns elementos mais jovens sem o vosso apoio espiritual! O que fariam? O que seriam?
Ah! Apresentaram, recentemente, uma ideia que até caiu bem nas comunidades: Organizar um grupo de jovens, rapazes e raparigas, já com alguma maturidade, trabalhar com eles, pedir-lhes sugestões, ajudá-los na sua formação por meio de encontros de reflexão, convívios, campos de férias. E... quem sabe, se daí não nascerão vocações?
Actualmente, as pessoas têm dificuldade em parar para reflectir. Se alguém as motivar, acabam por tomar gosto a este género de actividades e, se não se decidirem por uma vida de consagração a Deus, numa comunidade mais restrita, que sejam, pelo menos, cristãos responsáveis e exemplares na paróquia a que pertencem, colaborem com o seu pároco e "arrastem" outros que vivem numa espécie de "não te rales" que, no fundo, não agrada a Deus. Se não, atentemos nesta passagem bíblica: "Já que não és frio nem quente... "
Congratulamo-nos com as iniciativas dos que laboram mais no terreno. Coragem! Não desanimem! Se, pelo menos, um grão cair em boa terra, já valeu a pena o esforço!

domingo, 30 de setembro de 2007

FESTA DA LIGA - ADORAÇÃO

PENSAMOS QUE DEUS FOI LOUVADO...
No dia 28 se Setembro, teve início a parte mais geral da Festa da Liga dos Servos de Jesus. E uso esta expressão, porque, o que não se vê também é festa, mas mais trabalho de organização, preparação remota da parte dos responsáveis e, ao pormenor, levado a cabo pela comunidade onde a festa se realiza, o que permite que tudo se concretize e se conclua, com a "classificação" de um bom desempenho, a querer dizer que "estava tudo muito bem".
Entretanto, nas outras comunidades, vai-se pedindo a ajuda de Deus, para que tudo corra bem e que todos os trabalhos que se vão concretizando, em ordem a atingir o objectivo visado, sejam para a maior glória de Deus, à boa maneira inaciana, como o nosso Fundador gostava que fosse.
Assim, entre as 20 horas e as 22, a A25 foi testemunha de quantos membros da Liga por ali circulavam, rumo a Lagarinhos, para participarem na Adoração. O adro da igreja, num abrir e fechar de olhos, transformou-se num parque de estacionamento, no qual não faltaram os modernos arrumadores, embora completamente desinteressados, ou melhor, para ajudar os que precisavam e não por interesses materiais.
Dentro da igreja, repleta de fiéis, celebrava-se a Eucaristia. Que melhor início se poderia ter dado às actividades daquela noite?
Terminada a celebração, foi tempo para o pároco rezar com os seus paroquianos e com todos nós, os presentes, durante uma hora, diante de Jesus Sacramentado, solenemente exposto, após a qual, continuando presente e com igual entusiasmo, passou o leme ao Assistente da Liga, sob cuja orientação se cantou o Ofício de Leitura da festa do Corpo de Deus.
Seguiu-se a procissão do Santíssimo, da Igreja paroquial para a capela do Abrigo da Sagrada Família, muito bem organizada e muito participada pelas gentes da paróquia e pelos membros da Liga, que, com entusiasmo contagiante, intercalavam com cânticos eucarísticos, as preces ao Senhor dirigidas, pelo Assistente da Liga, preces de louvor, reparação, acção de graças e súplica.
Recebida a bênção do Santíssimo, os naturais de Lagarinhos regressaram aos seus lares e algumas Servas às suas comunidades, pois tinham de voltar, ou ainda durante a noite para o seu turno de adoração, ou no dia seguinte para a segunda parte da Festa.
PARABÉNS aos habitantes de Lagarinhos e ao seu Pároco!

À meia noite, foi a vez do grupo do Outeiro de São Miguel. O Senhor Padre Manuel Joaquim Geada Pinto, que ali se entregou, desde a primeira hora, nunca se sente dispensado desta adoração, ainda que, aparentemente, as condições de saúde já lhe justificassem a ausência. Mas... quem melhor pode transmitir o calor, do que quem viveu tão próximo da fogueira, e durante tanto tempo?
Força, Senhor Padre, continue a contagiar-nos com o seu fervor!...

Às 02:00h, foram as comunidades do Rochoso e da Cerdeira, as encarregadas de solenizar. O Senhor Padre Ângelo fez questão de se tornar "um como nós" e acompanhou-nos nos momentos mais fortes de oração. Agradecemos. Exemplos assim dão-nos força, e a coragem de não desistir...
Antes de continuar, eu quero confidenciar, aqui, um segredo aos sacerdotes da nossa diocese. Já muitas vezes me tinham perguntado por que não pedia a um senhor padre para orientar a nossa adoração. Sempre respondi que "Deus me livre de querer incomodar", pois sei que é uma hora um pouco difícil e parecia-me que não tinha esse direito. Acreditem que nunca duvidei da vossa generosidade, mas há sempre um domingo a seguir aos dias de festa, pois se celebra, de preferência, aos sábados. E quem não sabe o que é um domingo para o nosso clero diocesano, com tão poucos padres e tantas paróquias?
Edificaram-me, porém, podem crer. Esqueceram todo o trabalho que já tinham a seu cargo, para assumirem a responsabilidade de mais este. Não se recusaram a rezar connosco, pelas nossas intenções, que são, no fim de contas, as da diocese, as da Igreja.
Os nossos agradecimentos, especialmente ao Senhor Padre Luís Campos, que eu mal conhecia e para quem eu quase não existia. Assim mostrou que não se deixou induzir por simpatias, mas quis colaborar com a Liga no seu desejo de dar glória a Deus. Dispôs de algum do seu tempo para organizar estas duas horas de adoração, durante o qual e, mediante um fio condutor temático adequado - VOCAÇÃO/CHAMAMENTO - fez uma selecção de textos bíblicos e de cânticos, que foi alternando com as suas palavras, enquanto CANAL através do qual passa a palavra de Deus, que nos ajudaram a interiorizar e a reflectir. OBRIGADA, SENHOR PADRE, em nome de todos os que vivemos esses momentos tão ricos de conteúdo!
Não sei o que se passou a partir das 04:00. Mas já estava o grupo da Ruvina preparado para não deixar que a cadeia quebrasse e o Senhor Padre Martins a revestir-se de túnica, para ajudar. ÀS 06:00, seria a vez das comunidades da Guarda, das quais, alguns dos membros decidiram passar a noite inteira em oração.
Deus deve ter ficado contente connosco, e isso nos basta.

No dia 29, teve lugar a Eucaristia solene, presidida pelo Ex.mo e Rev.mo Senhor D. Manuel, bispo da Guarda e Superior da Liga, por vontade expressa do Senhor D. João, às 11:00, tendo como concelebrantes o Senhor D. António, bispo emérito desta diocese, e um grande número de sacerdotes. Este foi o ponto culminante do LOUVOR que esta Festa pretende dar a DEUS.
Após um almoço convívio simples, fez-se uma breve sessão, durante a qual foi apresentado o relatório das actividades realizadas na Liga, desde a última festa celebrada, que tinha sido em 2006.
Não podemos deixar de referir que, nesta festa, participa sempre um número considerável de servos externos, tão entusiasticamente como nós. Destacam-se, com alguma evidência, membros desse grupo que chegaram a fazer a experiência da vida comunitária e que, pelas mais variadas razões, após um estudo vocacional sério e responsável, decidiram abandonar, e enveredaram por outros caminhos, nos quais continuam a servir e a ser luz para muitos que com eles se cruzam.
Sentimos alegria por vermos que há algo que os une a nós, embora gastando-se noutras encruzilhadas da vida.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

BOLETIM nº16


quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Dia 15 de Agosto de 2007


Neste dia, a Liga dos Servos de Jesus tem sempre algo a comemorar. É dia da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, o que é razão suficiente para fazer festa. Também foi nesta data que, há quatro anos, acompanhámos a Ir Guilhermina ao cemitério da Guarda, onde o seu corpo, tão frágil e que foi habitação de uma alma tão grande e bela, repousa, após os múltiplos trabalhos e sofrimentos que, transformados em méritos, com ela foram para a morada que Deus já lhe tinha reservado desde toda a eternidade. Este foi um misto de sofrimento e alegria. Sofrimento porque a vimos partir da nossa companhia; alegria pela certeza de que ela ia gozar para junto de Deus, onde passaríamos a ter mais uma intercessora.
Este ano, porém, uma comemoração diferente, mas cheia de significado: a Liga prestou uma pequena homenagem ao Sr Cardeal D. José Saraiva Martins, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, na capela do Outeiro de S. Miguel, junto ao túmulo do Sr D. João de Oliveira Matos, cujo processo de Beatificação está em fase de conclusão, como todos sabem. Mais uma vez, a voz do Assistente da Liga, Rev Padre Moiteiro, lembrou a todos os presentes, por meio de uma súmula muito bem elaborada, como foram lançados os fundamentos desta Obra e o espírito que o Fundador quis incutir, logo desde o início, em cada um dos que optaram por nela servirem o Senhor.
A cerimónia foi simples: Interpretação da cantata "É preciso que Ele reine!", acompanhada ao órgão pelo seu autor, Rev Padre Geada Pinto; evocação do Senhor D. João, à laia de discurso, pelo Assistente da Liga; oferta de uma salva de prata, gravada, pela Coordenadora Geral das Servas Internas, Maria de Jesus Branca Marques; agradecimento, com palavras muito simples, pelo Senhor Cardeal Saraiva Martins e aprovação das palavras proferidas na evocação do Fundador, feita pelo Rev Padre Moiteiro. Notou-se que esta aprovação proveio de alguém já bem dentro dos assuntos abordados, já que, quem tem de ajuizar sobre o que quer que seja, deve fazer um estudo detalhado e aprofundado do assunto, com uma ajuda muito próxima da luz do Espírito Santo, ou arrisca-se a incorrer em decisões erradas.
E, porque foi também aniversário do funeral da Ir Guilhermina, que esteve presente todo o dia nas nossas súplicas e, particularmente, naquela cerimónia, pois foi ela que deu início ao processo de beatificação do Senhor D. João e pelo seu êxito trabalhou de alma e coração, aqui ficam umas palavras em sua memória, que lhe foram dirigidas num dos seus últimos aniversários neste vale de lágrimas, mais precisamente a 22/07/2002:
Ir Guilhermina:

Já passou mais uma festa
Da arrependida Madalena
Haverá mais como esta
A fé no-lo manifesta
Da maneira mais amena

Não se comparam as vidas
Pois não há comparação
Mas nas sendas percorridas
Com tão grande amor vividas
É semelhante a missão

Pois, assim é, pode crer
E nós bem apreciamos
Quem em tão “pobre” viver
Se torna rica a valer
Dos bens por que aspiramos

Não faz barulho o bem
Mas vê-se com nitidez
Lá está do céu a Mãe
E o seu Filho também
A registar o que fez

Isto é consolador...
Não vai negá-lo, pois não?
Se misturado com dor...
É o servo mais que o Senhor?!
E Ele foi à crucifixão!...
E estas, a ela dirigidas no dia do seu aniversário, depois de ter cessado as funções de Coordenadora Geral da Liga:
Nada...Senhor!

Perante o Tudo, sou nada,
Sou fraca, perante o Forte...
Vamos, porém, de mão dada
Nosso rumo é o mesmo norte

Trabalhei, rezei, cansei
Para teu reino dilatar
Alistei-me em tua grei
Em tudo Te quis amar

Membros de argila, talvez
Mas alma de diamante
O que este “todo” não fez,
Quantas vezes vacilante!

Mexe, remexe, Senhor,
Diz-me que valeu a pena.
Que tudo ao meu redor
Me faça sentir serena

Fiz o melhor que sabia,
Sinto uma grande paz.
Tive-Te sempre por guia:
Quem melhor do que Tu faz?

Reconhece o meu nada;
Perante Ti que és o tudo;
A missão não está acabada,:
Conta comigo, não mudo...


quarta-feira, 18 de julho de 2007

Retiro de Servos Internos

Está a decorrer, e prestes a terminar, o segundo retiro previsto no plano de actividades da Liga para 2007. Orientado pelo Rev. Assistente vai, sem dúvida, fazer brotar vocações missionárias do coração das participantes, que iam cheias de entusiasmo e já antes da data do início "importunavam" o Espírito Santo, para que permanecesse com elas nestes dias de oração e recolhimento. As que ficámos na comunidade, seguimos-lhes o exemplo e continuámos a rezar. Já que somos poucas, ao menos que sejamos santas.
O nosso santo Fundador bem clamava: "Eu não me preocupo com a quantidade, o que quero é qualidade!"
Como se sentirá ele, ao olhar para nós lá de cima? Imagino que bastante desconfortável. Mas vamos continuar a fazer esforço...
Que bom seria se nos encontrássemos todos no Céu e já sem aquelas "coisas" que são menos agradáveis!

domingo, 24 de junho de 2007

Boletim nº 15



Continuamos a precisar de muita oração, para que os nossos esforços façam frutificar o trabalho de quem tanto se empenha com o processo de Beatificação do Sr. D. João. Aliás, o empenho é mesmo de todos nós e não poderemos calar a voz da consciência, se cruzarmos os braços. Hoje, mais do que nunca, temos de tornar bem vivo o Carisma do Fundador. Que cada um se esforce por “espalhar à sua volta o bom odor de Cristo e de envidar esforços para que o lema da Liga “É preciso que Jesus reine!”, seja cada vez mais uma realidade.

sábado, 26 de maio de 2007

Mais um comentário...

Apraze-me reflectir, aqui, sobre uma citação, que já devo ter ouvido muitas vezes, e que todos conhecem, do Sr D. João de Oliveira Matos, sobre o que ele pensava do futuro da Liga: "espero que os recursos espirituais nunca vos faltem; se algum dia vos faltarem, Deus providenciará".
Eu acredito que o Fundador da Liga dos Servos de Jesus tivesse uma visão clara do futuro, pois era santo. Mas era muito optimista, como pode deduzir-se da leitura dos escritos que a ele se referem. Que Deus tenha o que ele "profetizou" em conta.
Que nós temos razões de queixa, não é bem verdade. Mas que, se não fosse a generosidade, espírito de sacrifício e de abnegação de alguns sacerdotes, que dão uns bons "abanões" ao seu comodismo e egoísmo, para pensarem no que faz falta aos outros; que, do escasso tempo livre que lhes resta, porventura para recuperarem de todos os cansaços e preocupações, dispõem para providenciar aos que nada teriam, se não fossem eles, ai! já andaríamos para aqui esquecidas...
Muita saúde e compensações espirituais para os que são mais generosos e que não falte também aos que estão a caminho, já que existem muitas maneiras de o ser.
E o Sr D. João, se assim o previu, também fará os possíveis para que se concretize. Quem sabe se não é ele que ajuda directamente os que trabalham para que assim seja? Ora, aí está. Pensemos nisso e continuemos a trabalhar para que a sua Beatificação seja uma realidade pública, como real foi a sua santidade neste mundo, tesouro escondido que ninguém lhe poderá roubar, nunca!...
O Senhor D. João tinha um tal amor à Eucaristia que, enquanto a saúde lho permitiu, a celebrava todos os dias. Já doente, celebrava como podia, na cadeira de rodas, com a porta do quarto, que dava para a capela, no Outeiro de S. Miguel, entreaberta. Depois de comungar, mantinha-se em acção de graças por longo tempo, e, quem o via, achava-o transfigurado, com um aspecto totalmente diferente do normal.
Reconhecia-lhe um tal valor que repetia, muitas vezes: "Nem todo o ouro do mundo pode pagar o valor de uma santa missa".
Assim se compreende que tenha implementado, e dinamizado tantos Congressos Eucarísticos, nos quais participou, com todo o fervor que lhe ia na alma e lhe era tão peculiar.
Nos escritos que se referem ao Sr. D. João, cita-se um desses Congressos, realizado nas Freixedas. Eu também participei nele, mas era garota, não o conhecia ainda, nem sonhava vir a fazer parte dos membros da Obra por ele fundada. Lembro-me que usei as "vestes" da Cruzada Eucarística e que participei na procissão do Santíssimo. Ao ver, agora, a informação de que o Sr. D. João, nas procissões, fitava a Sagrada Hóstia, como quem via Jesus vivo, sinto pena de não ter reparado nesse pormenor. Só que, se neste momento, entendo pouco destas coisas, nessa altura nem saberia muito bem o que andava a fazer.
O pároco deve ter-nos preparado para essa festa e ensaiado os cânticos. Seria o hino dos Congressos este que me lembro de termos cantado, ali, e em outros lugares?
Era assim:
Nós vemos brilhar a Luz
A Luz do céu, que nos guia
Nos encaminha e conduz
A Jesus Eucaristia
Coro
Corações puros, dizei
Almas crentes, exclamai:
Viva Jesus, nosso Rei
Viva Jesus, nosso Pai
Hossana, Jesus Bendito
Hossana, Deus e Senhor
Manancial infinito
De luz de graça e de amor
Se alguém se lembrar e me quiser responder... agradeço.

sábado, 12 de maio de 2007

Treze de Maio

À Virgem de Luz vestida! …


Virgem, Senhora de branco,
De Portugal tão querida:
Cobri com o vosso manto
Aqueles que lutam tanto,
No mar sombrio da vida!

Virgem, como o sol, brilhante,
Brilho que da alma vem:
Não nos deixeis um instante!
Possamos ir por diante,
Neste esforço, rumo ao bem.

Virgem, mãe dos portugueses,
Que em vosso peregrinar,
E tão repetidas vezes,
Muitas mais do que os seis meses,
Aqui quisestes rezar.

Virgem, de Fátima, Senhora,
Ouço cantar com fervor:
Protegei-nos, nesta hora,
Vos pedimos, sem demora,
Pelo vosso grande amor.

Virgem, ó Virgem e Mãe!
Vos queremos ser fiéis
E vossos filhos também;
Cada um o dever tem
De fazer o que quereis.

Virgem! Fica a gratidão,
Por nos terdes preferido;
Indignos, ora e então,
Pedimos vosso perdão:
Nem tudo foi bem cumprido!

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Notícias de Interesse

O senhor Assistente da Liga dos Servos de Jesus, Rev.do Padre Moiteiro Ramos, continua muito interessado em fazer avançar o processo de Beatificação do Senhor D. João. Nisso, e não só, é exemplo para todos os que já são servos há bem mais tempo do que ele. Já deu uns largos passos, não só a nível de documentos escritos, mas até em ordem a encontrar comprovativos científicos para a cura, que se julga milagrosa, de uma doente.
Não devemos trabalhar todos, com o mesmo denodo, para este fim?
Peçamos muitas graças ao Servo de Deus, estejamos atentos e vejamos quantas nos são concedidas. Publiquemo-las. Demos a conhecer mais e mais a sua santidade que cada vez menos pessoas, ainda a pelejar neste vale de lágrimas, tiveram a dita de observar directamente.
Se não nos for possível vê-lo nos altares, já que, como muitos afirmam, tal nunca foi sua vontade, que não seja por nossa negligência ou apatia. Se ele foi sempre tão humilde e a humildade é a verdade, Deus há-de permitir que a verdade da santidade de tão virtuosa vida se torne pública, isto é, que seja reconhecida pelas entidades eclesiásticas competentes.
Assim sendo, surgirão muitos seguidores da sua vida e virtudes e a Obra por ele fundada tornar-se-á próspera para cooperar mais e mais na dilatação do reinado de Cristo, tal como era seu ardente desejo.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Comentário...

Afinal, o encontro no Outeiro foi bom e enriquecedor, de acordo com os comentários que se foram ouvindo. Houve momentos ricos de oração, de convívio... O que importa é ter bom espírito e vontade de aproveitar as oportunidades que Deus nos dá. Até da parte que se esperava mais recreativa, se tiraram lições que podem ajudar a melhor viver o carisma da Liga. De facto, os exemplos que nos são transmitidos por aqueles que são feitos do mesmo barro que nós, podem ser muito positivos, pois levam-nos a reflectir e a concluir que, se eles conseguiram, também nós poderemos atingir os mesmos objectivos.
Continuem a realizar encontros deste teor e verão como a "fogueira" recebe achas que não a deixarão extinguir-se.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Mais notícias...


Dia 1 de Maio, o célebre 1º de Maio, dia de revolução. Também na Liga se celebrou um dia de "revolução" espiritual. Todos os membros, aos quais foi possível interromper as suas tarefas, rumaram ao Outeiro de S. Miguel, para, ali, mais próximos do Fundador, já que, nessas paragens, ele ofereceu muitas das energias físicas que o Senhor se dignou conceder-lhe, ao Deus que tudo dá, mesmo a alegria de Lhe podermos devolver o que nos doou gratuitamente, para um dia de reflexão.

É preciso renovar energias, pois o trabalho urge e não há tempo a perder.

Tiveram a alegria da presença do Senhor D. António dos Santos que, ao mesmo tempo que veio celebrar com o Senhor Padre Moiteiro o dia de acção de graças pelos seus 25 anos de Sacerdócio, ao serviço da Igreja na diocese, aproveitou para reflectir connosco, o que costuma dar-lhe um certo prazer, segundo nos parece e ele afirma ser verdade.

Que venha muitas vezes, Senhor D. António! É sinal que a saúde o não impede de o fazer e que nós ainda temos quem se reuna connosco.

Para o Senhor Padre Moiteiro, auguramos uma vida de apostolado fecundo, um campo vasto e pleno de êxito no seu trabalho como Assistente da Liga dos Servos de Jesus. Que ao menos Deus lhe conceda a graça de ter com quem continuar a exercer este múnus, pois não se vislumbram vocações numerosas. Que sejam boas as poucas que nos restam e Deus se digne cumprir em nós a sua Santíssima vontade, quanto ao futuro desta Obra, "menina dos olhos" do seu Fundador, D. João de Oliveira Matos.

domingo, 29 de abril de 2007

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Boletim Informativo de Abril 2007

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terça-feira, 24 de abril de 2007

História de um tronco de árvore...

REFLEXÕES...

Deita fora essa etiqueta
Que te faz parecer um santo
Não aconteça, entretanto,
Que não esteja correcta.

Abre-te à realidade
"Bem te quer, quem te avisa"...
Espalha a suave brisa,
Que indicia santidade.

Se esse é o teu tronco, afinal,
Aceita-o tal qual é;
Não suprimas nem um pé,
Poderia ser fatal...

Verias os teus irmãos
Na outra margem, felizes,
Sem ouvirem o que dizes,
Nem poderem dar-te as mãos.

Quanto a seres tronco robusto,
Belo e já sem adereço,
Não digas: "tudo mereço
Que torne templo vetusto".

Pensar que nada é teu,
Tudo de Deus recebeste,
Que és um tronco agreste,
Ainda que sem labéu...

Sonhaste ser importante,
Mesa de altar, ou de Cruz?
Basta-te ser chama e luz,
Que conforta o caminhante.

E cinza serás, por fim:
Acontece a todo o crente,
Que se dá completamente
E se entrega todo a Mim.

Dar assim tudo, parece
Algo que não tem sentido;
Mas o prémio adquirido
É eterno, permanece...

PRECE

Senhor, que és meu amigo
Não me esqueças, eu Te peço,
Escuta o que te digo:
Tu és meu, por qualquer preço.

Custa-me fazer promessas,
Reconheço que sou fraco;
E em matéria como estas,
Não defendo, nem ataco.

Olha para esta família,
Tão exausta e tão sem nexo;
Já não avista vigília,
Que a livre do que é perverso.

Senhor, Tu que sabes tudo,
Também sabes que é possível,
Haver milagres, contudo,
Só em Ti, Deus Invisível!

Faz que tenhamos esperança,
Num futuro que é só teu;
E como a qualquer criança,
Dá-nos um lugar no céu.

Semana de Oração pelas Vocações 22-29/04/2007


Jesus disse: Vem e segue-Me...